sexta-feira, 27 de novembro de 2015

http://portalmacicodebaturite.blogspot.com.br/2015/11/presidente-eleito-da-subseccao-do.html

De acordo com a Polícia, elas integrariam uma quadrilha que portava armas e drogas. Três PMs ainda foram atingidos

Objetos apreendidos pela polícia na residência onde o grupo estaria abrigado
 Uma operação policial realizada pela Polícia Militar (PM) em Redenção(na Serra de Baturité) na madrugada desta sexta-feira, 27, resultou em um tiroteio que vitimou cinco suspeitos de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas, de roubos e homicídios. Três dos seis policiais que estavam na ação foram baleados.

De acordo com o capitão Ferreira, da PM de Redenção, a Polícia recebeu informações de que uma quadrilha tinha esconderijo em uma casa no distrito de Antônio Diogo. Chegando lá, ainda conforme o relato, a polícia foi recebida à bala pelos criminosos. Quatro homens e uma mulher que integrariam o grupo acabaram sendo mortas.

 Os três PMs atingidos não correm risco de morte, segundo o capitão. Os tiros atingiram o colete à prova de bala de dois deles e as nádegas do outro. Na casa, a polícia apreendeu dois revólveres, uma pistola, três armas longas — dentre elas, uma escopeta calibre 12 arsenal —, munição, pólvora e drogas.

De acordo com o delgado Ricardo Gonçalves, da Delegacia Distrital de Baturité, a quadrilha já era conhecida da Polícia Civil. Dentre os integrantes do grupo está um homem conhecido como Praiano, suspeito de ter praticado diversos homicídios e de ter participado de uma ataque à bala ao destacamento de Antônio Diogo ainda nesta semana. Os demais integrantes do grupo não haviam sido identificados ainda.


Presidente eleito da Subsecção do Maciço de Baturité promete cursos de capacitação


felipe augusto_macico do baturitéO advogado Felipe Augusto Barbosa Pinheiro foi eleito presidente da Subsecção do Maciço de Baturité para o triênio 2016-2018. Barbosa afirma que a eleição foi pacífica na região, e aconteceu pautada na ética, no respeito e na urbanidade. Criada em setembro deste ano, a Subsecção atende os advogados e advogadas dos municípios de Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Pacoti, Palmácia e Redenção.

O presidente eleito disse que contará com o apoio da Seccional cearense para oferecer cursos de capacitação e atualização jurídica para os advogados e advogadas da região.  Segundo ele, é fundamental essa parceria, pois garante a interiorização da advocacia no Estado e auxilia o advogado no exercício do seu mister. “Agradeço a confiança dos advogados que nos confiaram 100% dos votos. Nossa gestão aproximará a Ordem da sociedade, participando ativamente de discussões importantes para a região e defendendo incansavelmente as prerrogativas dos advogados, com a criação de um centro de apoio ao advogado na região”.

domingo, 22 de novembro de 2015

A cientista Marcela Alves deverá ter placas fixadas em sua homenagem nas escolas de Aratuba

A Câmara Municipal de Aratuba, Maciço de Baturité, no Ceará, aprovou por unanimidade um requerimento de autoria da vereadora Aila Santana (PR), que indica ao prefeito da cidade a fixação de placas nas Escolas da Rede Municipal homenageando a aratubense MARCELA ALVES, a primeira mulher brasileira na história aceita para o curso de verão do instituto de ciência em da Universidade de Bentley, em Massachusetts no ano de 2014.  

A jovem cientista Marcela Alves, até o segundo grau estudou em escola pública na cidade de Aratuba, em seguida se formou em Ciências da Computação pela Faculdade Farias Brito, em Fortaleza, Marcela desde de pequena superou os desafios da pobreza na cidade de Aratuba, no interior do Ceará. Sozinha, aprendeu a falar inglês e conseguiu chegar aos Estados Unidos com reconhecimento.

Desde criança, Marcela estudava muito, apesar das limitações no início. “Quando ela nasceu, sua família morava num sítio. [Quando ela cresceu], ainda não tinha escola lá. Foi com a centenária Albertina Farias que a ilustre Marcela Alves aprendeu as primeiras letras, ele ia para a capela aonde Dona Albertina reunia as crianças carentes montada em um jumento ou na garupa da bicicleta de seu irmão. Foi lá onde tudo começou. Marcela disse recentemente em entrevista na rádio Verdes Mares que quando estava nos Estados Unidos, lembrava de tudo isso.

Na adolescência, Marcela passou a estudar inglês por conta própria. “Como eu gostei muito de estudar, eu decidi estudar inglês em casa, sozinha, sem ninguém para treinar comigo. Eu tinha noção das regras de inglês, mas eu não sabia a pronúncia das palavras direito porque eu não tinha ninguém para conversar comigo”, explica.


Vereadora Aila Santana
Segundo a parlamentar Aila Santana, que também é professora, o atendimento deste requerimento faz justiça a esta ilustre filha de Aratuba, uma estudante dedicada que superou todas as dificuldades que a pobreza causa a um ser humano e se tornou referência internacional no universo da educação. “É importante destacar que a referida homenagem vai incentivar os estudantes de Aratuba a trilharem o caminho do sucesso que Marcela percorreu até se tornar uma vencedora”, acrescentou.  

Depois de aprovado, o requerimento segue para despacho do poder executivo em Aratuba.

Estudante supera pobreza no Ceará e ganha reconhecimento nos EUA; ouça entrevista

Marcela Alves e o cientista Stephen Wolfram. Foto: Reprodução
Marcela Alves e o cientista Stephen Wolfram. Foto: Reprodução
O jornalista Evandro Nogueira recebeu neste sábado (14), no programa Sábado Show, a jovem cientista Marcela Alves. Formada em Ciências da Computação pela Faculdade Farias Brito, em Fortaleza, Marcela superou desafios desde pequena na cidade de Aratuba, no interior do Ceará. Sozinha, aprendeu a falar inglês e conseguiu chegar aos Estados Unidos com reconhecimento.
Desde criança, Marcela estudava muito, apesar das limitações no início. “Quando eu nasci, minha família morava num sítio. [Quando cresci], ainda não tinha escola lá. O pessoal se organizava e a gente ia ter aula numa capelinha. A gente ia de bicicleta ou de jumento para a aula. Foi lá onde tudo começou. E eu relembrei disso quando eu estava nos Estados Unidos. E só passava esse filme pela minha cabeça: ‘como eu saí daquela escola pequena e consegui chegar na Escola de Verão em Massachusetts?'”, relembra a estudante, emocionada.
Na adolescência, Marcela passou a estudar inglês por conta própria. “Como eu gostei muito de estudar, eu decidi estudar inglês em casa, sozinha, sem ninguém para treinar comigo. Eu tinha noção das regras de inglês, mas eu não sabia a pronúncia das palavras direito porque eu não tinha ninguém para conversar comigo”, explica.
Ouça entrevista na íntegra:


E isso foi decisivo quando marcela viajou para os Estados Unidos, por meio do programa Ciências Sem Fronteiras. “Durante a faculdade, aconteceu de eu viajar para os Estados Unidos. Não sabia nem o que era check-in e check-out e eu tive que fazer uma conexão no México durante a viagem. Quando eu cheguei lá, perdi meu passaporte e a minha passagem de avião”, conta Marcela, que demorou mais de um dia para chegar em seu destino.
Lá, a estudante começou a participar de um grupo de estudos em Cosmologia e Astrofísica e estudou processamento de imagens. Ao apresentar um projeto ao Wolfram Science, os pesquisadores se surpreenderam com o resultado e ela foi selecionada para a Escola de Verão da Universidade de Bentley, em Massachusetts, que seleciona somente 50 nomes em todo mundo. “Na computação, existe uma parte que se chama processamento de imagens, como os do Instagram. Aqueles filtros são todos deprocessamento de imagens. Só que os cientistas da computação faz um processamento para pegar outras informações. Eu peguei a teoria dos autômatos dos celulares e tentei reproduzir esses filtros para ver se eles são mais eficientes. Eu consegui reproduzir esses filtros de uma maneira muito mais eficiente e com uma porcentagem de semelhança muito grande. E quando eu mostrei para o cientista Stephen Wolfram, ele ficou muito encantado”, sintetiza.
Marcela se tornou, assim, a primeira mulher brasileira na história aceita para o curso de verão do instituto de ciência em 2014. Atualmente, Marcela trabalha desenvolvendo um aplicativo móvel de educação à distância para pessoas com necessidades especiais num projeto financiado pela empresa Dell.

CINCO HOSPEDAGENS INTERESSANTES EM GUARAMIRANGA

Já falamos aqui de lugares imperdíveis em Jericoacoara para aqueles que não dispensam uma boa praia e sol escaldante.
Mas nem só de praia vive o cearense e a serra de Guaramiranga acaba sendo uma alternativa bem acessível para quem quer fugir um pouco do calor do Estado. E para aproveitar tudo com muito conforto, separamos cinco acomodações interessantíssimas para se hospedar por lá. Tome nota!
Hotel Montenegro
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Com 12 apartamentos, o Hotel Montenegro é ao mesmo tempo clássico e moderno. Ele é localizado bem no coração de Guaramiranga, garantindo acesso fácil à Praça do Teatro Rachel de Queiroz e a dois dos melhores restaurantes da cidade, Basílico e Confraria de Guaramiranga.
Cedros Pousada
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Acomodações aconchegantes, contato com a natureza, clima super-reservado: a Cedros Pousada é ideal para casais e famílias. Assim como o Montenegro, ela também é uma ótima pedida para quem quer aproveitar o melhor de Guaramiranga, pois fica no centro da cidade, a 200 m da Praça Principal, perto do Teatro Rachel de Queiroz, do Centro de Artesanato, do Parque das Trilhas, do Pesqueiro, dos Restaurantes e das Lojas.
Vale das Nuvens
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O nome já diz tudo: o Hotel Vale das Nuvens é localizado no topo de uma montanha, a 870 m do nível do mar, proporcionando uma das melhores vistas da cidade, que fica a 2,5 km. O local é charmoso, elegante e bastante sofisticado, ideal para quem quer aproveitar o melhor da serra com muito estilo
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Cabanas da Serra
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Essa é para quem adora o clima frio de Guaramiranga. Localizada em um dos pontos mais altos da cidade, ao nível da serra, a pousada registra temperaturas entre 16°C e 23°C. São 10 km de distância do Centro de Guaramiranga até a Cabanas da Serra, através da estrada Guaramiranga – Pernambuquinho.
Chalé Nosso Sítio
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O diferencial aqui é a biodiversidade. Localizado na Serra de Guaramiranga, na cidade de Pacoti, com uma altitude em torno de 800 m acima do nível do mar, o Chalé Nosso Sítio usa uma extensa área verde de 150 ha. São 6 km entre Pacoti e a cidade de Guaramiranga, o que confere tranquilidade ímpar ao local. São mais de dez opções de Chalés e Apartamentos para o turista escolher, com garantia de muita privacidade, já que a distância mínima que separa cada acomodação é de 30 m.
Por Clara de Castro

Homem que escapou de ataque ao Bataclan é sobrevivente do 11 de Setembro

Um norte-americano que escapou do ataque terrorista à casa de shows Bataclan, em Paris, no dia 13 de novembro, é também um sobrevivente do 11 de Setembro, em Nova York (EUA).
O homem se chama Matthew e tem 36 anos. Ele levou um tiro na perna na sexta-feira (13) e fingiu estar morto durante o ataque. Homens armados entraram no Bataclan atirando no momento em que a banda Eagles of Death Metal fazia um show. 
Enquanto os atiradores recarregavam suas armas, ele conseguiu se esconder.
"Eu me movi para frente centímetro por centímetro. Em um momento, eu vi que a saída estava ao alcance de um braço", disse o homem.
Um jornalista do jornal francês "Le Monde" e um outro homem encontraram Matthew.
"Estava me fingindo de morto. Quando senti alguém me puxando pelos braços, nem olhei para cima. Eu disse, pelo menos na minha cabeça: Eu te amo, meu anjo."
O jornalista Daniel Psenny estava em seu apartamento, de onde gravava imagens das pessoas saindo desesperadas do local, e conseguiu colocar Matthew em segurança, mas também foi atingido por um dos tiros ao fazer isso.
"Tive o reflexo humano de não deixar alguém morrer na minha frente, mas foram as circunstâncias que permitiram isso", ele disse.

Sobrevivente do 11 de Setembro

Esta é a segunda vez que Matthew escapa de um incidente tão brutal. Em 2001, ele estava na rua do World Trade Center em Nova York quando um avião da United Airlines bateu em uma das Torres Gêmeas.
Matthew estava a caminho de uma reunião de trabalho.
"Eu corri por meia Manhattan, mas o que passei no Bataclan foi mil vezes pior", ele diz. Ao menos 89 pessoas foram mortas ali pelos terroristas. Os atentados em Paris fizeram 130 mortos e deixaram mais de 350 feridos.
Matthew ficou com o jornalista Psenny em seu apartamento por horas até que a polícia autorizasse os vizinhos da casa de shows a saírem. Os dois, feridos, foram levados de ambulância até o hospital George Pompidou.
A mulher de Matthew teria ido ao show com ele, mas o casal não conseguiu contratar uma babá para aquela noite.
Assim que estiverem recuperados, Matthew e seu salvador já prometeram que se encontrarão para fazer um brinde à vida.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Convite para a Reunião em Batinbal Aracoiaba

Atenção Amanhã dia 14 de Novembro haverá reunião da associação dos moradores do sítio Batimbal

local: capela menino Jesus de praga as

Horario: 19 horas

Contamos com a presença de todos.

Mensagem enviada Por: Antonia Silva







Mudanças climáticas podem levar mais de 100 milhões de pessoas à pobreza, aponta Banco Mundial

Nordeste do Brasil é citado como área em risco em novo relatório. Períodos prolongados de seca extrema podem provocar impactos devastadores na produção agrícola na região.
Nordeste do Brasil deve enfrentar períodos prolongados de extremas de seca e expansão das zonas áridas devido ao recrudescimento das mudanças climáticas. Foto: WikiCommons / Flickr / Maria Hsu
Nordeste do Brasil deve enfrentar períodos prolongados de extremas de seca e expansão das zonas áridas devido ao recrudescimento das mudanças climáticas. Foto: WikiCommons / Flickr / Maria Hsu
As mudanças climáticas e seus desdobramentos, como os desastres naturais, as perdas de safras e a propagação de doenças, podem deixar mais de 100 milhões de pessoas na pobreza até 2030, destacou o Banco Mundial neste domingo (8). Em novo relatório, a organização avaliou as relações entre a miséria e as transformações do clima. Situações e iniciativas brasileiras foram mencionadas na pesquisa.
De acordo com a agência, até 2030, as mudanças climáticas podem provocar perdas de até 5% na produção da agricultura. Esse valor pode chegar a 30%, até 2080. Os preços dos alimentos também serão afetados. Na África, por exemplo, poderá ser registrado um aumento de até 12%, até 2030, e 70%, até 2080. Também é esperada uma maior incidência de doenças como malária, diarreia e nanismo.
De acordo com o levantamento, os mais pobres são os mais suscetíveis e enfrentam um alto risco quanto aos choques associados ao clima, como a queda no volume de chuvas, ondas de calor e enchentes. “A mudança climática atinge os mais pobres da forma mais dura e nosso desafio agora é proteger dezenas de milhões de pessoas de caírem na extrema pobreza”, afirmou o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.
Para o dirigente, a erradicação da pobreza, que é o eixo da nova agenda global adotada pelos Estados-membros em setembro, só será possível se medidas inteligentes forem tomadas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. A publicação do relatório antecede o encontro das Conferências das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), que acontece ao final de novembro, em Paris.
O relatório aponta que o nordeste do Brasil é uma das regiões da América Latina em risco de enfrentar períodos extremos de seca, além de uma expansão das zonas áridas, o que pode provocar escassez de água e afetar a produção de pequenos agricultores.
No entanto, instrumentos eficazes ajudam a reverter esse quadro negativo. É o caso do Cadastro Único, sistema de registro para a transferência de benefícios como o Bolsa Família, elogiado pelo relatório por possibilitar um rastreamento eficaz das populações que precisam de assistência e são vulneráveis a choques econômicos e desastres, como enchentes. Outros programas, como o Bolsa Floresta e o Terra Legal, também foram destaque por associarem distribuição de benefícios (em dinheiro ou em outras formas) a exigências que reduzem o desmatamento.
 Fonte: ONUBR

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Aos 24 anos, jovem cearense já fez pesquisas para Nasa e luta pela inclusão das mulheres na Ciência

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
O nome é Marcela Alves, de 24 anos. A jovem, natural de Aratuba, na Serra de Baturité, no Ceará, já nascera próxima às estrelas do céu e com uma curiosidade: entendê-las. Em sua trajetória, Marcela fez pesquisas financiadas pela Nasa, na Arizona State University, e ganhou um concurso da ONU, além de ter conquistado um prêmio de menção honrosa numa competição mundial da Google ao criar, junto à equipe da Empowerit, uma plataforma para ajudar mulheres empreendedoras.
Seu primeiro contato com a ciência foi desde muito cedo, quando começou a estudar matemática na escola e ler sobre a vida dos cientistas. A curiosidade da jovem também surgiu com as estrelas que conseguia ver do céu de Aratuba. “Para fugir um pouco dos problemas que minha família enfrentava por causa das dificuldades, gostava de ficar olhando para o céu. O céu de Aratuba é muito bonito. Desde criança eu queria entender aquele céu”, conta Marcela, que tinha cinco irmãos, uma mãe dona de casa e um pai agricultor.
Durante a infância e adolescência em Aratuba, a jovem foi medalhista nas olimpíadas de astronomia e matemática, o que trouxe a ela, em 2005, a chance de participar de um curso de verão no Departamento de pós Graduação em Matemática da Universidade Federal do Ceará. “Desde a minha adolescência, eu trabalhei em projetos como ‘Clube da Árvore’, que incentivava as escolas brasileiras a preservarem o meio ambiente; ‘Projeto Amigos da Leitura”, ideia de incentivo à leitura; grupos de teatro; grupo de percussão e grêmio estudantil”, pontua Marcela. Ela residiu em Aratuba até ganhar uma bolsa integral do ProUni e se mudar para Fortaleza.
Pesquisa científica auxiliou estudante a superar desafios
Durante a faculdade, Marcela participou de dois projetos de iniciação científica. “Fui estagiária de desenvolvimento de software no Microsoft Innovation Center Fortaleza e no Instituto Atlântico“, revela. Em 2013, sua história começou a ganhar destaque.
O período de seu intercâmbio nos Estados Unidos, por meio do programa “Ciências Sem Fronteiras”, foi proveitoso para a estudante. Lá, ela ajudou a fundar o Brazilian Club por causa das dificuldades com a língua inglesa. “Brazilian Club era um clube universitário registrado para ajudar os brasileiros que estavam indo para a Arizona State University com informações e dicas para ajudar os alunos a encontrar estágio, promover eventos de divulgação na nossa cultura e divulgação das pesquisas que são desenvolvidas por brasileiros dentro da ASU”, explica Marcela, formada em Ciências da Computação pela Faculdade Farias Brito.
Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
A carreira da jovem cientista tava apenas começando. Marcela participou de um projeto de pesquisa patrocinado pela Nasa, na Universidade do Arizona, chamado “Cosmology and Astrophysics Research with the Hubble Space Telescope“, em que a comunidade acadêmica estuda as dados coletados pelo telescópio Hubble.
Em seguida, a estudante começou a participar de um grupo de estudos em Cosmologia e Astrofísica e estudou processamento de imagens. Ao apresentar um projeto ao Wolfram Science, os pesquisadores acharam interessante e a estudante foi selecionada para a Escola de Verão da Universidade de Bentley, em Massachusetts, se tornando a primeira mulher brasileira na história aceita para o curso de verão do instituto de ciência.

A mulher cientista ainda se encontra em menor número em relação aos homens, mas a jovem acredita que isso pode mudar. “Eu quero deixar a mensagem de que sim, nós podemos ser o que quisermos. Passei por situações muito tristes até mesmo dentro da minha família. Tem sido uma luta sofrida. Quero que as minhas amigas saibam que elas não estão sozinhas, muito anjos aparecem pelo caminho e nos ajudam a chegar nos nossos objetivos. As mulheres fizeram coisas maravilhosas para a Ciência e vão continuar fazendo”, conclui.
Atualmente, Marcela Alves é participante do projeto “Youth and Trade” da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa contribuir para a emancipação econômica em países menos desenvolvidos e é desenvolvedora de software no Instituto de Projetos e Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (IEPRO), onde trabalha com um aplicativo móvel de educação à distância para pessoas com necessidades especiais num projeto financiado pela empresa Dell.

Fonte; Rádio Verdes Mares

Enceramento do prazo de inscrição no Seminário Internacional

A Incubadora Tecnológica de Economia Solidária (INTESOL) reforça que o prazo para a inscrição no evento “SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO E ECONOMIA SOLIDÁRIA NOS PAÍSES LUSÓFONOS E DA INTEGRAÇÃO SUL-SUL”, encerra-se na próxima terça-feira, dia 17/11/2015


terça-feira, 10 de novembro de 2015

A obscura ameaça de privatização das águas

Açude de Orós (CE), um dos mais tradicionais do país. Se legislação for alterada, empresas concessionárias poderão deixar de abastecer populações humanas, e transferir reserva para agronegócio. Em vez de direito humano, água passa a ser mercadoria como outra qualquerAçude de Orós (CE), um dos mais tradicionais do país. Empresas concessionárias poderão deixar de abastecer populações e vender “sua” água para agronegócio












Por meio de manobra, sem nenhum debate com a sociedade, mega-grupos empresariais buscam brecha na legislação que lhes permita controlar fontes hídricas brasileiras. Veja como agem e quais as possíveis consequências
Por Roberto Malvezzi (Gogó)
Esses dias fui entrevistado pela Folha de São Paulo sobre uma nova investida da Agência Nacional de Águas para a criação do “mercado de outorga de águas”. O assunto é antigo e, vez em quando, se mexe no túmulo.
A proposta vem do Banco Mundial e FMI para a criação do mercado de águas como a melhor forma de gerir a crescente crise hídrica global. Como no Brasil a água é um bem da União (Constituição de 1988) ou um bem público (conforme a lei 9.433/97), ela não pode ser privatizada, nem mercantilizada.
Acontece que há tempos o grupo que representa o pensamento dessas instituições internacionais no Brasil – e das multinacionais da água — busca brechas na lei para criar o mercado de águas, pelo mecanismo de compra e venda de outorgas. Já que a água não pode ser um bem privado, então busca-se criar o mercado das outorgas (quantidades de água concedidas pelo Estado a um determinado usuário), para que possam ser vendidas de um usuário para outro.
Hoje, o mercado de outorgas é impossível. Quando um usuário que obteve uma outorga não utiliza a água demandada, ela volta ao poder do Estado. Não pode ser transferida para outro usuário, muito menos ser vendida. A finalidade é óbvia: evitar que se crie especulação financeira em torno de um bem público e essencial, evitando a compra e venda de reservas de água.
A lei já tem uma aberração, que é a outorga preventiva. Uma empresa pode reservar para si um determinado volume de água até que seu empreendimento possa ser implantado. Essa outorga preventiva pode ser renovada mesmo quando o prazo expirou sem que nenhuma gota d’água tenha sido utilizada.
Onde o mercado de águas – sob todas as formas – foi criado o fracasso foi mortal, literalmente. Na Bolívia gerou a guerra da água, na França, depois de alguns anos, o serviço voltou ao controle público. Assim em tantas partes do mundo. Mas o Brasil é tardio e colonizado. Muitos de nossos agentes públicos também o são.
Pela nossa legislação existe uma ética no uso da água, isto é, em caso de escassez a prioridade é o abastecimento humano e a dessedentação dos animais. Portanto, prioridades como essas, estabelecidas em lei, não podem ser substituídas pelo mercado. Em momentos críticos como esse, exige-se intervenção do Estado através do organismo competente para determinar a prevalência das prioridades sobre os demais usos.
Porém, se as regras forem mudadas para que passe a prevalecer o mercado, uma empresa de abastecimento de água, para ganhar dinheiro, poderá vender sua outorga — total ou parcialmente — para outra companhia: de irrigação, por exemplo. Nesse caso, sacrificaria as pessoas em função do lucro e da empresa que pode pagar mais pela água.
Portanto, não é só uma questão legal. É, antes de tudo, ética, humanitária e protetora dos direitos dos animais.  A proposta inverte a ordem natural e dos valores, colocando o mercado como senhor absoluto da situação, exatamente em momentos de escassez gritante.
É sintomático que essas observações feitas à Folha de São Paulo não tenham sido publicadas. Apareceram apenas as vozes dos defensores do mercado de águas

INTESOL realiza Seminário Científico em Desenvolvimento e Economia Solidária nos países Lusófonos e da Integração Sul-Sul

O Seminário Científico em Desenvolvimento e Economia Solidária nos países Lusófonos e da Integração Sul-Sul, é um evento da UNILAB que responde a uma demanda da Incubadora Tecnológica de Economia Solidária (INTESOL), alinhado ao Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Popular, Microfinanças e Economia Solidária. Seu objetivo principal é buscar contribuir na disseminação e publicação de informações, conhecimentos, estudos, pesquisas e práticas a respeito do desenvolvimento e economia solidária nos países lusófonos e da integração sul-sul.

Sua principal proposta é ser um espaço de integração dos participantes, parceiros, via palestras, apresentação de trabalhos científicos, rodas de conversas, entrega de prêmios, relatos e apresentações de experiências nacionais e internacionais, animado pelas rodas de culturas artísticas, gastronômica e de comercialização. Refere-se, portanto, a um momento muito rico e oportuno de produção de conhecimento, troca de experiências e vivências e aprendizado.

O processo, produto e metodologias do evento dará visibilidade à execução das políticas de desenvolvimento e da economia solidária e suas inter-relações com o desenvolvimento dos territórios, destacando a contribuição aos países lusófonos e da integração sul-sul. Além desses benefícios, o Seminário Científico em Desenvolvimento e Economia Solidária nos Países Lusófonos e da Integração Sul-Sul evidenciará o papel das universidades públicas em relação à contribuição para implantação das políticas de desenvolvimento territorial e economia solidária e sua interseção com o ensino, a pesquisa e a extensão, enfatizando o importante papel da Rede de Instituições Públicas do Ensino Superior (RIPES), coordenada pela UNILAB, através da Pró-reitoria de Assuntos Institucionais (PROINST).

Nessa perspectiva, a produção e trocas de conhecimentos e saberes será importante para os encaminhamentos da proposta de criação da Rede Lusófona de Desenvolvimento e Economia Solidária que integrará, inicialmente, os países convidados – Cabo Verde, Guiné Bissau, Angola, Moçambique, Portugal e Brasil. Isto significará um salto qualitativo para a sociedade brasileira, especialmente, o maciço de Baturité e, internacionalmente, diversos países da África, já que buscará integrá-los às práticas de desenvolvimento.

Assim, é com imenso prazer que convidamos V. Sas. a participarem desse auspicioso evento, promovido pela INTESOL/UNILAB, para o qual disponibilizamos 300 vagas distribuídas por categoria de participação, como segue: 70 para estudantes de graduação e especialistas; 30 para estudantes de pós-graduação; 70 para profissionais; 30 para instituições de caráter territorial; 30 para as redes de desenvolvimento e economia solidária e 70 para os empreendimentos vinculados em redes.





Atenciosamente,
Profa. Clébia Mardônia Freitas Silva
Coordenadora INTESOL
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