sábado, 30 de maio de 2015

Temperatura máxima pode matar por falência de órgãos

Quase todas as reações químicas do organismo têm como efeito colateral a produção de calor. Entretanto, nos casos extremos, quase sempre é fatal

Onda de calor de 47° C já matou cerca de 1.300 pessoas
A onda de calor que tem atingido a Índia, principalmente a região Sul do país, já deixou quase 1.400 pessoas mortas nesta semana. A temperatura em certas áreas ultrapassou 47 graus centígrados. 


Mas por que uma pessoa morre de calor? O aquecimento do clima pode matar de duas formas: por meio da desidratação ou provocando estresse e até mesmo a falência de alguns órgãos do corpo, como os rins e o coração.

Quase todas as reações químicas do organismo têm como efeito colateral a produção de calor, o que pode até ser desejável. Além disso, o corpo humano evoluiu muito bem para lidar com temperaturas baixas: nossa produção de calor é eficiente e há até um tipo de tecido adiposo, o marrom, especialista nessa tarefa.

No entanto, para lidar com o calor, a adaptação evolutiva do organismo foi insuficiente: o problema é que o recurso que se tem para lidar com situações extremas é a produção de suor, já que só perder calor pela pele ou pela respiração não resolve mais o problema. O suor, em contato com a superfície do corpo, absorve calor da pele e evapora, esfriando o organismo.

Mas, na verdade, essa estratégia é muito pouco eficiente e também provoca desidratação. Sem água, que representa 70% do organismo, o transporte de nutrientes, a função renal e até mesmo o movimento dos músculos (como o coração) é prejudicado.

Ainda mais grave é o fato de que, em uma condição atmosférica mais úmida, o aumento da temperatura corporal não é nem minimamente aliviado pela produção de suor, já que ele não evapora.

A partir dos 40 graus centígrados, existe a desestruturação das proteínas, que não conseguem mais cumprir com suas funções, como promover a respiração ou mesmo manter a forma (e a função) de um órgão como os rins.

O comprometimento pode ser tão grande a ponto de ser irreversível, e o organismo não conseguir mais se reparar, ou falir tentando se recompor. (das agências de notícias)

Saiba mais

Calor Em meio à intensa onda de calor na Índia, as autoridades suspenderam as licenças de médicos e orientaram as pessoas a não deixarem suas casas durante o dia.
 
O calor de mais de 47º C já deixou pelo menos 1.371 mortos nesta semana no país.
 
O sul do país é a zona mais afetada e a que registra o maior número de vítimas, sobretudo entre os operários, os sem-teto e os idosos, mais vulneráveis à insolação e à desidratação.
 
Somente no Estado de Andra Pradesh foram registradas 1.020 mortes.
FONTE: O POVO

Anvisa suspende lotes de anti-inflamatório

audo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz revelou resultados insatisfatórios no ensaio de aspecto dos três lotes do medicamento Ibuprotrat (Ibuprofeno)


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta sexta-feira, 29, a suspensão da comercialização e do uso dos lotes nº 28293, 28294 e 28295 do medicamento Ibuprotrat (Ibuprofeno), 50 mg/ml produzido pela empresa Natulab Laboratório S/A. O produto é utilizado como anti-inflamatório.

Segundo a Anvisa, laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz revelou resultados insatisfatórios no ensaio de aspecto dos três lotes do medicamento. A Agência Brasil não conseguiu contato com a Natulab Laboratório S/A.

Também foram suspensas todas as publicidades dos produtos da linha Glukderm que contenham qualquer tipo de expressão que atribua propriedades terapêuticas não estabelecidas na legislação sanitária vigente para esse tipo de produto.

A decisão, segundo a Anvisa, foi tomada após a comprovação da divulgação irregular de diversos produtos por meio do endereço eletrônico www.glukdermsp.com.br, para os quais estão sendo atribuídas alegações terapêuticas para o tratamento da psoríase, úlceras, queimação, entre outras, em desacordo com seus registros na Anvisa.

A Glukderm informou que a linha em questão será retirada do mercado, mas não soube informar o prazo estipulado para que isso ocorra. A empresa ressaltou que se tratam de produtos fitoterápicos ou naturais que não fazem mal à saúde.



Agência Brasil
FONTE: O POVO

ALVO DO FBI, DONO DA TRAFFIC É SÓCIO DE RONALDO NOS EUA


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Empresário José Hawilla, que trabalha com marketing esportivo, atraiu o ex-craque para os Estados Unidos, onde os dois são sócios no Fort Lauderdale Strikers, time da segunda divisão do futebol norte-americano

Alvo do FBI na investigação que apura corrupção no futebol mundial, o empresário brasileiro José Hawilla é sócio do ex-craque Ronaldo Fenômeno no Fort Lauderdale Strikers, time da segunda divisão do futebol norte-americano.
O anúncio da participação de Ronaldo no clube foi feito em janeiro desse ano, quando o ex-jogador também revelou, durante uma entrevista coletiva, que pretendia não apenas tratar dos negócios, mas jogar pela equipe.
Hawilla é dono da Traffic, empresa de marketing esportivo, e foi quem atraiu Ronaldo para os Estados Unidos, onde a Justiça determinou ontem a prisão de sete cartolas do futebol mundial em Zurique, na Suíça, inclusive o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
A Traffic negocia direitos de transmissões de TV e publicidade de grandes eventos. O empresário brasileiro é réu confesso na investigação e aceitou pagar US$ 151 milhões em um acordo. Ele também é fundador da TV TEM, afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo.
Após a publicação deste texto no 247, a assessoria de imprensa do Strikers entrou em contato e informou que Hawilla não é mais sócio do clube. Leia a mensagem enviada pelo assessor:
Meu nome é Igor Zezzi, eu trabalho no departamento de comunicações para as Fort Lauderdale Strikers. Eu li recentemente o seu artigo em referência a Traffic Sports e Ronaldo. Gostaria de apontar alguns erros. José Hawilla e Ronaldo não são sócios. A equipe foi comprado pelos actuais proprietários em 16 de Novembro de 2015 do Traffic e, em seguida, em dezembro Ronaldo entrou. Jose não está vinculado com os actuais proprietários. 
FONTE: Brasil247

sexta-feira, 29 de maio de 2015

AMAB - Seminário regional de assessoramento aos Sistemas Municipais de Cultura

A AMAB e o Fórum de Cultura do Maciço de Baturité promoveram mais uma importante reunião no dia 28 de maio (quinta-feira), desta vez em Mulungu. A pauta principal constou de um esclarecedor seminário ministrado por Renato Remígio, articulador da Secretaria de Cultura do Ceará (SECULT), que detalhou o funcionamento do Sistema Nacional de Cultura (SNC) para os participantes.
Os gestores e representantes da sociedade civil presentes se manifestaram, fazendo perguntas e comentários sobre o tema. Ao final, todos se comprometeram a adequar os respectivos municípios às normas do SNC.
Dos quinze municípios filiados à AMAB, compareceram treze: Acarape, Aracoiaba, Barreira, Baturité, Capistrano, Caridade, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Ocara, Pacoti e Palmácia. Por sua vez, a AMAB foi representada por seu assessor técnico, Francisco Tavares.

Ficou estabelecido que a AMAB, irá acompanhar cada um dos municípios na tarefa de implantar as diversas etapas dos sistemas: inscrição no sistema nacional, implantação do conselho de política cultural, elaboração do plano municipal de cultura e criação do fundo municipal de cultura.
Assessoria de Comunicação
prefeitura de Aracoiaba

Vereadora Lyziane do Stuart apresenta projeto que beneficiará mulheres de Mulungu

A vereadora Lyziane do Stuart (PTB) quer garantir os serviços de saúde de qualidade para as mulheres do município de Mulungu. O projeto de lei foi apresentado na sessão de ontem, quarta-feira (27) durante a sessão plenária.

O objetivo é beneficiar, através de prestação dos serviços públicos municipais de atendimento à saúde da mulher, expandindo a rede de atendimento a mulher no âmbito territorial de cada unidade do PSF e pronto atendimento.

De acordo com a vereadora, esta proposta seria uma forma de amparar mulheres em vulnerabilidade social e ainda visa garantir que os serviços cheguem a toda classe feminina.

Os programas deverão necessariamente difundir informações essências para a mulher nas seguintes áreas: saúde da mulher; gravidez, parto e pós-parto; planejamento familiar; prevenção da AIDS/DST; adolescência feminina; menopausa e terceira idade; os direitos no trabalho; o direito à educação; a mulher como cidadã.

A bolsa mágica


Olha aí o clipe de animação (stop motion) feito pela equipe de comunicação da Obas sobre as espécies plantadas na nossa horta.
Boa diversão!

FONTE: OBAS

Práticas do bem viver de agricultoras e agricultoras em Aratuba















O friozinho da manhã que varria a serra na comunidade Jucazeiro, em Aratuba, não espantou o seu José Silva - conhecido por seu Zé Pequeno – das suas atividades cotidianas.
O cenário pode até parecer comum, com as cisternas de placas, tanto a de primeira água (aquela que é pra família beber e cozinhar) e a de segunda água (para produzir alimentos e dar de beber para animais de pequeno porte) que hoje modificam e embelezam as paisagens do semiárido: mas as histórias dessa família retratam a poesia e o bem viver no campo.
Junto com a esposa, dona Francisca Silva, e os noves filhos e filhas, ele vive da agricultura e da criação de pequenos animais. Sorridente, seu Zé recebeu a equipe da Obas narrando sua história sem perder a concentração ao aguar o canteiro de coentro: “Aqui é o lugar mais maravilhoso do mundo! Vou fazer 70 anos no dia 4 de junho e o melhor presente é que a gente tudim tem cisterna agora”.
Quando ficou sabendo que no dia 5 é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, ele logo fala: “Podia ser no dia 4, né? Aí ia ser uma homenagem pra mim, pois eu amo a terra e gosto de cuidar dela”, disparando uma gargalhada.
E é com esse bom humor que seu Zé nos convida a conhecer seus canteiros de cebolinha, mandioca, beterraba, batata, cenoura... “Aqui é só o começo. Mais pra lá você vai ver a parte das frutas, do feijão, do milho, do urucum... Aqui tendo água, a gente não passa dificuldade, pois a gente não tem medo de trabalhar”.
Toda essa disposição não esconde as dificuldades de um passado recente, em que o acesso à água era impedido pelos grandes proprietários de terras, que cercam as fontes. Seu Zé Pequeno volta no tempo e relata a humilhação de se trabalhar em terras arrendadas: “Trabalhei pros outros até 1970. A gente nem sabia se tinha algum direito. Os patrões nunca se importavam com a gente. Pra beber água boa a gente andava no lombo dos animais até a comunidade dos Fernandes, que fica uns 4 km daqui. Depois que a gente conseguiu a nossa terrinha, tudo mudou. Tão bom se todo mundo tivesse o seu pedacinho de terra pra plantar, nera?” falou emocionado.

Protagonismo das mulheres

Dona Francisca vem chegando e diz que sua família foi abençoada com as cisternas. “Só da gente saber que na hora de plantar a gente não fica dependendo de ninguém, é uma maravilha. Se a gente tem conhecimento, se tem terra e tem água, ninguém precisa ficar mandando na gente”, diz com firmeza a experiente agricultora. Com orgulho, dona Francisca assina o termo de recebimento da cisterna e posa pra foto com o marido e a neta. 
Seu Zé Pequeno, Kelly (animadora de campo) e dona Francisca
Mais uma vez, seu Zé Pequeno brinca perguntando se precisa botar paletó e calçar sapato pro retrato: “Eu tô nessa idade e nunca calcei sapato. A minha saúde é porque eu fico com o pé no chão”. Mais uma das pérolas do sábio agricultor. Além de dona Francisca, as mulheres da família são atuantes em todas as atividades e tomadas de decisões. “Aqui não tem isso não. As minhas filhas foram criadas pra vida. Todas sabem como cuidar de cada planta, sabem criar os filhos e sabem falar. Nem é preciso trabalhar fora porque o dinheiro da gente e a saúde a gente tira da nossa terra”, afirma dona Francisca.



Trabalho e União

Seu Beto e dona Lúcia com um dos oito filhos
Os irmãos e irmãs nos dão significativos exemplos de trabalhar em mutirão, respeitando as opiniões. Seu Carlos Alberto Silva dos Santos – o Beto – e sua esposa, dona Francisca Lúcia, criam os oito filhos observando os cuidados com a natureza, assim como seus irmãos.
Nos últimos 40 anos os ensinamentos de seu Zé Pequeno e dona Francisca valeram muito à pena, já que as pequenas propriedades dos filhos são próximas e trabalham na mesma perspectiva, tornando a geografia local um exemplo para o município. “A gente sabe que é difícil algumas coisas porque a gente não é obrigado a pensar tudo igual. Às vezes quando a gente quer fazer uma coisa e os outros não concordam, a gente conversa e vê se dá certo. O importante é respeitar a opinião”, diz seu Beto. Ele é um agricultor que gosta de experimentar novas técnicas de plantio e tem o traquejo de repassar todo o seu conhecimento de forma encantadora e paciente. Tanto que, ao participar do intercâmbio de experiências agroecológicas no Vale do Jaguaribe, promovido pelo Projeto Cisternas do Banco do Nordeste, seu Beto foi cercado de perguntas pelos agricultores e agricultoras de lá. Unindo a fala à prática, o agricultor muito contribui para que a vivência agroecológica se faça presente nos plantios.

vista panorâmica das cisternas das famílias


Sentado à beira do calçadão da cisterna recém-construída, Beto relembrou o que viu no intercâmbio quando passamos por terras exploradas pelo agronegócio: “Bom não é o ter. Bom é o viver! Não adianta aquela riqueza medonha e só uma pessoa fica com tudo. E ainda fica expulsando as famílias que moravam ali. Eu vi um monte de casa abandonada e só um tipo de planta numa terra enorme. Nem passarinho a gente via cantar lá. Dá é tristeza...”






Ensinando o amor a terra por gerações

Dona Deise e seu Paulo dividem as tarefas no roçado
A família segue a vida compartilhando os conhecimentos através das gerações. Isabela e Ana Paula – de 5 e 12 anos – são irmãs e convivem com a natureza desde sempre. As duas são filhas do seu Paulo e dona Deise – que é filha do seu Zé Pequeno. 
O casal nos recebe ao lado da cisterna de segunda água, finalizada agora. Seu Paulo faz planos de ampliar a área de cultivo, já que com a garantia da água armazenada, diminui os riscos na produção. “Nossa família é muito unida e a gente vai se ajudando. Essas cisternas era o que tava faltando pra gente melhorar o nosso trabalho”, diz o agricultor.

Ana Paula mostra o que o pai colheu no roçado



Seu Paulo avista sua filha Ana Paula no plantio de feijão e se orgulha. A garota nos mostra o que o seu pai está colhendo e com timidez nos diz que gosta muito do lugar onde mora. Ela vai à escola à tarde, e pela manhã desfruta da vida no campo.




Isabela mostra as tangerinas do seu quintal






Caminhando com a nossa equipe, a pequena Isabela faz questão de dizer o nome de cada fruta encontrada no seu quintal. 
Além de conhecer todas as frutíferas, ela diz que não gosta muito de limão porque é azedo, mas as outras frutas ela adora.
“Eu acho é bom aqui. Eu vou é muito com a minha mãe pegar leite da vaca e eu não tenho medo. Eu boto comida pras galinhas e gosto de chupar tangerina”, fala mansinho a garota.





Dos ensinamentos

Seu Paulo, Isabela e seu Beto no alpendre da casa

O suco de tangerina da dona Francisca veio pra brindar a manhã salpicada de ensinamentos. O alpendre ficou pequeno pra armazenar tanto amor pela natureza. É nele que a família se reúne pra celebrar a vida.
Nossas vidas percorrem caminhos sinuosos, que sobem e descem como na serra, e assim como nela, é preciso firmeza nos passos para trilhar essas veredas, atentamente, respeitando e direcionando nossos atos. E ser feliz no semiárido...

Saiba mais

O Programa de Cisternas do Banco do Nordeste está presente nos municípios de Aratuba, Palmácia, Pacajus, Granjeiro e Altaneira, levando duas tecnologias de captação e armazenamento de água da chuva: a cisterna de 1ª e 2ª água.


Em Aratuba, foram construídas 1.013 cisternas de 1ª Água e 138 cisternas de 2ª Água.

A cisterna de 1ª Água tem capacidade de armazenar 16 mil litros, suficientes para uma família de quatro pessoas cozinhar e beber durante a estiagem
A cisterna calçadão de 2ª Água, tem capacidade de armazenar 52 mil litros, para produção de hortaliças, legumes, árvores frutíferas e nativas, além de dar de beber a animais de pequeno porte, como galinhas e cabras.


Por Ricardo Wagner – Comunicador popular pela Obas/FCVSA

SECRETARIO JADSON FERREIRA, REALIZOU MAIS UMA GRANDE AÇÃO O DIA DO DESAFIO

Maior mico do ano foi protestar contra corrupção com camiseta da CBF

agencia brasil
Uma coisa é certa. Se os conservadores fizerem novos protestos, eles não vestirão mais a camiseta da CBF (Confederação Brasileira de Desportos) e talvez menos cores verde e amarela.
Depois da prisão na Europa do presidente da CBF, José Maria Marin, o maior mico do ano foi ter protestado contra a corrupção com a camiseta da CBF, entidade atolada até o pescoço em corrupção.
Protestar com a camiseta da CBF é o mesmo que protestar a favor da corrupção.
Imagina como se sente honesto e honrado um sujeito com a camiseta da CBF, sendo que a polícia da Suíça prendeu sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique.
Entre os presos, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin.
Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em “um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol”.
O Ministério Público da Confederação Helvética instaurou nesta quarta-feira (26) um processo penal contra os dirigentes para apurar as suspeitas de pagamento de suborno na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo: Rússia, em 2018, e Catar, em 2022.
Um mandado de busca também é executado na sede da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), em Miami, na Flórida. Os detidos deverão ser extraditados para os Estados Unidos.
As prisões ocorrem dois dias antes da eleição do novo presidente da Fifa, marcada para sexta-feira (29). O atual presidente Joseph Blatter está no comando da entidade desde 1998. A revelação da investigação pode afetar a reeleição de Blatter. Seu principal adversário na disputa é o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que promete “limpar” a entidade caso seja eleito. (Com informações da Agência Brasil)

Em dia de paralisação, MST realiza diversas ações pelo Brasil

Carla Loop (Foto)

Reforma agrária foi um dos setores mais atingidos pelos cortes no orçamento; Verba do Ministério do Desenvolvimento Agrário foi reduzida pela metade
29/05/2015
Da Redação


Sem-terra de diversas partes do Brasil realizam, desde o amanhecer desta sexta-feira (29), protestos contra a retirada de direitos trabalhistas e os cortes promovidos pelo governo federal que afetam políticas sociais. As ações fazem parte do Dia Nacional de Manifestações e Paralisações e contam, além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com outros movimentos populares e centrais sindicais.

 Trabalhadores sem-terra realizam protestos pelo país | Foto: Carla Loop
O dia nacional de lutas unificou os trabalhadores contra as Medidas Provisórias 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e 665, que dificulta o acesso ao abono salarial e ao seguro-desemprego. Os ajustes fiscais promovidos pelo Ministro da Fazenda, comandado por Joaquim Levy, também despertaram a crítica negativa dos movimentos sociais.
Os cortes econômicos anunciados pelo governo afetaram, entre outras pastas, a que cuida da reforma agrária. O orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que estava previsto em R$ 3,6 bilhões, foi cortado pela metade e agora contará com R$ 1,8 bilhão. No primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, entre 2010 e 2014, o corte no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) chegou a 75%.
Protestos pelo Brasil
Em Belo Horizonte (MG), mais de 1.200 pessoas do MST, Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam o Ministério da Fazenda do estado. No Rio Grande do Sul, houve mobilizações nas cidades de Porto Alegre, Passo Fundo e Pelotas.
Já no Paraná, cerca de 800 sem-terra trancaram a rodovia que sai de Curitiba sentido Araucária, na região do km 587, próximo à fábrica da Volvo. Os camponeses do Paraná iniciaram suas mobilizações já na quarta-feira (27), quando ocuparam o Incra em Curitiba, durante a Jornada de Luta pela Reforma Agrária. A mobilização reivindica vistorias, desapropriações e arrecadações de áreas para fins de reforma agrária. Somente no estado paranaense, há 7 mil famílias acampadas.
No Espírito Santo, cerca de 350 trabalhadores, ocuparam as praças de pedágios entre os municípios de Linhares e São Mateus, localizadas na BR 101. Como forma de manter o manifesto contra a terceirização e, ao mesmo tempo, dialogar com a sociedade, foi aberta uma passagem para os veículos.

Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprova criação do "auxílio-doença parental

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta quarta-feira (27), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 286/14, que cria mais um tipo de benefício da Previdência Social, o auxílio doença parental. A matéria é terminativa na comissão.

De acordo com o projeto, será concedido auxílio-doença ao segurado por motivo de doença do cônjuge, dos pais, dos filhos, do padrasto, madrasta, enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste da sua declaração de rendimentos. O auxílio se dará mediante comprovação por perícia médica, até o limite máximo de doze meses.
A autora do projeto, senador Ana Amélia (PP-RS), afirmou, na justificativa à proposta, que a matéria busca dar tratamento isonômico aos segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em relação aos segurados dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Segundo ela, a regra em vigor no RGPS prevê o benefício somente àquele que sofreu uma lesão incapacitante ou que tem um problema psiquiátrico.
— Parece existir então o que se chama de proteção insuficiente no que concerne aos segurados do regime geral, o que não se pode permitir — disse no texto.
Ana Amélia ainda explicou que o pagamento do benefício nos moldes defendidos seria uma forma de economia aos cofres públicos, já que a presença do ente familiar pode auxiliar em diversos tratamentos e diminuir o tempo de internação do paciente.
A relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), salientou que há duas classes de segurados, os do Regime Próprio com direito ao auxílio-doença parental e os do Regime Geral sem este direito, embora sem vedação expressa. A proposta, a seu ver, corrige essa omissão.


Governo do Paraná gastou R$ 6,3 mi com um só fabricante de armas em 2014

Mesmo em crise financeira, revelada apenas depois da reeleição, Richa aplicou em armamentos o equivalente à construção de oito unidades básicas de saúde.
29/05/2015 
Por Gibran Mendes,
Da CUT Paraná
Em meio a uma crise financeira o Governo do Paraná gastou, somente em 2014, R$ 6,3 milhões com a Condor S/A Indústria Química. A empresa é responsável pela produção de “munição e artigos de baixa letalidade”, conforme registro no ofício 581/2014 da Secretaria de Estado da Segurança Pública. As informações estão no Diário Oficial do Estado de 15 de maio daquele ano.
A compra ocorreu por inexigibilidade de licitação. Na prática isso significa que não há outro fornecedor disponível e com isso a empresa produtora não tem concorrência. Um especialista em licitações ouvido pela reportagem e que prefere não se identificar por questões políticas explica. "O fato de a compra ser feita por inexigibilidade faz com que não haja concorrência e assim a empresa não precisa diminuir o custo para conseguir o contrato. Desta forma ela fecha com o valor que bem entender. Uma inexigibilidade não precisa de outros orçamentos, pois é uma compra de notório saber ou exclusividade. Assim a empresa pode ter um grande lucro na venda, embora seja necessário ressaltar que não há ilegalidade alguma", relata. No Brasil apenas a ANL produz armas não-letais, contudo, sua produção está limitada aos sprays de pimenta.
Os materiais comprados neste processo foram utilizados na repressão aos servidores públicos, notadamente os professores e funcionários de escola. Modelos como o GL-202, que tem um alcance de até 150 metros, foram largamente utilizados pela polícia durante a tarde do dia 29 abril por aproximadamente duas horas de ataque.
    
  Foto: R.U.A. Foto Coletivo  
Na Praça Nossa Senhora de Salette, que fica em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) denunciou que havia um veículo com 1.500 bombas armazenadas prontas para o uso. Contudo, o próprio Requião avalia que é possível que mais de 1.800 unidades estivessem no local à disposição das forças de repressão. 
Um orçamento enviado pela Condor S/A à Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos em 2012, demonstra o valor unitário de alguns produtos. O chamado “Kit Operacional Especial Não Letal II – Longa distância”, por exemplo, custa R$ 14 mil a unidade. Ele contém um lançador de munições não-letais de calibres 40mm, cartuchos de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo do modelo GL 203/T, também utilizado na repressão ao protesto dos servidores públicos.
De forma separada é possível estimar um valor aproximado do uso das 1.800 bombas apontadas por Requião em R$ 360 mil. A referencia é a nota fiscal de número 000007490 emitida em maio de 2014 para a mesma secretaria. Naquele momento foram vendidas spray de pimentas, balas de borracha e bombas dos modelos GL 202, GL 203-T e GL 203-L. O valor total da nota foi de R$ 5 mil. A cotação unitária das bombas vai de R$ 198,00 até R$ 246,00, variando de acordo com o modelo.
O valor de R$ 6,3 milhões gasto pelo Governo do Estado em 2014 é superior, por exemplo, a compra realizada com a empresa no início do primeiro mandato do governador Beto Richa. O diário oficial de 12 de maio de 2011 aponta que o poder executivo estadual fez uso de uma ata de Registro de Preço de 2010. Naquela data a Secretaria de Estado da Segurança solicitava a compra de R$ 1,1 milhão junto à Condor S.A Indústrias Química. Isto representa ampliação de 470%, um percentual expressivo, o que poderia ser justificado pela realização da Copa do Mundo de 2014 se o Governo Federal não tivesse repassado equipamentos para os estados das cidades-sede.

Copa

Em 2012 o Ministério da Justiça firmou um contrato com a Condor S/A para o fornecimento de equipamentos para a segurança do campeonato mundial de futebol que o Brasil sediou em 2014. O documento de número 11/2012 tinha como objetivo a “aquisição de armamentos não letais a serem destinados aos Estados sedes dos jogos da Copa das Confederações, da Copa do Mundo de 2014 e grandes eventos”.
O valor total do acordo firmado com o Governo Federal para atender 12 estados foi de R$ 49 milhões. O Paraná constava no documento com equipamentos avaliados em R$ 3,7 milhões com entrega prevista até o dia 10 de abril. O Estado foi o sexto a mais receber recursos previstos no pacto a frente de estados como Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais e Distrito Federal.
No caso da compra isolada, o Paraná gastou com a empresa 12% de tudo que a União investiu para atender 12 estados, Do total de recursos federais, 7,5% foram destinados ao Estado neste primeiro momento. De acordo com a Assessoria de Imprensa do Ministério da Justiça, além disso, o Governo Federal também destinou ao Estado outros equipamentos de segurança, como centro integrado de comando e controle móvel, centro integrado de comando e controle regional, plataforma de observação elevada, imageador aéreo, entre outros.

Comparativos

Uma reportagem publicada em um portal do Mato Grosso do Sul dava conta que seis meses antes da compra realizada pelo Governo do Paraná, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública daquele estado também firmou um contrato com a Condor para compra de munições não-letais. O valor era de R$ 179 mil, quantia significativamente inferior ao montante gasto no Paraná. 
Os R$ 6,3 milhões do cerário paranaense destinados à empresa carioca, por exemplo, seriam suficientes para construir oito unidades básicas de saúde semelhantes a anunciada por Richa em Pato Branco no dia 23 de agosto de 2013. O investimento de R$ 722 mil, neste caso, foi destaque em matéria publicada na Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do Governo do Paraná.

A empresa

A Condor Tecnologias Não-Letais está situada na baixada Fluminense, no Rio de Janeiro e vem ganhando destaque nacional e internacional a produção de seus artefatos. Fundada em 1985, a Condor vende armas não-letais, ou de baixa letalidade, para 41 países com o objetivo de reprimir manifestações públicas. Turquia, Grécia, Índia, Bahrein e o próprio Brasil são alguns dos exemplos.

Secretaria de Segurança Pública

A reportagem também entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná. O objetivo era saber se há uma estimativa de quais e quantos materiais não-letais ou de baixa letalidade foram utilizados no dia 29 de abril. Também foram enviados questionamentos sobre quem adquiriu os equipamentos, sobre a instauração do inquérito para investigar a atuação da Polícia Militar, se o órgão entendia que os procedimentos de segurança que constam nos manuais de orientação foram seguidos e se o Governo do Estado adotou algum tipo de mudança na orientação para a tropa em casos de manifestações públicas.
Por e-mail a secretaria respondeu que "o caso está sendo investigado pelo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar. Após o ocorrido, o governador Beto Richa assinou um decreto para disciplinar, aprimorar, normatizar e padronizar o uso de munição não letal em manifestações públicas, situações com reféns, motins e rebeliões de presos. As medidas são voltadas às operações de segurança pública, que incluem a participação de policiais militares, civis, agentes penitenciários ou qualquer outro agente que utilize esses materiais".

EM CAPISTRANO: Justiça condena Facebook a identificar usuário acusado de calúnia


A juíza Juliana Porto Sales, titular da Vara Única da Comarca de Capistrano, a 111 quilômetros de Fortaleza, condenou o Facebook Serviços Online do Brasil Ltda a identificar usuário da rede social acusado de caluniar outra pessoa. A magistrada determinou que fossem fornecidos o nome completo, e-mail da conta, dados pessoais, endereço de IP e, caso tenham sido armazenados pelo requerido, o ID do dispositivo e a localização geográfica do momento da criação da conta “Capistrano Nazaré.”

Juliana Porto defendeu que “a internet não é terra sem lei e, tendo o legislativo se desincumbido do seu papel, cabe agora ao Poder Judiciário assegurar proteção aos direitos personalíssimos, fundamentais, intrínsecos à dignidade, afastando qualquer tentativa de violação a esses bens inalienáveis, mormente quando a violação é cometida sob o véu do anonimato.”

Segundo os autos, o perfil “Capistrano Nazaré” estava enviando a C.B.S mensagens caluniosas e injuriosas. Com o objetivo de descobrir os responsáveis pelas ofensas, a vítima ajuizou ação cautelar. Requereu a expedição de mandado de exibição de documento para que possa ingressar, posteriormente, com as ações cíveis e criminais cabíveis.

Em contestação, o Facebook alegou ser impossível atender o pedido, haja vista a não indicação do endereço eletrônico - URL (Universal Resource Locator) - e a necessidade de ordem judicial para afastar a proteção da liberdade de expressão e o sigilo das comunicações.

A juíza entendeu que os argumentos não se sustentam. “A situação de anonimato e de ofensa desarrazoada à pessoa desborda dos limites protegidos pela Constituição Federal, de sorte que se tem, na verdade, uma suposta colisão de direitos, haja vista estar a conduta questionada fora do âmbito de proteção da liberdade assegurada constitucionalmente”, destacou.

Com relação à falta de indicação do URL, a magistrada ressaltou que a exigência sequer foi mencionada na Lei 12.965/2014, de 23 de abril de 2014, conhecida como “Marco Civil da Internet”. Salientou ser necessária, apenas, a identificação clara e específica do conteúdo considerado infringente, o que foi feito pela vítima.

Conferência debate sobre o Plano Municipal de Educação

Metas e educação de qualidade foi o foco norteador das discussões.

























Os Profissionais da Educação, a gestão municipal pais, alunos, sociedadecivil e sindicatos participaram na tarde da última quinta-feira, dia 28, no auditório da Escola Maria Júlia, da Conferencia do Plano Municipal de Educação (PME). O objetivo foi debater e apresentar a contextualização e o diagnóstico do Plano em Aratuba e as estratégias para a execução das metas estabelecidas.

























O Prefeito Ivan Neto lembra que a Educação em Aratuba é considerada com um alto desenvolvimento, mas o trabalho para chegar a excelência está sendo desenvolvido. “Essa é a oportunidade de debatermos coletivamente com os agentes envolvidos, de alinharmos os pensamentos em favor do aperfeiçoamento da qualidade de Educação na nossa cidade”, disse Ivan Neto.

























O Plano Municipal de Educação está sendo atende à exigência que surgiu a partir da aprovação do Plano Nacional de Educação no ano passado. O ápice da Conferência foi configurado pela importância do trabalho da equipe e do momento de discussão. “O Plano Municipal de Educação de Aratuba é fundamental pois são as estratégias e ações dos próximos 10 anos para a Rede Municipal de Ensino.

























O PME não é um plano somente da Rede Municipal de Ensino, ele é um plano de Educação de todo Município. Ele deve estabelecer diretrizes e metas para o ensino fundamental e outras áreas do ensino. “O plano está integrado ao estadual e ao Nacional, porém mais integrado, ainda, à realidade e às políticas públicas do município de Aratuba e sua proposta de desenvolvimento é que determinará as metas e as estratégias de suas ações na educação escolar”, comenta Ivan Neto.

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