Nestas
figuras você pode comparar uma célula humana (animal) com uma célula
vegetal. A célula vegetal possui parede celular e pode conter
cloroplastos, duas estruturas que a célula animal não tem. Por outro
lado, a célula vegetal não possui centríolos e geralmente não possui
lisossomos, duas estruturas existentes em uma célula animal.
A membrana plasmática
A
membrana plasmática é uma película muito fina, delicada e elástica, que
envolve o conteúdo da célula. Mais do que um simples envoltório, essa
membrana tem participação marcante na vida celular, regulando a passagem
e a troca de substancias entre a célula e o meio em que ela se
encontra.
Muitas
substâncias entram e saem das células de forma passiva. Isso significa
que tais substâncias se deslocam livremente, sem que a célula precise
gastar energia. É o caso do gás oxigênio e do gás carbônico, por
exemplo.
Outras
substâncias entram e saem das células de forma ativa. Nesse caso, a
célula gasta energia para promover o transporte delas através da
membrana plasmática. Nesse transporte há participação de substâncias
especiais, chamadas enzimas transportadoras. Nossas células nervosas,
por exemplo, absorvem íons de potássio e eliminam íons de sódio por
transporte ativo.
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Observe
a membrana plasmática. Ela é formada por duas camadas de lipídios e por
proteínas de formas diferentes entre as duas camadas de lipídios.
Dizemos,
assim, que a membrana plasmática tem permeabilidade seletiva, isto é,
capacidade de selecionar as substâncias que entram ou saem de acordo com
as necessidades da célula.
O citoplasma
O
citoplasma é, geralmente, a maior opção da célula. Compreende o
material presente na região entre a membrana plasmática e o núcleo.
Ele
é constituído por um material semifluido, gelatinoso chamado
hialoplasma. No hialoplasma ficam imersas as organelas celulares,
estruturas que desempenham funções vitais diversas, como digestão,
respiração, excreção e circulação. A substância mais abundante no
hialoplasma é a água.
Vamos,
então, estudar algumas das mais importantes organelas encontradas em
nossas células: mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático,
complexo de Golgi, lisossomos e centríolos.
As mitocôndrias e a produção de energia.
As mitocôndrias são organelas membranosas (envolvidas por membrana) e
que têm a forma de bastão. Elas são responsáveis pela respiração
celular, fenômeno que permite à célula obter a energia química contida
nos alimentos absorvidos. A energia assim obtida poderá então ser
empregada no desempenho de atividades celulares diversas.
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Um
dos "combustíveis" mais comuns que as células utilizam na respiração
celular é o açucar glicose. Após a "queima" da glicose, com participação
do gás oxigênio, a célula obtêm energia e produz resíduos,
representados pelo gás carbônico e pela água. O gás carbônico passa para
o sangue e é eliminado para o meio externo.
A equação abaixo resume o processo da respiração celular:
glicose + gás oxigênio ---> gás carbônico + água + energia
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Organelas Celulares
Os ribossomos e a produção de proteínas
As células produzem diversas substâncias
necessárias ao organismo. Entre essas substâncias destacam-se as
proteínas. Os ribossomos são organelas não membranosas, responsáveis
pela produção (síntese) de proteínas nas células. Eles tanto aparecem
isolados no citoplasma, como aderidos ao retículo endoplasmático.
O retículo endoplasmático e a distribuição de substâncias
Essa organela é constituída por um sistema de
canais e bolsas achatadas. Apresenta várias funções, dentre as quais
facilitar o transporte e a distribuição de substâncias no interior da
célula.
As membranas do retículo endoplasmático podem ou
não conter ribossomos aderidos em sua superfície externa. A presença dos
ribossomos confere à membrana do retículo endoplasmático uma aparência
granulosa; na ausência dos ribossomos, a membrana exibe um aspecto liso
ou não-granulosos.
Fonte Só Biologia
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