O embrião, parecido com uma “bolinha” de células,
chega ao útero. Lá ele se implanta, isto é, se fixa na mucosa uterina,
aproximadamente oito dias após a fecundação. Essa fixação na mucosa
uterina chama-se nidação.
O pequeno embrião, formado a partir do zigoto,
poderá se desenvolver no útero, protegido por membranas e pelo líquido
amniótico. Logo nas primeiras semanas de gravidez, forma-se a placenta.
A importância da placenta
A placenta é formada por
tecidos do embrião e do útero materno e é típica do organismo dos
animais mamíferos. A placenta se liga ao embrião pelo cordão umbilical,
que possui vasos por onde circulam o sangue com o oxigênio e os
nutrientes (os quais vão da mãe para o feto), e o gás carbônico e os
restos dos nutrientes não-utilizados (estes vão do feto para a mãe).
A gestante que fuma ou que faz uso do álcool
ou outras drogas, inclusive certos remédios, pode ter a placenta
pequena, comprometendo o desenvolvimento do feto. Durante toda a
gravidez, o feto cresce e fica protegido dentro do útero materno. O
umbigo marca o lugar por onde a criança esteve ligada à sua mãe através
do cordão umbilical.
Nas doze primeiras semanas é formada a
maioria dos órgãos, entre eles o coração, os pulmões e os rins. No
restante do período de gestação, ocorre o crescimento e o fortalecimento
do feto, tornando-o apto à vida no ambiente externo ao útero. Em geral,
são necessários nove meses (cerca de 40 semanas), para que o bebê
esteja pronto para nascer.
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O parto
Depois de aproximadamente nove meses cerca de 40
semanas após o ato da fecundação, o feto já se desenvolveu e está pronto
para viver no ambiente externo ao útero materno, que não tem mais
condições de mantê-lo e protegê-lo. Está na hora de nascer.
De modo geral, a hora do parto é cercada de muita
expectativa, ansiedade e até medo, o que acarreta numa grande excitação
da gestante principalmente daquela que está dando à luz o seu primeiro
filho.
Durante a gravidez, a gestante deve fazer o
acompanhamento pré-natal em postos de saúde, hospitais etc. O
ginecologista/ obstetra dará orientações corretas que ajudarão a
acompanhar e perceber os sinais que precedem a hora do parto, o
nascimento do bebê (contrações regulares do útero, rompimento da “bolsa
d’água”, muco ou pequena quantidade de sangue expelida pela vagina,
etc.). O médico também informará qual o tipo de parto á melhor indicado
para a gestante.
Parto "normal" ou "natural"
O trabalho de parto geralmente inicia quando o
desenvolvimento do feto está completo. Determinados hormônios da mãe
estimulam o útero a se contrair, até expulsar o bebê.
Essas contrações provocam a dilatação do colo do
útero. O colo do útero, ou colo uterino, é a parte do útero que se
comunica com a vagina. A sua posição é no fundo do canal vaginal. No
momento do parto, é essa porção que dilata, dando passagem ao feto
nascer. Por isso a vagina também é chamada de canal de parto. Na maioria
dos casos, nas últimas semanas de gestação o bebê se vira, colocando a
cabeça na parte mais larga da pélvis da mãe. A cabeça se apresenta,
assim, em primeiro lugar, o que facilita o parto.
Cesariana
A cesariana é um procedimento cirúrgico com
anestesia, em que se faz uma incisão (corte) horizontal, na barriga da
mãe, alguns centímetros abaixo do umbigo. Por meio dele, retiram-se o
bebê e a placenta.
A cesariana é indicada especialmente quando o bebê
não está em posição favorável; quando ele está sofrendo; quando não há
dilatação do colo do útero; se a mãe está correndo o risco; se é
hipertensa. Como os demais tipos de cirurgia, não deve ser uma prática
indiscriminada, feita sem necessidade ou orientação médica.
Fonte: Só Biologia
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