sábado, 30 de janeiro de 2016

Carnaval das Águas de Banabuiú receberá até 60 mil foliões em 2016

A cidade de Banabuiú, na região do Sertão Central no Estado é a opção mais procurada pelos foliões das cidades circunvizinhas, segundo estudos feitos pela Mix Produções e Eventos, dos sócios André Nascimento e Luiz Neto, organizadores responsáveis pela edição do Carnaval das Águas 2016. O tradicional carnaval espera receber cerca de 60 mil turistas durante o período. O evento tem o apoio da Prefeitura Municipal.



O açude Arrojado Lisboa é o atrativo para moradores e turistas de todo o Ceará. Como destino, para brincar e aproveitar o que a cidade oferece neste período carnavalesco, além da programação com atrações nacionais, que deve atrair o público. O "Carnaval das Águas" é tradição na cidade desde 1995 e considerado o maior carnaval do Sertão Cearense.

Nascimento ainda informou que apesar do baixo volume de água do Açude Arrojado Lisboa, o Carnaval das Águas também será mantido, com recursos exclusivamente da iniciativa privada. Assim como a festa da arena na avenida, a prefeitura está apenas cedendo o espaço. A festa a margem do rio será gratuita, com chuveiro coletivo e quem sabe até com chuva. Haverá cobrança apenas para quem quiser ficar na sombra, no frontstage que será montado na frente do palco.



A Mix Produções e Eventos já antecipa uma mega infraestrutura de palco, som, iluminação e segurança ostensiva. Visto como um dos maiores destaques no mês de fevereiro, o município espera receber o dobro de foliões deste ano. Além de salva-­vidas e de segurança, inclusive da polícia, uma ambulância estará a disposição dos foliões.

“Com grandes atrações, a programação vai atrair um público estimado de 60 mil pessoas, segundo nossas expectativas. Mesmo com a estiagem e recessão econômica, os foliões aguardam pela festa. O nosso compromisso, ainda é a geração de empregos diretos e indiretamente no município”, conclui Luiz Neto.

A Prefeitura de Banabuiú fornecerá apenas o suporte para o carnaval como o serviço de limpeza nos locais onde os foliões se concentrarão.A administração municipal solicitou segurança pública e apoio do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento móvel de Urgência (SAMU), explicou a assessoria.



 Mais informações:
Vicente Araújo Assessoria  de Imprensa e Comunicação
Vicente Júnior - Jornalista
085 98636-8044 - 088 99654-5535


Vicente Araújo – 2280 JP – Jornalista e Assessor de Imprensa e Comunicação
Tel: 085 98636 8044 – 088 99654 5535 – vicentejornalista@gmail.com
Av. Frei Cirilo, 4531– Messejana – Fortaleza

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

IBGE tem 1.409 vagas temporárias abertas

Abrem nesta terça-feira, 26, as inscrições para o processo seletivo simplificado que dispõe de 1.409 vagas temporárias para o Censo Agropecuário 2016, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 


Os salários ofertados podem variar de R$ 1.560 a R$ 7.166, valores que já incluem os R$458 de auxílio-alimentação. Além disto, com carga horária de 40 horas semanais, os contratados terão direito a 13º salário e férias. A Fundação Cesgranrio é a organizadora responsável pela seleção. As inscrições seguem até o dia 22 de fevereiro. 
São 223 vagas para analista censitário (AC), 700 para agente censitário administrativo (ACA), 486 para agente censitário regional (ACR). O salário é de R$ 7.166 para analista censitário, R$ 3 mil para agente censitário regional e R$ 1.560 para agente censitário. Do total, 5% são reservados para pessoas com deficiência e 20% para pretos e pardos (PPP).

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

1. Por que os Tupi tiveram papel importante na nossa cultura?

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

2. por que a falta de um chefe geral não era uma fraqueza da sociedade Tupi ? 

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

3. cite alguns produtos da agricultura Tupi

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

4. cite algumas palavras que utilizamos ainda hoje e que tem origem no Tupi.

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

1. de onde Teria vindo os índios da América ?

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

2. por que se diz que a sociedade indígena era"comunista"?

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

3. Qual é o Papel do cacique ? 

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

4. é correto dizer que o Brasil foi "Descoberto" ? 

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

1 . comparando a sociedade comunista dos índios com as nossas sociedades ocidentais capitalistas contemporâneas, em qual das duas pessoas são mais livres? onde existe mais respeito aos seres humanos e a natureza ?   

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

2.  Pode-se dizer que os índios não alteram a natureza? Porque ? 

Nova historia Critica do Brasil: 500 anos de Historia mal contada

3. É Possível criar uma sociedade sem poderosos?

VOTE - Aratubense Marcela Alves participara do programa da Eliana.




A aratubense Marcela Alves é notícia na mídia nacional.

Aos 24 anos, jovem cearense já fez pesquisas para Nasa e luta pela inclusão das mulheres na Ciência.
O nome é Marcela Alves, de 24 anos. A jovem, natural de Aratuba, na Serra de Baturité, no Ceará, já nascera próxima às estrelas do céu e com uma curiosidade: entendê-las. Em sua trajetória, Marcela fez pesquisas financiadas pela Nasa, na Arizona State University, e ganhou um concurso da ONU, além de ter conquistado um prêmio de menção honrosa numa competição mundial da Google ao criar, junto à equipe da Empowerit, uma plataforma para ajudar mulheres empreendedoras.
Seu primeiro contato com a ciência foi desde muito cedo, quando começou a estudar matemática na escola e ler sobre a vida dos cientistas. A curiosidade da jovem também surgiu com as estrelas que conseguia ver do céu de Aratuba. “Para fugir um pouco dos problemas que minha família enfrentava por causa das dificuldades, gostava de ficar olhando para o céu. O céu de Aratuba é muito bonito. Desde criança eu queria entender aquele céu”, conta Marcela, que tinha cinco irmãos, uma mãe dona de casa e um pai agricultor.
Durante a infância e adolescência em Aratuba, a jovem foi medalhista nas olimpíadas de astronomia e matemática, o que trouxe a ela, em 2005, a chance de participar de um curso de verão no Departamento de pós Graduação em Matemática da Universidade Federal do Ceará. “Desde a minha adolescência, eu trabalhei em projetos como ‘Clube da Árvore’, que incentivava as escolas brasileiras a preservarem o meio ambiente; ‘Projeto Amigos da Leitura”, ideia de incentivo à leitura; grupos de teatro; grupo de percussão e grêmio estudantil”, pontua Marcela. Ela residiu em Aratuba até ganhar uma bolsa integral do ProUni e se mudar para Fortaleza.
Pesquisa científica auxiliou estudante a superar desafios
Durante a faculdade, Marcela participou de dois projetos de iniciação científica. “Fui estagiária de desenvolvimento de software no Microsoft Innovation Center Fortaleza e no Instituto Atlântico“, revela. Em 2013, sua história começou a ganhar destaque.
O período de seu intercâmbio nos Estados Unidos, por meio do programa “Ciências Sem Fronteiras”, foi proveitoso para a estudante. Lá, ela ajudou a fundar o Brazilian Club por causa das dificuldades com a língua inglesa. “Brazilian Club era um clube universitário registrado para ajudar os brasileiros que estavam indo para a Arizona State University com informações e dicas para ajudar os alunos a encontrar estágio, promover eventos de divulgação na nossa cultura e divulgação das pesquisas que são desenvolvidas por brasileiros dentro da ASU”, explica Marcela, formada em Ciências da Computação pela Faculdade Farias Brito.

Foto: Arquivo pessoal
A carreira da jovem cientista tava apenas começando. Marcela participou de um projeto de pesquisa patrocinado pela Nasa, na Universidade do Arizona, chamado “Cosmology and Astrophysics Research with the Hubble Space Telescope“, em que a comunidade acadêmica estuda as dados coletados pelo telescópio Hubble.
Em seguida, a estudante começou a participar de um grupo de estudos em Cosmologia e Astrofísica e estudou processamento de imagens. Ao apresentar um projeto ao Wolfram Science, os pesquisadores acharam interessante e a estudante foi selecionada para a Escola de Verão da Universidade de Bentley, em Massachusetts, se tornando a primeira mulher brasileira na história aceita para o curso de verão do instituto de ciência.
A mulher cientista ainda se encontra em menor número em relação aos homens, mas a jovem acredita que isso pode mudar. “Eu quero deixar a mensagem de que sim, nós podemos ser o que quisermos. Passei por situações muito tristes até mesmo dentro da minha família. Tem sido uma luta sofrida. Quero que as minhas amigas saibam que elas não estão sozinhas, muito anjos aparecem pelo caminho e nos ajudam a chegar nos nossos objetivos. As mulheres fizeram coisas maravilhosas para a Ciência e vão continuar fazendo”, conclui.
Atualmente, Marcela Alves é participante do projeto “Youth and Trade” da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa contribuir para a emancipação econômica em países menos desenvolvidos e é desenvolvedora de software no Instituto de Projetos e Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (IEPRO), onde trabalha com um aplicativo móvel de educação à distância para pessoas com necessidades especiais num projeto financiado pela empresa Dell.

Fonte: Verdinha.Com
Postado por: Victero Bruno

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Ajudem a Localizar os Familiares de MARIA GERMANO DE MELO NASCIDA

MEU NOME É LINDOMARK MEDEIROS MARQUES, NATURAL DE PATOS-PB. PROCURO INFORMAÇÕES SOBRE A FAMILIA GERMANO DE MELO, POIS GOSTARIA DE DESCOBRIR ALGUM PARADEIRO DOS FAMILIARES DE MINHA SOGRA A SRA MARIA GERMANO DE MELO NASCIDA EM 05/061934, FILHA DE MANOEL GERMANO DE MELO E MARIA AMELIA DA CONCEIÇÃO, NATURAL DE BATURITÉ. A MESMA QUANDO NA JUVENTUDE POR MEIO FERROVIÁRIO DEIXOU O INTERIOR DO CEARÁ CHEGANDO AO INTERIOR DA PARAÍBA PATOS/SÃO JOSE DE ESPINHARAS-PB, HOJE VIVENDO A VÁRIOS ANOS NO MUNICÍPIO DE SANTA TEREZINHA, A MESMA AFIRMA QUE QUANDO DE SUA MUDANÇA, DEIXOU PADASTRO E IRMÃOS. SEUS FILHOS TEM A CURIOSIDADE DE SABER SE POSSUEM PARENTES NO ESTADO VISINHO CEARÁ.
MEUS CONTATOS SÃO TEL: (83) 3422-2507, (83) – 98187-0684 E-MAIL : lindomark@gmail.com
DESDE JÁ AGRADEÇO POR QUAISQUER INFORMAÇÕES.
AT.LINDOMARK

Comissão apresenta Guia Pastoral para celebrações litúrgicas

Subsídio faz parte da coleção “Vida e Liturgia da Igreja”
A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresenta o subsídio “A arte de celebrar – Guia Pastoral”. O texto é o terceiro volume da coleção, lançada pelas Edições CNBB, “Vida e Liturgia da Igreja”. De acordo com o bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão para a Liturgia, dom Armando Bucciol, o objetivo é “favorecer a participação ativa, interna, externa e frutuosa” nas celebrações.
O texto, disponível nas Edições CNBB, é uma tradução da obra L’art de Célébrer do Centro Nacional de Pastoral Litúrgica (CERF) da França. São 27 capítulos, divididos em quatro partes, e dois anexos, que abordam a celebração como arte, o celebrar com a música e o canto, o espaço litúrgico e os elementos da “arte de celebrar”.
“Os leitores podem encontrar indicações e sugestões para colocar em boa ordem todos os elementos que compõem as celebrações litúrgicas: gestos, palavras, cantos, atitudes, posturas”, explica dom Bucciol na apresentação do subsídio, que é voltado para todos os envolvidos nas celebrações litúrgicas, tais como padres, leigos e religiosos.

Coleção

A coleção “Vida e Liturgia da Igreja” foi iniciada com uma obra de Goffredo Boselli. “O sentido espiritual da liturgia” apresenta o método da mistagogia na introdução ao mistério celebrado. O segundo volume, de Chino Biscontin, tem como título “Pregar a palavra - A ciência e a arte da pregação”.

Centro de Pastoral Litúrgica

O Centro de Pastoral Litúrgica da França foi criado em maio de 1943 e, em fevereiro de 1965, tornou-se o Centro Nacional de Pastoral Litúrgica (CNPL), quando também começou a servir como secretariado do episcopado francês sob a responsabilidade da Comissão Episcopal para a Liturgia e ministério sacramental do país. Em 2007, transformou-se no Serviço Nacional da Pastoral Litúrgica e Sacramental (SNPLS).

Fonte; CNBB

Globo teve de reconhecer: 12 anos de PT mudou o Brasil

Por redacaooutubro 12, 2014 18:41
Globo teve de reconhecer: 12 anos de PT mudou o Brasil    
A Globo, mesmo não querendo, não consegue brigar com os fatos. É certo que ela tenta atribuir as mudanças pra lá de positivas, vividas nos últimos 12 anos do Brasil sob governos petistas, à configuração dos planetas, mas não consegue negar o óbvio, são mudanças positivas durante os últimos doze anos com o Brasil governado por Lula e Dilma: eleitores são maioria na classe média, são mais escolarizados, estão empregados.
Mas qualquer um bem informado sabe que elas são resultado de políticas públicas de inclusão que varreram o Brasil do mapa da fome, incluiram mais de 30 milhões de pessoas ao mercado de consumo, geraram mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada e mudaram o país de patamar: os governos Lula e Dilma incluíram mais que uma Argentina, além de dobrar o número de universitários com a construção de 18 novas universidades, recuperação das existentes e várias políticas que levaram jovens pobres à universidade: Prouni, FIES, por exemplo.
Os resultados saltam à cara  de todos, que nem a Globo consegue escondê-los:

Tragédia em Mariana é a maior com barragens no mundo em 100 anos

Não é apenas na métrica volume de rejeitos que a tragédia mineira sai negativamente na frente. Em termos de distância percorrida pelos rejeitos de mineração, a lama vazada da Samarco quebra outro recorde.

 


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O rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em novembro de 2015 – que destruiu o distrito mineiro de Bento Rodrigues – é o maior desastre do gênero da história mundial nos últimos 100 anos. Se for considerado o volume de rejeitos despejados – 50 a 60 milhões de metros cúbicos (m³) – o acidente em Mariana (MG) equivale, praticamente, à soma dos outros dois maiores acontecimentos do tipo já registrados no mundo – ambos nas Filipinas, um em 1982, com 28 milhões de m³; e outro em 1992, com 32,2 milhões de m³ de lama. Os dados estão presentes em estudo da Bowker Associates – consultoria de gestão de riscos relativos à construção pesada, nos Estados Unidos – em parceria com o geofisico David Chambers.
Apenas cinco acidentes com barragens de rejeitos excederam 10 milhões de m³ de lançamentos, até hoje, em todo o mundo.
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* O ranking leva em consideração o volume de resíduos despejados nos acidentes, em milhões de metros cúbicos (m³). Fonte: Bowker Associates Science & Research in the Public Interrest, novembro de 2015
Mas não é apenas nessa métrica (volume de rejeitos) que a tragédia mineira sai negativamente na frente. Em termos de distância percorrida pelos rejeitos de mineração, a lama vazada da Samarco quebra outro recorde. São 600 quilômetros (km) de trajeto seguidos pelo material, até o momento. No histórico deste tipo de acidente, em segundo lugar aparece um registro ocorrido na Bolívia, em 1996, com metade da distância do trajeto da lama, 300 quilômetros.
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Valores fazem referência à distância percorrida, em quilômetros, pelos rejeitos após o rompimento das respectivas barragens. Fonte: “Bowker Associetes Science & Research in the Public Interest”, novembro de 2015
O ineditismo numérico continua em um terceiro quesito: o custo. O investimento necessário para reposição das perdas ocasionadas pelo desastre, no caso brasileiro, está orçado pela consultoria norte-americana em US$ 5,2 bilhões até o momento. O maior valor contabilizado com a mesma finalidade, após os anos 1990, foi de um acidente com perdas próximas a US$ 1 bilhão, na China. “Essas avaliações não levam em consideração a ‘limpeza’ das áreas afetadas, nem a ‘correção’ de danos diversos os quais os reparos podem não ser economicamente viáveis ou tecnicamente realizáveis”, acrescenta o estudo da consultoria norte-americana.
“Embora os números exatos permaneçam um pouco distorcidos, a diferença de magnitude em relação a catástrofes passadas torna inequivocamente claro que o caso da Samarco é o pior registrado na história sobre essas três medidas de gravidade”, pontua Lindsay Newland Bowker, coordenadora da Bowker Associates. O estudo registra, de 1915 a 2015, um total de 129 eventos com barragens – de 269 conhecidos – e projeta, em média, um acidente grave por ano no período de uma década.
Até 2015, foram registrados 70 eventos “muito graves” com barragens em todo o mundo. A classificação leva em conta o fato de esses acidentes terem ocasionado o vazamento de, no mínimo, 1 milhão de metros cúbicos de rejeitos, cada. De acordo com a pesquisa, enquanto na década que se encerra em 1965 havia sido contabilizado 6 milhões de m³ vazados em desabamentos de barragens, na década que termina em 2015, esse número saltou para 107 milhões de m³.
O estudo prevê que a década que se encerrará em 2025 registre 123 milhões de m³ de vazamentos de barragens de rejeitos. Em termos de quilometragem, também é registrada a tendência de crescimento. Na primeira década pesquisada, eram 126,7 quilômetros tomados por lama de rejeitos. Na última década, foram 722,2 quilômetros totais, já incluindo a falha da Samarco. A expectativa para os dez anos que se encerram em 2025 é de 723,5 km.
“Todas as catástrofes na mineração são ocasionadas por erro humano e falhas ao não se seguir as melhores práticas estabelecidas, o melhor conhecimento, a melhor ciência”, pondera Lindsay.
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Fonte : “Bowker Associates Science & Research in the Public Interest”, novembro de 2015
A consultora complementa que os acidentes são, também, “falhas dos parceiros públicos”.”Uma das preocupações é que o Brasil permite a utilização de barragens à montante, o método menos estável de construção, com barragens grandes. Trata-se de um desvio aos conhecimentos e práticas globalmente aceitas”, explica. “No caso específico da Samarco, essa instabilidade inerente foi exacerbada por uma taxa de deposição de rejeitos e uma taxa de aumento na barragem muito superiores aos melhores padrões globais”, complementa Lindsay.
O estudo lembra, ainda, outro acidente ocorrido com barragens no Brasil, em setembro de 2014, em Itabirito, também no estado de Minas Gerais. A Herculano Mineração é a responsável pela obra. Na ocasião, dois trabalhadores morreram e um desapareceu.
“As falhas da Samarco e da Herculano são apenas os dois exemplos mais recentes de um Estado que tem falhado na política nacional de mineração. Nenhuma ação foi tomada pelo governo em nível estadual ou federal para a identificar quais foram os problemas e evitar a sua manifestação com novas falhas repentinas”, conclui Lindsay.
Esta semana, o subsecretário de Regularização Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais, Geraldo Vítor de Abreu, em depoimento à comissão da Assembleia Legislativa do Estado que investiga o desastre da barragem de Mariana, afirmou que Minas Gerais quer proibir o sistema de alteamento de barragens à montante na unidade da Federação.
Noelle Oliveira, Agência Brasil

 

Nem socialismo, nem pós-capitalismo: América Latina vive transição e revoluções, diz embaixador equatoriano

Região precisa se posicionar competitivamente, em uma nova economia que não subordine os direitos do capital sobre os direitos dos seres humanos, diz Galarza
“Eu pergunto: por acaso Venezuela, Equador e Bolívia vivemos o socialismo? Posso afirmar com absoluta tranquilidade que não. Vivemos um momento histórico de coexistência, de disputa com o capitalismo. Não vivemos um momento pós-capitalista, nem pós-neoliberal, mas existimos em um momento de transição, de reforma, mudança e revolução, porque ainda não temos e não sabemos se teremos um modelo alternativo ao capitalismo”. Assim, o Embaixador Itinerante do Equador para Assuntos Estratégicos, Ramón Torres Galarza, definiu um dos desafios da América Latina no marco da nova ordem mundial e da integração regional.
Vanessa Martina Silva/ Opera Mundi

Igor Fuser, Gilberto Maringoni, Ramón Torres Galarza, Mariza Bertoli e Carlos Eduardo Martins
Em visita ao Brasil, onde firmou convênios com uma série de universidades brasileiras pelo Programa Regional Latino-americano de Docência e Investigação: Democracias na Revolução e Revoluções na Democracia, o diplomata equatoriano participou, ao lado de Gilberto Maringoni (UFABC), Igor Fuser (UFABC), Mariza Bertoli (USP) e Carlos Eduardo Martins (UFRJ) da mesa sobre o futuro e os desafios da integração regional realizada pelo Prolam (Programa de Integração Latino-Americano) da USP. Na sequência, a reportagem de Opera Mundi aborda alguns dos principais temas tratados pelos especialistas:
Desenvolvimento
Para o professor de Relações Internacionais da UFABC e ex-candidato a governador do Estado de São Paulo pelo PSOL, Gilberto Maringoni, “por mais que ao longo desses 16 anos — desde a eleição [do ex-presidente venezuelano Hugo] Chávez (1999-2012) — esses governos tenham tentado colocar a questão social no centro da agenda e por mais que Equador, Bolívia e Venezuela tenham até mesmo feito novas constituições, não mudamos nossa estrutura produtiva. A Venezuela segue vendendo petróleo e o Brasil, commodities”. Além disso, ele ressalta que a região, e principalmente o Brasil, viveu um forte processo de desindustrialização nos últimos anos.
No mesmo sentido, o professor do departamento de Ciência Política da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e pesquisador do Clacso (Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais), Carlos Eduardo Martins, avalia que a conjuntura favorável aos governos progressistas, que “apareceu no começo do século 21, começa a desaparecer em grande parte por estratégias dos Estados Unidos, que fizeram uma política de expansão da produção de petróleo. O resultado é que os países que usavam esses recursos estratégicos para fazer uma política mais avançada em termos sociais, perdem essa capacidade, sobretudo a Venezuela”.
Já Galarza apontou como desafio regional o fato de que a “América Latina precisa gerar uma capacidade soberana na indústria local”. Isso para que a região se “posicione competitivamente, em uma nova economia não extrativista, mas que relacione capital, trabalho e natureza e que não subordine os direitos do capital sobre os direitos dos seres humanos, nem os direitos do trabalho sobre os direitos da natureza”.
Cúpulas e governos
Tratando do avanço dos países em direção a uma resposta comum, integrada, o professor de Relações Internacionais da UFABC Igor Fuser aponta que, apesar de a integração regional estar entre as cláusulas pétreas de Constituição brasileira, no âmbito popular não há informação a esse respeito.
“Avançamos muito. Temos a Unasul [União das Nações Sul-Americanas] que já se mostrou muito importante em vários momentos, como quando a Bolívia esteve à beira de uma guerra civil, ou quando o Equador viveu a tentativa de um golpe de Estado ou ainda durante a intermediação, no ano passado, dos conflitos ocorridos na Venezuela. A Celac também representa um avanço”, aponta Fuser.
Ana Bueno

Exposiçao de Mariza foi baseada nas artes 
O professor, entretanto, ressalta que muitas vezes o tema serve para a realização de cúpulas e mais cúpulas, mas não afeta o cotidiano das pessoas que seguem precisando de passaporte para entrar em determinados países, ou ainda no caso de estudantes latino-americanos que não podem defender suas teses de mestrado ou doutorado em espanhol porque o único idioma aceito, na maior parte das universidades brasileiras, é o inglês.
“Quando pensamos em uma integração efetiva, estamos pensando em uma integração feita pelos povos como expressão de seus próprios meios”. Como exemplo dos entraves a esse processo, Fuser mencionou a questão da organização dos trabalhadores. “A classe trabalhadora mantém desde o século 19 sindicatos, mas estes que hoje se encontram debilitados.  No começo do Mercosul, a CUT se reunia, mas isso foi se perdendo”, aponta.
Desafios
“Se compararmos o processo de integração na América Latina durante os governos neoliberais, veremos que institucionalmente ele deixou um legado muito mais claro e consistente do que o processo integracionista levado a cabo ao longo dos últimos dez anos pelos governos de esquerda”, avaliou Martins.
Isso porque em quatro anos de neoliberalismo esses governos conseguiram avanços como o “regionalismo aberto [acordo preferencial que cria comércio entre os membros do acordo, sem incrementar as barreiras preexistentes em relação ao restante dos países do mundo], na redução drástica das barreiras alfandegárias”, menciona para emendar que “em mais de dez anos nós não conseguimos construir instrumentos de integração latino-americana como uma política de Estado”, ressaltou o professor da UFRJ.
Vanessa Martina Silva/ Opera Mundi

A América Latina demonstra que decidimos viver em igualdade, em paz e com justiça, diz Galarza
Brasil
A peculiaridade do Brasil na América Latina, que tem como principal fator distanciador dos demais países o idioma, além de aspectos culturais e econômicos, também foi apontado como um desafio à integração regional.
Mas, para o diplomata equatoriano, esse não é um entrave. “Habitualmente pensamos que a diversidade é uma ameaça aos processos de integração, mas ela é uma oportunidade. Não falo só da diversidade linguística, como também da pluralidade e diversidade de pensamento, economia, instituições tudo o que nos caracteriza como latino-americano é essa diversidade. ​Não há um sistema ideológico e político alheio à condição de ser latino-americano”. 
Fuser, no entanto, cravou que “o desafio da integração para o Brasil é duplo: antes de avaliarmos a integração, temos que ver a identidade latino-americana. O Brasil não se identifica com a América Latina. A identificação sempre é com o opressor”, observou.
“Os brasileiros se sentem latino-americanos? Se não somos capazes de responder essa pergunta, se a maior parte do povo brasileiro não sabe a importância e o valor de ser latino-americano, e isso não pode ser tema de discursos, de utopia, deve ser pragmático servir para a qualidade de vida do brasileiro, na melhoria de suas condições de trabalho. Então será importante para os brasileiros ser latino-americano. Se não for assim, teremos uma utopia que não nos serve para caminhar, mas uma utopia que nos condena ao labirinto”, concluiu Galarza
Fonte: Opera Mundi

Chove em 140 municipios do Ceará, em Tamboril a maior precipitação foi no distrito de Sucesso.

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Choveu em 140 municípios do Ceará até as 09h55min desta quinta-feira (21) segundo a Funceme. A expectativa é que até o fechamento do boletim oficial, que deve ocorre por volta das 14h.
Em Tamboril choveu 16.0 mm na sede, 55.0 mm no distrito de Sucesso, 36.0 mm na localidade de Caiçara, 36.0 mm na localidade de Água Fria, 25.0 mm no distrito de Carvalho e Oliveira 15.0 mm.
Na região choveu em Tucuns – Crateús 133.0 mm,  Monte Nebo – Crateús 80.0 mm, Santa Tereza – Tauá 75.0 mm, Lizie – Santa Quitéria 73.0 mm, Santa Terezinha – Crateús 60.0 mm, Crateús 55.5 mm, Novo Oriente 55.0 mm, Aeroporto (Crateus) Crateús 53.0 mm, Santa Quitéria 52.6 mm, Monsenhor Tabosa 27.0 mm, Raimundo Martins – Santa Quitéria 26.2 mm, Independência 25.3 mm, Desejo – Independência 14.2 
Trapia – Santa Quitéria 13.0, Boa Viagem 12.2 mm, Sitio Itaporanga Saboeiro 11.3 mm, Fazenda Realeza – Independência 11.0 mm e Catunda 7.0 mm.
Confira as 10 maiores chuvas até as 10h da manhã de hoje.
  1. Trairi (Posto: Trairi) : 150.0 mm
  2. Crateús (Posto: Tucuns) : 133.0 mm
  3. Granja (Posto: Granja) : 116.7 mm
  4. Amontada (Posto: Icarai De Amontada) : 115.0 mm
  5. Arneiroz (Posto: Arneiroz) : 112.3 mm
  6. Barroquinha (Posto: Barroquinha) : 112.0 mm
  7. Senador Sá (Posto: Serrota) : 110.0 mm
  8. Ipaporanga (Posto: Ipaporanga) : 110.0 mm
  9. Camocim (Posto: Camocim) : 106.0 mm
  10. Quiterianópolis (Posto: Quiterianópolis) : 100.5 mm
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