segunda-feira, 2 de novembro de 2015

GLOSSÁRIO de Biologia

Letra A

  • Aberração Cromossômica: Alteração estrutural (perda de pedaços, inversões etc.) ou numérica (falta ou excesso) de cromossomos nas células. Na espécie humana há diversas síndromes causadas por aberrações cromossômicas.
  • Abiogênese: (Teoria da geração espontânea) Teoria segundo a qual seres vivos podiam surgir espontaneamente a partir de matéria não-viva. Foi largamente aceita até meados do século XIX, quando cedeu lugar à Biogênese.
  • Aborto: Interrupção da gravidez, que pode ocorrer espontaneamente ou ser provocada. O aborto provocado é utilizado como método anticoncepcional.
  • Acelomado: Animal que não apresenta nenhuma cavidade corporal além da cavidade digestiva. Ver também celomados.
  • Ácido abscísico: Hormônio vegetal que atua na inibição do crescimento do caule, na quebra da dormência de sementes e no fechamento dos estômatos quando falta água à planta (papel no fechamento do estômato).
  • Ácido desoxirribonucleico: Ver DNA.
  • Ácido graxo: Substância formada por uma longa cadeia carbônica, com um grupo carboxila em uma extremidade. Entra na composição glicerídeos.
  • Ácido nucléico: Macromolécula formada por fosfato, glicídio (pentose) e bases nitrogenadas, presente nas células de todos os seres vivos. Há dois tipos de ácido nucléico: ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). Estão relacionados ao controle das atividades celulares e à hereditariedade.
  • Ácido ribonucleico: Ver RNA.
  • Aconselhamento genético: Avaliação dos riscos de um casal vir a gerar descendentes portadores de anomalia de caráter hereditário.
  • Acromegalia: Ver Somatotrofina (ou hormônio do crescimento).
  • Actina: Uma das proteínas que constituem a miofibrila. Desliza sobre a miosina durante a contração muscular.
  • Adaptação: Capacidade de os seres vivos ajustarem-se ao ambiente. Pode-se pensar na adaptação como um processo de ajustamento individual (homeostase) ou como ajustamento de uma espécie ao ambiente no curso da evolução (adaptação evolutiva).
  • Adenoipófise: Denominação do lobo anterior da hipófise, originado a partir de células epidérmicas do teto da boca do embrião, que migram para a base do encéfalo. É responsável pela produção dos hormônios tróficos, que controlam a atividade de outras glândulas endócrinas. Ver também Neuroipófise.
  • Adrenalina: (ou epinefrina) Hormônio liberado pela medula da glândula adrenal em resposta a estímulos nervosos. Permite ao organismo responder rapidamente a situações de emergência. Ver também Neurotransmissor.
  • Adubação verde: Prática agrícola que consiste em alternar ou consorciar o plantio de diversas culturas (milho, trigo etc.) com leguminosas, que fertilizam o solo em compostos de nitrogênio.
  • Aglutinins: Anticorpo natural presente no sangue de determinadas pessoas, capaz de provocar aglutinação de hemácias que possuam o aglutinogênio complementar. No grupo sangüíneo AB0, pessoas do tipo A têm aglutinina anti-B, pessoas do tipo B têm aglutinina anti-A, pessoas do tipo AB não têm aglutininas e pessoas do tipo 0 têm ambas as aglutininas, anti-A e anti-B. Ver também Grupo sangüíneo do sistema AB0.
  • Aglutinogênio: Substância presente na superfície das hemácias que provoca aglutinação ao reagir com uma aglutinina complementar. No grupo sangüíneo AB0 há dois tipos de aglutinogênio, A e B. Hemácias do tipo A contêm apenas aglutinogênio A
  • Agnatha: (agnatos ou peixes sem mandíbula) Animais sem mandíbula, pertencentes à superclasse Pisces do subfilo Vertebrata. Possuem uma boca circular (daí serem denominados ciclostomados) dotada de pequenos dentes, com os quais sugam sangue de outros peixes. Ex.: lampreia e peixe-bruxa.
  • Água: (H2O) Substância fundamental à vida, presente em grande quantidade no corpo de todos os seres vivos. A água é o solvente da maioria das reações biológicas, além de atuar como reagente e formar-se como produto em inúmeras reações.
  • Aids: Sigla para a expressão inglesa acquired immunodeficiency syndrome (síndrome da imunodeficiência adquirida). Deficiência imunitária provocada por um retrovírus (HIV) que ataca as células responsáveis pela defesa do organismo humano (linfócitos). A queda na imunidade permite que se instalem diversos agentes infecciosos corriqueiros (oportunistas), levando a pessoa à morte, na maioria dos casos. Ainda não há cura para a aids e a única forma possível de controle é a prevenção.
  • Alantóide: Anexo embrionário membranoso presente em répteis, aves e mamíferos, cuja função é armazenar as excreções do embrião até o nascimento. Em répteis e aves, a membrana do alantóide une-se ao córion, constituindo o alantocório, que exerce função respiratória.
  • Aldosterona: (mineralocorticóide) Classe de hormônios produzidos pelo córtex da glândula adrenal que regulam o balanço de água e sais no corpo. A aldosterona estimula a reabsorção de água nos rins.
  • Alelo: Cada uma das formas que um gene pode apresentar. Alelos ocupam o mesmo lócus gênico em cromossomos homólogos.
  • Alelo dominante: Ver Alelo.
  • Alelo múltiplo: Certos genes podem apresentar não apenas dois alelos, mas três ou mais.
  • Alelo recessivo: Ver Alelo.
  • Alga: Ver Reino Protista.
  • Alga parda: (filo Phaeophyta) Ver Reino Protista.
  • Alga verde: (filo Chlorophyta) Ver Reino Protista.
  • Alga vermelha: (filo Rhodophyta) Ver Reino Protista.
  • Alternância de genes: (ou metagênese) Tipo de ciclo de vida no qual se alternam gerações assexuadas e sexuadas. Ocorre em certas algas, nas plantas e em certos animais. Ver também Esporófito e Gametófito.
  • Alvéolo pulmonar: Cada uma das pequenas bolsas situadas na extremidade de um bronquíolo. As paredes dos alvéolos são finas e recobertas de vasos sangüíneos, nos quais ocorre a hematose, isto é, a oxigenação do sangue.
  • Amarelão: (ou opilação) Doença parasitária causada por vermes nematódeos (Necator americanus ou Ancylostoma duodenale). As formas adultas dos vermes vivem fixas às paredes do intestino delgado, alimentando-se de sangue do hospedeiro e causando anemia.
  • Amebíase: (disenteria amebiana) Diarréia dolorosa e sanguinolenta causada pela infestação de Entamoeba histolytica (protozoário sarcodíneo).
  • Amebócito: Célula amebóide dos espongiários que origina os demais tipos de célula do animal.
  • Ametábolo: Inseto que não sofre metamorfose durante seu ciclo de vida. O jovem que sai do ovo já é semelhante ao adulto.
  • Amido: Polissacarídeo formado pela união de moléculas de glicose. É utilizado por certas algas e pelas plantas como substância de reserva. Abundante em caules e raízes tuberosos (batata, mandioca etc.).
  • Amilase pancreática: Enzima pancreática que digere polissacarídeos.
  • Amilase salivar: (ou ptialina) Ver Saliva.
  • Aminoácido: Substância orgânica que apresenta ao menos um grupo carboxila (2COOH) e um grupo amina (2NH2) em sua molécula. Os seres vivos apresentam vinte tipos de aminoácido que, unidos por ligações peptídicas, constituem as moléculas de proteína.
  • Âmnio: (bolsa amniótica) Anexo embrionário presente em répteis, aves e mamíferos. Consiste em uma bolsa membranosa cheia de líquido que envolve o embrião. Sua função é absorver choques mecânicos e manter um ambiente aquoso e quimicamente adequado.
  • Amphibia: (anfíbios) Classe da superclasse Gnathostomata do subfilo Vertebrata, cujos representantes apresentam formas larvais aquáticas (girinos) e formas adultas terrestres. Ex.: sapo, rã, salamandra etc.
  • Anáfase: Fase da divisão celular que se caracteriza pela separação dos cromossomos para pólos opostos da célula.
  • Anáfase l: Penúltima fase da primeira divisão da meiose, que se caracteriza pela separação de cromossomos homólogos (ainda duplicados) para pólos opostos da célula.
  • Anáfase ll: Penúltima fase da segunda divisão da meiose, que se caracteriza pela separação de cromátides-irmãs para pólos opostos da célula, aspecto em que se assemelha à anáfase da mitose.
  • Ancilóstomo: Verme nematódeo causador do amarelão. Ver também Amarelão.
  • Ancilostomose: Ver Amarelão.
  • Androceu: Conjunto de componentes masculinos de uma flor. É um dos verticilos florais, sendo constituído por folhas altamente modificadas (estames), em cujas extremidades dilatadas (anteras) se formam os grãos de pólen.
  • Anexo embrionário: Estrutura ligada ao embrião de répteis, aves e mamíferos, relacionada com a adaptação desses vertebrados ao ambiente de terra firme. Os principais anexos embrionários são: âmmio (bolsa amniótica), alantóide, saco vitelínico e córion.
  • Anfiblástula: Estágio larval dos espongiários.
  • Anfimixia: Ver Cariogamia.
  • Angiosperma: (ou antófita) Planta fanerógama da divisão Anthophyta, com flores e sementes contidas em frutos. As antófitas dividem-se em duas classes: Dicotyledoneae (dois cotilédones na semente) e Monocotyledoneae (um cotilédone na semente).
  • Annelida: (anelídeos) Filo do reino Animalia constituído por animais de corpo cilíndrico, com metameria, triblásticos, com celoma e sistema digestivo completo. Seus representantes vivem em ambientes aquáticos ou terrestres. Ex.: minhoca, sanguessuga etc.
  • Anopheles: Gênero de pernilongo que transmite o protozoário Plasmodium, agente causador da malária.
  • Antena: Apêndice sensorial presente na cabeça dos animais dos subfilos Crustacea (dois pares de antenas) e Uniramia (um par de antenas).
  • Antera: Parte terminal dilatada dos estames. Na antera localizam-se os microsporângios, que formam os grãos de pólen.
  • Anterídio: Ver Anterozóide.
  • Anterozóide: Gameta masculino dotado de flagelos, presente nas plantas criptógamas (briófitas e pteridófitas). Forma-se no interior de órgãos chamados anterídios.
  • Anticódon: Trinca de bases nitrogenadas específica de um RNA transportador, que se combina com o códon do RNA mensageiro no processo de síntese de proteínas. Ver também Código genético.
  • Anticorpo: Substância de natureza protéica, produzida pelos linfócitos B do sangue, que ataca e destrói substâncias ou microorganismos estranhos ao corpo, genericamente chamados antígenos.
  • Antígeno: Qualquer substância ou partícula estranha que, ao ser introduzida no corpo, provoca uma reação de defesa imunitária, com produção de anticorpos específicos. Ver também Vacina.
  • Ânus: Abertura do tubo digestivo por onde saem os resíduos da digestão (fezes), em animais com sistema digestivo completo. No desenvolvimento, o ânus pode surgir depois da boca (animais protostômios) ou antes dela (animais deuterostômios).
  • Aparelho de Golgi: Sistema membranoso localizado no citoplasma de células eucarióticas, especializado no armazenamento, na transformação e na secreção de substâncias. As unidades do aparelho de Golgi são chamadas dictiossomos.
  • Apêndice cecal: Pequena expansão do ceco intestinal dos animais mamíferos. Na espécie humana constitui um órgão secundário do sistema imunitário, que muitas vezes se infecciona e se inflama, provocando apendicite.
  • Arquegônio: Ver Oosfera.
  • Arquêntero: (ou gastrocela) Ver Gástrula.
  • Arqueobactéria: Ver Bactéria.
  • Artéria: Vaso sangüíneo que conduz sangue do coração para os tecidos. Possui parede relativamente mais espessa e musculosa que as veias. Ver também Sistema circulatório.
  • Artéria aorta: Artéria de grande calibre ligada ao coração. Nos vertebrados, a aorta recebe o sangue oxigenado proveniente do ventrículo esquerdo, distribuindo-o para todo o corpo.
  • Artéria coronária: Artéria que irriga a musculatura do coração. A obstrução das artérias coronárias devido à formação de placas de gordura (aterosclerose) priva o músculo cardíaco (miocárdio) de gás oxigênio e de alimento, podendo causar enfarte.
  • Artéria pulmonar: (direita e esquerda) Artérias que levam o sangue do coração para cada um dos pulmões.
  • Arthropoda: (artrópodes) Filo do reino Animalia constituído por cerca de 1 milhão de espécies de animais dotados de apêndices articulados, triblásticos, com celoma e sistema digestivo completo. Seus representantes vivem em ambientes aquáticos ou terrestres. Apresenta três subfilos: Crustacea (crustáceos), Chelicerata (quelicerados) e Uniramia (unirrâmios).
  • Articulação óssea: Ver Junta óssea.
  • Árvore filogenética: Diagrama em forma de árvore que organiza os grupos de seres vivos de acordo com seu grau de parentesco evolutivo (filogênese).
  • Árvore respiratória: Ver Echinodermata.
  • Ascaridíase: Ver Lombriga.
  • Ascomiceto: (filo Ascomycetes) Ver Reino Fungo.
  • Atmosfera atual: Camada de gases que envolve planetas e outros corpos celestes. A atmosfera da Terra é constituída principalmente por gás nitrogênio (N2 . 77% do volume), gás oxigênio (O2 . 21%) e gás carbônico (CO2 . 0,04%), além de dezenas de outros gases (. 1%).
  • Atmosfera primária: Camada de gases que envolviam a Terra e outros planetas logo após sua formação
  • Atmosfera secundária: Camada de gases que envolvia a Terra e outros planetas e que se teria formado após a atmosfera primária ter sido varrida pelas emissões solares
  • Ato sexual: (coito ou cópula) Consiste na introdução do pênis na vagina
  • Átomo: Partícula submicroscópica que constitui a matéria. Já se conhecem 109 tipos de átomo, cada tipo caracterizando um elemento químico. Os átomos são formados por três partículas fundamentais: prótons, nêutrons e elétrons. Prótons e nêutrons fazem parte do núcleo atômico
  • ATP: (trifosfato de adenosina) Substância formada pela união química de ribose, adenina e três grupos fosfato. A reação de transformação de ATP em ADP + P libera grande quantidade de energia, utilizada pelo metabolismo. Se perder um grupo fosfato, o ADP transforma-se em AMP. ATP, ADP e AMP são nucleotídeos.
  • Átrio cardíaco: (ou aurícula) Um dos tipos de câmara do coração, que recebe sangue proveniente das veias e o remete ao ventrículo. A aurícula tem paredes mais finas e menos musculosas que o ventrículo.
  • Ausência de dominância: Casos em que os alelos de um gene não apresentam dominância entre si. Ver também Dominância.
  • Autossomo: Cromossomo presente em igual número tanto em machos quanto em fêmeas de uma espécie. Na espécie humana, por exemplo, homens e mulheres têm 22 pares de autossomos em suas células. Ver também Cromossomo sexual.
  • Autotrófico: Ser vivo capaz de fabricar substâncias orgânicas que lhe servem de alimento a partir de substâncias inorgânicas, usando como fonte de energia luz ou reações inorgânicas exotérmicas. Seres autotróficos não dependem, no aspecto alimentar, de outros seres vivos. Os processos usados pelos seres autotróficos na fabricação de substâncias orgânicas são a fotossíntese e a quimiossíntese. Ver também Heterotrófico e Hipótese autotrófica.
  • Auxina: Hormônio vegetal que controla o crescimento de caules e de raízes. Atua no fototropismo, no geotropismo, na inibição das gemas auxiliares e como auxiliar do enraizamento de mudas de plantas. As auxinas são produzidas pelo meristema apical do caule e distribuídas em direção às raízes.
  • Ave: (Aves) Classe da superclasse Gnathostomata do subfilo Vertebrata, cujos representantes possuem penas e bico córneo.
  • Avitaminose: Condição em que falta no organismo uma ou mais vitaminas.
  • Axônio: Parte do neurônio geralmente longa, às vezes ramificada, que conduz impulsos nervosos a outros neurônios, a músculos e a glândulas. Ver também Dendrito.

Letra B

  • Bactéria: Organismo unicelular, procariótico, pertencente ao reino Monera. Há dois grandes grupos de bactéria: arqueobactérias e eubactérias. As bactérias podem apresentar nutrição heterotrófica ou autotrófica.
  • Bactéria desnitrificante: Ver Desnitrificação.
  • Bactéria fixadora de nitrogênio: Poucas bactérias capazes de utilizar o nitrogênio na forma molecular (N2). As principais, pertencentes ao gênero Rhizobium, vivem associadas às plantas leguminosas.
  • Bactéria nitrificante: Bactérias quimiossintetizantes que executam os processos de nitrificação. As principais são: Nitrosomonas, capazes de converter amônia (NH3) em nitritos (HNO2) e Nitrobacter, que convertem os nitritos (HNO2) em nitratos (HNO3).
  • Bacteriófago: (ou fago) Vírus que se reproduz no interior de bactérias.
  • Bainha de mielina: É constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células do sistema nervoso, principalmente células de Schwann. Amplia a condução do impulso nervoso.
  • Base nitrogenada: Substância cujas moléculas apresentam anéis mistos de carbono e nitrogênio. As bases no DNA são: adenina, citosina, timina e guanina
  • Basidiocarpo: Corpo de frutificação dos fungos
  • Basidiomiceto: (filo Basidiomycetes) Ver Reino Fungo.
  • Bentos: Conjunto de seres do bioma aquático que vivem em estreita relação com o fundo submerso, seja caminhando, fixados ou enterrados. Ex.: estrelas-do-mar, corais etc.
  • Bexiga natatória: Ver Osteichthyes.
  • Bexiga urinária: Órgão do sistema excretor de certos animais vertebrados, que recebe a urina dos ureteres e a armazena até o momento da micção.
  • Big Bang: Ver Teoria da Grande Explosão.
  • Bile: Suco digestivo rico em sais e ácidos biliares. Na espécie humana é produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. Não contém enzimas e atua no emulsionamento (transformação em gotículas) de lipídios, facilitando a ação da enzima lipase pancreática.
  • Biodiversidade: Diversidade de espécies de um ecossistema. Quanto maior a quantidade de nichos ecológicos, maior a diversidade de espécies do ambiente, ou seja, maior sua biodiversidade.
  • Biogênese: Ver Teoria da biogênese.
  • Biologia Molecular: Ramo da ciência que une conhecimentos bioquímicos e biológicos para compreender a organização e o metabolismo dos seres vivos.
  • Bioma: Comunidade clímax adaptada a uma determinada região. Biomas podem ser aquáticos ou terrestres.
  • Biomassa: Massa da matéria orgânica presente em um ser vivo ou em um conjunto de seres vivos.
  • Bioquímica: Ramo da Química Orgânica que estuda as substâncias presentes nos seres vivos e as reações químicas fundamentais à vida.
  • Biosfera: Conjunto de regiões da Terra capaz de abrigar formas de vida.
  • Biótopo: Conjunto dos aspectos físicos e químicos de determinado ambiente. Ver também Comunidade biológica e Ecossistema.
  • Blastômero: Ver Clivagem.
  • Blástula: Estágio do desenvolvimento embrionário que sucede o de mórula. A blástula é uma bola oca de células, com uma cavidade interna chamada blastocela, delimitada por uma camada celular chamada blastoderma.
  • Boca: Abertura do tubo digestivo dos animais por onde entra o alimento. Nos animais com sistema digestivo completo, a boca pode surgir antes do ânus (animais protostômios) ou depois dele (animais deuterostômios).
  • Bolsa amniótica: Ver Âmnio.
  • Bolsa escrotal: Bolsa revestida de pele onde se alojam as gônadas masculinas (testículos).
  • Bomba de sódio e potássio: Mecanismo de transporte ativo no qual proteínas carregadoras da membrana plasmática transportam íons sódio para fora da célula e íons potássio para dentro.
  • Brânquia: Órgão respiratório presente em diversos invertebrados aquáticos, nos peixes e nas larvas de anfíbios. Nos vertebrados, as brânquias são expansões da faringe, com ampla superfície de contato com a água circundante e grande irrigação sangüínea. Ver também Pulmão.
  • Briófita: (filo Bryophyta) Divisão do reino Planta que reúne os vegetais sem sistema condutor de seiva (avasculares) e sem flores (criptógamas). Os principais representantes são os musgos (filo Bryophyta), as hepáticas (filo Hepatophyta) e os antóceros (filo Anthocerophyta).
  • Brônquio: Conduto respiratório dotado de reforços de cartilagem semelhantes aos da traquéia. Há dois brônquios ligados à traquéia, que se ramificam profusamente formando os bronquíolos, na extremidade dos quais se situam os alvéolos pulmonares.
  • Bronquíolo: Ver Brônquio.
  • Brotamento: Processo assexuado de reprodução no qual o organismo genitor forma brotos, que podem destacar-se e constituir novos indivíduos. Em certas espécies os brotos permanecem unidos e originam colônias.

Letra C

  • Caatinga: Bioma adaptado ao clima quente e seco, típico da Região Nordeste do Brasil.
  • Cabeça: Parte anterior do corpo de animais com simetria bilateral. Aí se localizam a boca e os principais órgãos dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar etc.).
  • Cadeia alimentar: Sequência linear de alimentação em que os produtores servem de alimento para os consumidores primários, estes para os secundários e assim por diante.
  • Cadeia respiratória: (ou cadeia transportadora de elétrons) Etapa da respiração celular que ocorre no interior das mitocôndrias. Na cadeia respiratória, hidrogênios energéticos liberados durante o ciclo de Krebs passam por uma seqüência de substâncias aceptoras, liberando energia para a síntese de 36 moléculas de ATP por molécula de glicose utilizada.
  • Cadeia transportadora de elétrons: Ver Cadeia respiratória.
  • Caixa torácica: Conjunto ósseo formado pelas costelas e pelo osso esterno, que protege o tórax dos animais vertebrados.
  • Calcitonina: Ver Tireóide.
  • Cálice: Ver Flor.
  • Câmbio vascular: Meristema presente nas plantas com crescimento secundário. O câmbio suberógeno (ou felogênio), por exemplo, é um meristema secundário que promove o crescimento em espessura da casca. O câmbio existente dentro de um feixe libero lenhoso (câmbio intrafascicular) é um meristema primário e surge a partir do procâmbio. Já o câmbio que aparece entre os feixes libero-lenhosos (câmbio interfascicular) é um meristema secundário e surge por desdiferenciação de células parenquimáticas.
  • Camisinha: (camisa-de-vênus) Dispositivo anticoncepcional, geralmente feito de látex, ajustado ao pênis antes do ato sexual. Destina-se a reter o esperma e evitar que esse atinja a vagina e o útero. É também uma das maneiras mais eficazes de prevenir a transmissão de doenças venéreas (sífilis, gonorréia, herpes, aids etc.).
  • Campo: Bioma no qual predomina vegetação herbácea. Campos onde há predominância de gramíneas são chamados estepes
  • Campo cerrado: Bioma do tipo campo, semelhante à savana. No Brasil, localiza-se principalmente na Região Centro-Sul.
  • Campo limpo: (ou pampa) Bioma de tipo campo, semelhante à estepe, com predominância de gramíneas, encontrado na Região Sul do Brasil.
  • Canal deferente: Conduto do sistema reprodutor de certos animais que conduz os espermatozoides produzidos no testículo para fora do corpo.
  • Canal excretor: Cada um dos dois canais de eliminação das toxinas corporais, que se abrem em um único poro excretor (em nematódeos).
  • Capilar sanguíneo: Vaso de calibre muito pequeno, cuja parede é constituída por uma única camada de células achatadas, bem encaixadas entre si (endotélio). É através dos capilares que ocorrem trocas de substâncias entre as células dos tecidos e o sangue.
  • Capsídeo: Ver Vírus.
  • Cápsula de Bowman: Extremidade dilatada do néfron, em forma de taça, no interior da qual se encontra o glomérulo de Malpighi. A cápsula recolhe o filtrado glomerular extravasado do glomérulo (urina inicial) e o envia aos túbulos renais, onde se formará a urina.
  • Carboidrase: Ver Suco intestinal (ou suco entérico).
  • Cariogamia: (ou anfimixia) Fusão dos núcleos do óvulo do espermatozóide (pronúcleos feminino e masculino, respectivamente), originando o núcleo de fecundação do zigoto.
  • Carioteca: Ver Membrana nuclear.
  • Cariótipo: Conjunto de cromossomos de cada célula de um organismo. O cariótipo de uma célula diplóide humana, por exemplo, é constituído por 46 cromossomos. Os cromossomos de painel constituem um idiograma.
  • Categoria taxonômica: Cada um dos grupos que compõem o sistema de classificação biológica. As principais categorias taxonômicas, da mais abrangente para a mais restrita, são: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.
  • Cauda: No embrião de cordado, região do corpo que se prolonga além do ânus.
  • Caule: Órgão vegetal geralmente localizado fora do solo, ao qual se ligam as raízes e as folhas.
  • Cavidade gastrovascular: Ver Cnidaria e Platyhelminthes.
  • Ceco: Bolsa ou expansão de fundo cego presente no sistema digestivo de certos animais. Em anelídeos, por exemplo, os cecos intestinais aumentam a superfície de absorção dos alimentos. Em certos animais herbívoros, como o coelho, o ceco intestinal é muito desenvolvido e serve de câmara de cultivo de microorganismos, equivalente ao rume dos ruminantes.
  • Cefalização: Ver Simetria.
  • Celoma: Cavidade interna do corpo de certos animais, totalmente revestida por tecido originário do mesoderma. Com exceção de espongiários, cnidários, platelmintos e nematelmintos, todos os outros animais são celomados.
  • Celomado: (esquizocelomado e enterocelomado) Com exceção de espongiários, cnidários, platelmintos e nematódeos, todos os outros animais são celomados. Celoma é a cavidade interna do corpo de animais, totalmente revestida por tecido originário do mesoderma. Conforme o processo de formação do celoma os animais se dividem em esquizocelomados e enterocelomados (origem embrionária).
  • Célula: Unidade estrutural e fisiológica da vida. As células podem ser procarióticas (sem núcleo organizado) ou eucarióticas (com núcleo delimitado pela carioteca). Os vírus são os únicos seres que não apresentam células. O estudo das células é a Citologia.
  • Célula diploide: É aquela que apresenta, no núcleo, pares de cromossomos homólogos. Representa-se por 2n. Excetuando-se a linhagem gamética, todas as células de nosso corpo são diplóides (2n). Ver também Célula haplóide.
  • Célula espermática: Ver Tubo polínico.
  • Célula eucariótica: Célula em que há uma membrana nuclear (carioteca) delimitando o núcleo, no interior do qual se localizam os cromossomos. A célula eucariótica apresenta, além do núcleo, sistemas membranosos e organelas no citoplasma. Com exceção de bactérias e cianobactérias, cujas células são procarióticas, e de vírus, que são acelulares, todos os outros seres têm células eucarióticas. Ver também Célula procariótica.
  • Célula glial: Célula do tecido nervoso que sustenta e nutre os neurônios. Um exemplo de célula da glia é o oligodendrócito.
  • Célula haploide: É aquela que possui, no núcleo, apenas um representante de cada tipo de cromossomo. Representa-se por n. As únicas células haplóides (n) de nosso corpo são as da linhagem que forma os gametas (óvulo e espermatozóide). Ver também Célula diplóide.
  • Célula intersticial: Célula endócrina presente nos testículos de animais mamíferos e responsável pela secreção do hormônio testosterona.
  • Célula procariótica: Célula na qual não há carioteca envolvendo o material hereditário nem organelas membranosas no citoplasma. Bactérias têm células procarióticas. Ver também Célula eucariótica.
  • Célula-companheira: Célula do floema associada a cada elemento de tubo crivado. Sua função parece ser a regulação do fluxo de seiva elaborada no interior do vaso liberiano. O citoplasma da célula-companheira comunica-se com o citoplasma do elemento de tubo crivado adjacente através de pontuações nas paredes celulares.
  • Célula-flama: Célula do sistema excretor dos platelmintos de vida livre.
  • Célula-ovo: Ver Zigoto.
  • Celulose: Polissacarídeo constituído pela união de milhares de moléculas de celobiose, a qual é formada por duas moléculas de glicose unidas. A celulose é o principal componente da parede celular dos vegetais.
  • Centríolo: Organela citoplasmática presente nas células eucarióticas, com exceção das plantas frutíferas. Suas funções são originar cílios e flagelos.
  • Centrômero: Estrutura localizada na constrição primária dos cromossomos, definindo dois braços cromossômicos. Após a duplicação cromossômica, as cromátides-irmãs permanecem unidas pelo centrômero.
  • Centrossomo: (ou centro celular) Local da célula para onde convergem os microtúbulos do citoplasma
  • Cephalochordata: (cefalocordados) Ver Chordata.
  • Cera: Lipídio formado por moléculas de ácidos graxos unidas a álcoois diferentes de glicerol.
  • Cercária: Larva aquática do verme Schistosoma, que se desenvolve no corpo de um caramujo planorbídeo (hospedeiro intermediário), de onde se liberta e passa a nadar até encontrar um hospedeiro definitivo. Penetra ativamente através da pele do homem e de animais.
  • Cerda: Pequena projeção constituída de quitina, presente na superfície do corpo dos anelídeos. A minhoca, por exemplo, tem poucas cerdas corporais (Oligochaeta), enquanto o verme marinho Nereis tem muitas cerdas, implantadas nos parápodes (Polichaeta).
  • Cerebelo: Região do encéfalo (metencéfalo) de vertebrados responsável pelo equilíbrio e pela integração de funções complexas (como andar de bicicleta, por exemplo).
  • Cérebro: Parte do encéfalo (telencéfalo) dos vertebrados, muito desenvolvida em aves e mamíferos. É o centro da inteligência e do aprendizado.
  • Chondrichthyes: (condrictes ou peixes cartilaginosos) Classe da superclasse Pisces do subfilo Vertebrata, cujos representantes apresentam mandíbula e esqueleto cartilaginoso. Ex.: tubarões, raias, cações etc. 227.
  • Chordata: (cordados) Filo do reino Animalia cujos representantes se caracterizam por apresentar, durante a fase embrionária, notocorda, sistema nervoso dorsal, fendas branquiais na faringe e cauda. São triblásticos, deuterostômicos e com celoma. Apresenta três subfilos: Urochordata ou Tunicata (urocordados ou tunicados), Cephalochordata (cefalocordados) e Vertebrata ou Craniata (vertebrados). Urocordados e cefalocordados são chamados cordados invertebrados ou protocordados.
  • Cianobactéria: Organismo unicelular, procariótico, isolado ou colonial, autotrófico fotossintetizante, pertencente ao reino Monera. Antigamente as cianobactérias eram consideradas algas (algas azuis ou cianofíceas). Atualmente são classificadas no grupo das eubactérias.
  • Ciclo biogeoquímico: Circulação de um elemento químico no ecossistema entre os seres vivos e o ambiente físico. Com a morte de um organismo, a matéria orgânica que o compõe é degradada e seus elementos químicos retornam ao ambiente, sendo aproveitados por outros seres vivos.
  • Ciclo celular: Período de vida de uma célula, compreendido desde sua origem pela divisão da célula-mãe até sua divisão, quando origina células-filhas.
  • Ciclo das chuvas: Processo pelo qual a água presente na superfície terrestre passa da atmosfera, onde se encontra na forma de vapor, para a crosta, onde se acumula na forma líquida originando rios, lagos e mares
  • Ciclo das pentoses: (ou de Calvin-Benson) Etapa química da fotossíntese em que moléculas de gás carbônico do ar se combinam com hidrogênio proveniente da água (transferidos pelo NADPH2), formando glicose. A energia para a síntese de glicose vem do ATP obtido nas fotofosforilações.
  • Ciclo de Krebs: (ou do ácido cítrico) Etapa da respiração aeróbica que, nos organismos eucarióticos, ocorre no interior das mitocôndrias. O ácido cítrico é a primeira substância formada no ciclo, que produz gás carbônico e libera hidrogênios energéticos. Estes passam pela cadeia respiratória, fornecendo energia para a síntese de 36 moléculas de ATP por molécula de glicose utilizada.
  • Ciclo do ácido cítrico: Ver Ciclo de Krebs.
  • Ciclo menstrual: Conjunto de alterações cíclicas que ocorrem no organismo da mulher, preparando-a para a gravidez. Ver também Menstruação.
  • Ciência: Método rigoroso para investigar a natureza, buscando explicá-la de acordo com regras lógicas. Os métodos utilizados pelos cientistas são chamados métodos científicos, dos quais fazem parte a observação, a formulação de hipóteses e a experimentação.
  • Ciliado: (Filo Ciliophora) Classe de protozoários cujos representantes se locomovem por meio de cílios.
  • Cilindro central: Parte do caule e da raiz situada internamente ao córtex. Contém vasos condutores, fibras e parênquima.
  • Cílio: Estrutura filiforme presente na superfície de certas células, em geral mais curta e em maior número que o flagelo. Sua função é promover movimentos (para a locomoção, limpeza de superfícies ou captura de alimento).
  • Cintura escapular: O conjunto de ossos do esqueleto dos vertebrados que une o esqueleto dos membros locomotores ao esqueleto axial (coluna vertebral) é a cintura articular. A união dos braços ao tronco é feita pela cintura escapular, e a união das pernas ao tronco é feita pela cintura pélvica.
  • Cintura pélvica: Ver Cintura escapular.
  • Circulação pulmonar: (pequena circulação) O sangue chega ao átrio do coração pelas veias cavas. Passa para o ventrículo direito e, através da artéria pulmonar que se divide em duas, vai aos pulmões, onde recebe oxigênio e elimina gás carbônico.
  • Circulação sistêmica: (grande circulação) Depois de oxigenado nos pulmões, o sangue volta ao coração pelas veias pulmonares. Chega ao átrio esquerdo, passa ao ventrículo esquerdo e daí pela artéria aorta vai para todos os sistemas do corpo.
  • Cisticerco: Ver Cisticercose.
  • Cisticercose: Doença parasitária causada pela presença de cisticercos (formas imaturas de tênia), alojados principalmente na musculatura do corpo de animais mamíferos que ingeriram ovos de tênia. Se uma pessoa comer carne com cisticercos, poderá adquirir teníase.
  • Citocinese: Divisão do citoplasma que ocorre posteriormente à divisão nuclear (cariocinese) e que completa o processo de divisão celular. Pode ser centrípeta, como nas células animais, ou centrífuga, como em células de plantas.
  • Citocinina: Hormônio vegetal cuja função principal é estimular a divisão celular. As citocininas exercem seus efeitos apenas em associação com as auxinas.
  • Citoesqueleto: Conjunto de fibras e túbulos de proteína que dão sustentação às células e permitem sua movimentação.
  • Citologia:
    Ramo da Biologia que estuda as células. Ver também Célula.
  • Citoplasma: Região da célula compreendida entre a membrana plasmática e o núcleo das células eucarióticas. Em células procarióticas refere-se a todo o conteúdo celular. Contém um fluido viscoso chamado hialoplasma ou citosol. Nas células eucarióticas o citoplasma contém organelas e sistemas de canais membranosos, além de ribossomos, também presentes no citoplasma de células procarióticas.
  • Citosol: Fluido viscoso presente no citoplasma celular.
  • Classe: Categoria taxonômica que reúne ordens semelhantes.
  • Classificação biológica: Sistema que ordena os seres vivos e os distribui em grupos hierárquicos. A classificação moderna relaciona os seres vivos de acordo com o parentesco evolutivo. A nomenclatura binomial, associada ao sistema de classificação, uniformiza e simplifica seu estudo. As categorias taxonômicas principais são: reino, filo, classe, ordem , família, gênero e espécie.
  • Clitelo: Região diferenciada do corpo da minhoca, próxima à cabeça, que forma o casulo mucoso no qual serão postos os ovos. Na região do clitelo abre-se o poro genital feminino.
  • Clitóris: Órgão do sistema genital feminino humano, que tem mesma origem embrionária que o pênis. É um local de alta excitabilidade sexual.
  • Clivagem: (ou segmentação) Cada uma das divisões celulares que ocorrem no ovo, nas primeiras fases do desenvolvimento embrionário. As células resultantes das clivagens são os blastômeros. O tipo de clivagem depende da quantidade de vitelo presente no ovo. Ovos oligolécitos sofrem clivagem holoblástica (total) e igual. Ovos heterolécitos sofrem clivagem holoblástica e desigual, na qual se formam blastômeros grandes (macrômeros) e pequenos (micrômeros). Ovos telolécitos sofrem clivagem meroblástica (parcial).
  • Cloroplasto: Organela citoplasmática presente exclusivamente em células de plantas e de algas, onde ocorre a fotossíntese. É envolvida por duas membranas e apresenta estruturas membranosas achatadas e discoidais (tilacóides), empilhadas de modo a formar os grana (singular granum). O líquido que preenche o cloroplasto é o estroma. A clorofila localiza-se nas membranas dos tilacóides.
  • Cnidaria: (ou Coelenterata) (cnidários ou celenterados) Filo do reino Animalia constituído por animais diblásticos, com sistema digestivo incompleto (cavidade gastrovascular), dotados de células urticantes (cnidoblastos). Os cnidários vivem em ambientes aquáticos. Ex.: águas-vivas, anêmonas-do-mar, corais etc.
  • Cnidoblasto: (célula urticante) Célula típica dos cnidários (celenterados), que possui em seu interior a cápsula urticante (nematocisto). Quando estimulados, os cnidoblastos descarregam o filamento e substâncias tóxicas contidos no nematocisto, que queimam a presa ou o atacante.
  • Co-dominância: Propriedade do alelo de um gene expressar-se sem encobrir nem mesclar sua expressão com a de outro alelo (co-dominante), em indivíduos com genótipo heterozigótico.
  • Coacervato: Aglomerado de proteínas cercado por uma película de moléculas de água. Acredita-se que os coacervatos podem ter sido os precursores dos primeiros seres vivos que surgiram na Terra.
  • Coanócito: Célula dotada de flagelo e de um colarinho membranoso, que reveste internamente a espongiocela (átrio) dos espongiários.
  • Código genético: Sistema de informação gênica em que cada trinca de bases nitrogenadas do RNA mensageiro corresponde a um aminoácido na proteína.
  • Códon: Cada uma das trincas de bases nitrogenadas do RNA mensageiro que é traduzida, no ribossomo, em um aminoácido específico da proteína. Ver também Anticódon e Código genético.
  • Coifa: Envoltório celular presente na extremidade das raízes, cuja função é proteger o meristema radicular do atrito com o solo.
  • Coito interrompido: Método para evitar a gravidez que consiste em retirar o pênis da vagina antes que a ejaculação ocorra.
  • Colecistoquinina: Hormônio produzido por células endócrinas da parede do duodeno. Participa da digestão humana induzindo o pâncreas a secretar as enzimas pancreáticas e a vesícula biliar a liberar a bile.
  • Colênquima: Tecido vegetal de sustentação, formado por células vivas, alongadas (fibras colenquimáticas), dotadas de reforços adicionais de celulose na parede. Ver também Esclerênquima.
  • Colo intestinal: Parte do intestino grosso de certos animais vertebrados que liga o intestino delgado ao reto. Aí ocorre a maior parte da reabsorção de água dos resíduos resultantes da digestão dos alimentos.
  • Colônia: Conjunto altamente integrado e funcional formado pela associação de seres de mesma espécie. Fala-se, nesse caso, em cooperação intra-específica. Ex.: corais, caravelas-portuguesas (Physalia).
  • Coloração: Técnica citológica em que se empregam corantes específicos para aumentar os contrastes entre as partes celulares. A coloração facilita a observação microscópica.
  • Coluna vertebral: Conjunto de ossos articulados (vértebras) que formam o eixo de sustentação corporal dos animais do subfilo Vertebrata (filo Chordata). Os orifícios das vértebras formam um canal no qual se aloja a medula espinhal (ou raquidiana
  • Combustível fóssil: Material de origem orgânica, formado há milhões de anos no subsolo e utilizado como fonte de energia pela humanidade (exemplos: carvão, petróleo, turfa etc.).
  • Comensalismo: Relação ecológica interespecífica em que apenas uma das partes obtém benefícios, sem prejuízo da outra parte. O termo é geralmente empregado para associações de espécies animais.
  • Competição interespecífica: Relação ecológica entre seres de espécies diferentes em que há disputa por um ou mais recursos do meio (alimento, água, espaço etc.).
  • Competição intra-específica: Relação ecológica entre indivíduos da mesma espécie em que há disputa pelos recursos do ambiente, como água, alimento, minerais, luz, ou por parceiros para reprodução.
  • Comunidade biológica: (ou biocenose) Conjunto de seres vivos de diferentes espécies que coabitam uma mesma região.
  • Comunidade-clímax: Estágio de máxima estabilidade atingido por uma comunidade durante seu desenvolvimento. A biomassa e o número de espécies mantêm-se relativamente constante ao longo do tempo nas comunidades clímax.
  • Concha: Estrutura esquelética calcária presente em muitos moluscos. Pode ser externa (mexilhões, caracóis etc.), interna (lulas, sépias etc.) ou estar ausente (polvos e calamares). O material da concha é secretado por uma prega da pele que recobre o corpo (manto).
  • Conjugação: (em paramécio) Processo complexo de reprodução sexuada em protozoários.
  • Conjugação bacteriana: Processo de união sexual entre dois organismos unicelulares, com troca de material genético entre os conjugantes.
  • Consumidor: (primário, secundário, terciário) Organismo heterotrófico cuja alimentação depende, direta ou indiretamente, dos produtores. Os que se alimentam diretamente dos produtores são consumidores primários (herbívoros)
  • Contracepção: Método ou técnica que se destina a evitar a gravidez. Alguns dos métodos anticoncepcionais mais usados são o coito interrompido, a camisinha, o DIU, o diafragma, a pílula anticoncepcional etc.
  • Controle experimental: Em um experimento científico é a comparação entre duas situações que diferem por um único aspecto, exatamente aquele que se deseja testar. O controle do experimento permite ter certeza de que as variações observadas entre as duas situações devem-se realmente à intervenção experimental.
  • Coração: Órgão oco e musculoso presente em diversos grupos de animais, responsável pelo bombeamento do sangue no interior dos vasos sangüíneos. Nos vertebrados, o coração apresenta-se constituído por dois tipos de câmara: aurícula (ou átrio) e ventrículo. Peixes têm uma aurícula e um ventrículo
  • Cordão umbilical: Órgão pelo qual a placenta se comunica com o embrião. Nele existem duas artérias e uma veia (na espécie humana).
  • Córion: Anexo embrionário que envolve totalmente o embrião e os demais anexos em répteis, aves e mamíferos. Possui função protetora e, em répteis e aves, une-se ao alantóide, constituindo o alantocório, que exerce função respiratória.
  • Córnea: Membrana transparente que recobre a parte frontal do olho dos vertebrados.
  • Corola: Ver Flor.
  • Corpo amarelo: (ou corpo lúteo) Estrutura resultante do desenvolvimento do folículo ovariano rompido, sob a ação do hormônio luteinizante (LH) produzido pela hipófise.
  • Corpo celular: Parte mais volumosa do neurônio onde se localizam o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas. Ver Neurônio.
  • Corpo de frutificação: Estrutura reprodutiva presente em muitos fungos, que consiste de hifas estéreis e férteis organizadas. Nos fungos basidiomicetos, o corpo de frutificação é o cogumelo (basidiocarpo).
  • Corte histológico: Técnica citológica que consiste em cortar o material biológico em finas fatias para permitir a observação ao microscópio. Os cortes são executados em aparelhos chamados micrótomos, (para microscopia óptica) ou ultramicrótomos, (para microscopia eletrônica).
  • Córtex: Denominação genérica das porções mais externas de um órgão maciço. Nos animais, fala-se em córtex do cérebro (região mais externa do cérebro) ou córtex da glândula adrenal, por exemplo. Nas plantas, o córtex é constituído por tecido parenquimático, situado logo abaixo da epiderme da raiz e do caule.
  • Córtex adrenal: Porção mais externa das glândulas adrenais. Produz hormônios esteróides, como cortisol e aldosterona.
  • Córtex renal: Região mais externa do rim, sob a cápsula fibrosa, onde estão localizados os néfrons.
  • Cortisol: Ver Córtex adrenal.
  • Costela: Ver Caixa torácica.
  • Cotilédone: Folha especializada do embrião de plantas fanerógamas. Sua função é a nutrição do embrião, seja transferindo nutrientes do endosperma, seja acumulando ele mesmo substâncias nutritivas. O número de cotilédones é usado como principal critério para separar as angiospermas em duas classes, Monocotyledoneae (um cotilédone) e Dicotyledoneae (dois cotilédones).
  • Crânio: Parte do esqueleto dos vertebrados formada pela caixa craniana, pela mandíbula (maxilar inferior) e pelas estruturas esqueléticas que sustentam a laringe. Juntamente com a coluna vertebral, constitui o esqueleto axial dos vertebrados.
  • Criacionismo: (ou teoria da criação) Crença segundo a qual toda espécie viva seria resultado de criação divina.
  • Cristalino: Parte do olho com formato de lente convergente, localizada atrás da pupila, responsável pela focalização das imagens na retina
  • Cromátide: Cada um dos dois filamentos do cromossomo duplicado que se mantêm unidos pelo centrômero. Cromátides de um cromossomo duplicado são cromátides-irmãs. Depois de separadas, na anáfase da divisão celular, cada cromátide passa a ser chamada cromossomo.
  • Cromatina: Material filamentoso, que se cora com facilidade, presente no núcleo das células. É constituído pelo conjunto de cromossomos descondensados e emaranhados da célula em intérfase.
  • Cromatina sexual: Nome dado ao cromossomo X inativado e condensado das fêmeas de mamíferos. O cromossomo condensado forma um pequeno grânulo visível em preparações de células tratadas com corantes para núcleo. Também é chamada de corpúsculo de Barr.
  • Cromatóforo: Células epidérmicas pigmentadas que permitem a mudança de cor em muitas espécies de moluscos.
  • Cromoplasto: Ver Plasto.
  • Cromossomo: Cada um dos longos filamentos presentes no núcleo das células eucarióticas, constituído basicamente por DNA e proteínas. Nos cromossomos situam-se os genes.
  • Cromossomo bacteriano: Molécula circular de DNA existente no citoplasma de bactérias.
  • Cromossomo homólogo: Cada membro de um par de cromossomos geneticamente equivalentes, presentes em uma célula diplóide. Esses cromossomos apresentam a mesma seqüência de lócus gênicos, ou seja, a mesma seqüência de genes.
  • Cromossomo sexual: (ou heterossomo) Tipo de cromossomo que difere nos sexos. Na espécie humana, por exemplo, as mulheres apresentam, além dos autossomos, dois cromossomos sexuais X
  • Cromossomo sexual (ou heterossomo): Tipo de cromossomo que difere nos sexos. Na espécie humana, por exemplo, as mulheres apresentam, além dos autossomos, dois cromossomos sexuais X
  • Cromossomo X: Ver Cromossomo sexual.
  • Cromossomo Y: Ver Cromossomo sexual.
  • Crosta terrestre: Camada rochosa que envolve nosso planeta. A crosta é uma camada fina (cerca de 30 km de espessura) se comparada ao diâmetro da Terra (cerca de 13 mil km).
  • Cruzamento-teste: É realizado entre indivíduos de genótipo homozigótico recessivo e indivíduos cujo genótipo se quer descobrir.

Letra D

  • Daltonismo: (ou cegueira às cores) Anomalia hereditária recessiva ligada ao sexo, que se caracteriza pela incapacidade de distinguir determinadas cores. O tipo mais comum de daltonismo é aquele em que a pessoa não distingue o verde do vermelho. Os genótipos e respectivos fenótipos para esse tipo de daltonismo são: mulher normal homozigótica (XDXD)
  • Darwinismo: Teoria evolucionista elaborada por Charles Darwin, publicada em 1859 no livro On the origin of species (A origem das espécies), que explica a evolução dos seres vivos por meio da seleção natural.
  • Decompositor: Categoria que reúne fungos e bactérias que se alimentam de cadáveres de outros seres. Promovem a decomposição e a reciclagem da matéria orgânica, possibilitando o reaproveitamento de seus componentes pelos seres vivos.
  • Defecação: O ato de eliminar as fezes.
  • Deglutição: O ato de engolir.
  • Dendrito: Cada um dos inúmeros prolongamentos de um neurônio, capaz de receber estímulos, transformando-os em impulsos nervosos e transmitindo-os ao corpo celular. Ver também Axônio.
  • Densidade populacional: Ver População biológica.
  • Dente: Apêndice rígido presente na boca de diversos animais. Os dentes podem ter diferentes formas e ser constituídos de diversas substâncias (quitina, sais de cálcio etc.). Nos mamíferos, o dente é uma estrutura complexa, revestida por esmalte calcificado e que contém vasos sanguíneos e nervos.
  • Derme: Camada mais interna da pele, firmemente unida a epiderme, constituída por tecido conjuntivo frouxo. Contém vasos sanguíneos, terminações nervosas, glândulas e os folículos dos pelos.
  • Desenvolvimento embrionário: Processo que envolve a transformação do zigoto em um indivíduo multicelular adulto. A primeira etapa do desenvolvimento, que vai até a formação dos órgãos corporais, é o desenvolvimento embrionário. Espécies em que o jovem nasce com aparência semelhante à do adulto têm desenvolvimento direto
  • Deserto: Bioma que se estabelece em regiões pobres em água.
  • Desnaturação: (ou denaturação) (de proteína) Alteração da estrutura espacial de uma proteína. Os principais agentes desnaturantes são a temperatura elevada e os extremos de pH.
  • Desnitrificação: Transformação de nitratos e outras substâncias nitrogenadas em gás nitrogênio (N2) pela ação de bactérias desnitrificantes.
  • Desoxirribose: Monossacarídeo (pentose) presente nos nucleotídeos que entram na composição do ácido desoxirribonucléico (DNA). Ver também Nucleotídeo e DNA.
  • Deuteromiceto: (filo Deuteromycetes) Ver Reino Fungo.
  • Deuterostomia: Super filo de animais triblásticos nos quais a formação da boca ocorre em época posterior à do ânus, durante o desenvolvimento. São deuterostômicos os representantes dos filos Echinodermata e Chordata. Ver também Protostomia.
  • Diabete insípida: Ver Hormônio antidiurético.
  • Diabetes melito: Doença causada por alterações no metabolismo da glicose, em geral por deficiência do hormônio insulina, com aumento da taxa de glicose no sangue.
  • Diacinese: Última subfase da prófase I da meiose que se caracteriza pelo deslizamento dos quiasmas para as extremidades dos cromossomos (terminalização dos quiasmas).
  • Diafragma: Membrana que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal.
  • Diafragma vaginal: Dispositivo anticoncepcional que consiste em um protetor, geralmente feito de látex, que é colocado no fundo da vagina e ajustado ao colo do útero antes do coito. Destina-se a impedir que o esperma atinja a cavidade uterina.
  • Diástole: Relaxamento das câmaras do coração (diástole auricular e diástole ventricular), que se enchem de sangue. Ver também Sístole, Ciclo cardíaco e Pressão arterial.
  • Diatomácea: Gênero de alga unicelular do filo Bacillariophyta, dotada de uma carapaça externa silicosa formada por duas metades (valvas) encaixadas. Ao se dividir, uma diatomácea produz um descendente de tamanho ligeiramente menor que o outro. Ver também Reino Protista.
  • Diblástico: (ou diploblástico) Animais que apresentam dois folhetos germinativos, ectoderma e endoderma, como os cnidários.
  • Dieta: Combinação de alimentos ingeridos por um indivíduo. Significa, também, o conjunto de hábitos alimentares. Dieta protetora é aquela que fornece ao organismo as quantidades mínimas de nutrientes suficientes para impedir a desnutrição (1.300 kcal). Dieta balanceada é a combinação correta dos diversos tipos de alimentos.
  • Dieta balanceada: Ver Dieta.
  • Dieta protetora: Ver Dieta.
  • Difusão facilitada: Passagem de substâncias através da membrana plasmática facilitada pela ação de proteínas denominadas permeases.
  • Difusão simples: Processo espontâneo em que partículas de um soluto se espalham (difundem-se) em uma solução. A difusão ocorre das regiões onde a concentração de partículas é maior para regiões onde a concentração é menor, com a tendência de as concentrações se igualarem.
  • Digestão intracelular: Ver Lisossomo.
  • Dinoflagelados: (filo Dinophyta) Ver Reino Protista.
  • Diplóteno: Subfase da prófase I da meiose que se caracteriza pela separação dos cromossomos homólogos (que constituíam as tétrades). O afastamento dos homólogos possibilita a visualização dos quiasmas, nos locais onde ocorreu permutação.
  • Dissacarídeo: Glicídio proveniente da reação de síntese entre dois monossacarídeos, com formação de uma molécula de água (síntese por desidratação). Essa união entre dois monossacarídeos é uma ligação glicosídica. A sacarose é um exemplo de dissacarídeo.
  • DIU: (dispositivo intra-uterino) Método anticoncepcional que consiste em um dispositivo, geralmente feito de plástico e metal, que é introduzido na cavidade do útero, impedindo o embrião de se implantar no endométrio (nidação).
  • Divisão binária: (ou cissiparidade) Processo assexuado de reprodução que consiste na divisão de um organismo unicelular em dois organismos-filhos. Ocorre em bactérias, em protozoários e em algas e fungos unicelulares.
  • Divisão celular: Processo pelo qual uma célula se divide em duas outras. É através da divisão que células procarióticas e eucarióticas se reproduzem. Células eucarióticas executam dois tipos de divisão celular: mitose (origina duas células-filhas cromossomicamente idênticas à célula-mãe) e meiose (origina quatro células-filhas com metade do número de cromossomos da célula-mãe).
  • DNA: (ácido desoxirribonucléico) Ácido nucléico constituído por desoxirribose, por fosfato e pelas bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e timina. A molécula de DNA é filamentosa, tem cadeia dupla e arranjo helicoidal (dupla-hélice). O DNA é a substância que forma os genes, onde estão inscritas, em código, as informações hereditárias. Ver também Ácido nucléico.
  • Doador universal: (no sistema ABO) Pessoa do tipo sangüíneo 0. Por não possuir aglutinogênios por hemácias, pode doar sangue a pessoas dos tipos A, B, AB e 0. 37. Ver também Receptor universal.
  • Doença de Chagas: Infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que se instala no coração, provocando insuficiência cardíaca. A transmissão é feita por insetos triatomídeos (barbeiros). Essa protozoose foi descoberta no século XIX pelo médico sanitarista brasileiro Carlos Chagas.
  • Dominância: Propriedade de um alelo (dominante) de produzir o mesmo fenótipo tanto em condição homozigótica quanto em condição heterozigótica.
  • Dominância apical: Efeito inibidor exercido pela gema apical de um ramo caulinar sobre as gemas laterais, impedindo seu desenvolvimento. A inibição é causada pela auxina produzida no meristema apical e distribuída para a parte inferior do caule.
  • Duodeno: Primeira porção do intestino delgado dos mamíferos que sucede o estômago. Aí desembocam os canais provenientes do pâncreas e da vesícula biliar.
  • Duplicação semiconservativa do DNA:: </li>

Letra E

  • Echinodermata: (equinodermos) Filo do reino Animalia constituído por animais com simetria radial, triblásticos, com celoma e sistema digestivo completo. Os equinodermos vivem exclusivamente em ambientes marinhos.
  • Ecologia: Ramo da Biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem.
  • Ecossistema: Conjunto formado pelas comunidades biológicas em interação com os fatores abióticos do meio (biótopo).
  • Ectoderma: (ou ectoderme) Folheto germinativo mais externo do embrião de um animal triblástico.
  • Efeito estufa: Aquecimento da superfície terrestre provocado pelo aumento da concentração de certos gases na atmosfera (principalmente gás carbônico, metano e óxido nitroso).
  • Ejaculação: Expulsão do esperma no clímax do ato sexual.
  • Elefantíase: Ver Filariose.
  • Elemento de tubo crivado: Célula alongada do floema, com pouco citoplasma, sem núcleo e com muitas pontuações nas paredes transversais (placas crivadas). Pelas pontuações passam plasmodesmos, que estabelecem comunicação entre as células vizinhas. Os tubos crivados dispõem-se em seqüência ao longo da planta, desde as folhas até as raízes, formando condutos (vasos liberianos) por onde circula a seiva elaborada.
  • Elemento de vaso xilemático: Célula alongada do xilema que perdeu o conteúdo e tornou-se oca. Sua parede é reforçada por lignina e apresenta inúmeras pontuações laterais e duas grandes perfurações nas extremidades. Os elementos de vaso dispõem-se em seqüência ao longo do comprimento da planta, desde as raízes até as folhas, formando tubos contínuos (vasos lenhosos) através dos quais se desloca a seiva bruta. Ver também Traqueíde.
  • Eletroforese: Técnica laboratorial para separar moléculas de DNA, de RNA ou de proteínas contidas em um meio denso e poroso, como o ágar, por meio da aplicação de um campo elétrico a esse meio.
  • Embrião: Organismo multicelular em estágio inicial de desenvolvimento. Durante a vida embrionária formam-se todos os tecidos e órgãos típicos da espécie.
  • Encéfalo: Parte do sistema nervoso central dos vertebrados, situada dentro da caixa craniana (crânio), que centraliza e coordena o controle das funções corporais. Origina-se a partir da dilatação da região anterior do tubo neural. É dividido em cinco regiões (da anterior para a posterior): telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo. A região encefálica mais desenvolvida nos mamíferos é o telencéfalo.
  • Endocitose: Processo no qual as células englobam partículas e gotas do meio circundante. Ver também Fagocitose e Pinocitose.
  • Endoderma: (ou endoderme) (animal) Folheto germinativo mais interno do embrião de um animal triblástico que delimita o arquêntero.
  • Endoderme: (vegetal) Camada celular situada entre o córtex e o cilindro central das raízes. As paredes das células endodérmicas possuem uma cinta de reforço, constituída de suberina e/ou lignina (estria de Caspary).
  • Endoesqueleto: Ver Echinodermata.
  • Endoparasita: Organismo que vive no interior do corpo de animais vertebrados e invertebrados. Por exemplo: os esporozoários do gênero Plasmodium causadores de diversas formas de malária humana. Ver também Parasita intracelular.
  • Endosperma primário: Tecido de reserva presente na semente das plantas fanerógamas, cuja função é nutrir o embrião nos estágios iniciais de seu desenvolvimento. Nas gimnospermas, o endosperma é constituído pelos próprios tecidos do gametófito feminino haplóide (endosperma primário).
  • Endosperma secundário: Nas angiospermas, o endosperma é um tecido triplóide, resultante da fecundação de duas células polares do óvulo por uma célula espermática do pólen (endosperma secundário).
  • Engenharia genética: Conjunto de técnicas de laboratório que permite alterar o DNA, modificando as informações genéticas nele contidas.
  • Entamoeba: Sarcodíneo que parasita o homem. O mais conhecido é a Entamoeba hystolitica, protozoário causador da disenteria amebiana (amebíase).
  • Enteroquinase: Uma das enzimas do suco entério. Sua função é ativar o tripsinogênio, transformando-o em tripsina.
  • Enzima: Catalisador biológico de natureza protéica. As enzimas facilitam a ocorrência das reações biológicas porque diminuem a energia de ativação dos reagentes. Estes são chamados de substratos enzimáticos.
  • Enzima de restrição: Enzima que corta a molécula de DNA em pontos específicos, onde houver determinada seqüência de nucleotídeos. As enzimas de restrição são as ferramentas básicas da Engenharia Genética. Ver também Eletroforese.
  • Epiderme: Nome genérico dos tecidos de revestimento de animais e de vegetais. Nos animais vertebrados, a epiderme origina-se do ectoderma. Nos vegetais, as células epidérmicas não têm cloroplastos e geralmente são recobertas pela cutícula.
  • Epitélio: Ver Tecido epitelial.
  • Epitélio olfativo: Na espécie humana, os receptores do olfato (quimiorreceptores) compõem o epitélio olfativo, localizado no teto das fossas nasais.
  • Época geológica: Cada uma das subdivisões dos períodos geológicos Terciário e Quaternário, da era Cenozóica. O Terciário divide-se nas seguintes épocas: Paleoceno, Eoceno, Oligoceno, Mioceno e Plioceno. O Quaternário divide-se nas seguintes épocas: Pleistoceno e Recente.
  • Era geológica: Cada uma das grandes divisões do tempo geológico. Desde a origem da Terra até hoje, passaram-se quatro eras. Da mais antiga à mais recente, são: Pré-Cambriana, Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. As eras são subdivididas em períodos geológicos.
  • Eritroblastose fetal: (ou doença hemolítica do recém-nascido) Doença que se manifesta em recém-nascidos com sangue do tipo Rh1 (positivo), cuja mãe é Rh2 (negativo) e já sensibilizada para produzir anticorpos anti-Rh (seja por filhos anteriores positivos ou por transfusão de sangue Rh1), (etiologia, sintomas e tratamento). Ver também Grupo sangüíneo do sistema Rh.
  • Esclerênquima: Tecido vegetal de sustentação formado por células mortas, dotadas de paredes grossas com reforço de lignina. As células podem ser curtas (esclereídes) ou alongadas (fibras esclerenquimáticas). Ver também Colênquima.
  • Escólex: Região anterior do corpo das tênias, por meio da qual o verme se fixa na parede do intestino do hospedeiro.
  • Escorbuto: Doença causada pela falta de vitamina C (ácido ascórbico) no organismo. Os sintomas dessa avitaminose são fragilização das mucosas (com sangramento das gengivas), inércia e fadiga.
  • Esfregaço: Técnica de preparação para microscopia óptica em que o material biológico é espalhado sobre uma lâmina de vidro. É adequada à preparação de materiais constituídos por células isoladas ou fracamente unidas entre si (como as do sangue ou da mucosa bucal).
  • Esmagamento: Técnica de preparação para microscopia óptica em que o material biológico é ligeiramente esmagado entre uma lâmina e uma lamínula de vidro. Técnica adequada à preparação de materiais constituídos por células relativamente bem unidas, mas que se separam com a pressão do esmagamento.
  • Esôfago: Parte do tubo digestivo dos animais que liga a faringe ao estômago.
  • Especiação: Processo pelo qual surgem novas espécies. Especiação filética é aquela em que uma espécie ancestral vai se transformando lentamente em uma nova espécie. Especiação por diversificação é aquela em que uma espécie ancestral se diversifica em duas ou mais novas espécies.
  • Espécie biológica: Conjunto de organismos semelhantes, capazes de se cruzar em condições naturais, produzindo descendência fértil.
  • Espécie pioneira: Certas espécies de organismos que conseguem se instalar em lugares inóspitos, abrindo caminho para a chegada de outras espécies.
  • Esperma: (ou sêmen) Secreção que contém espermatozóides (gametas masculinos) e um líquido nutritivo (fluido ou líquido seminal). O ato de eliminar esperma no clímax da excitação sexual é chamado ejaculação.
  • Espermatogênese: Processo de formação de gametas masculinos nos animais. Ver também Óvulo e Espermatozóide.
  • Espermatozoide: Gameta masculino dos animais. Forma-se a partir da diferenciação de uma espermátide. Possui um flagelo para locomoção e um acrossomo para perfurar o óvulo.
  • Espícula: Elemento esquelético calcário ou silicoso presente em determinadas espécies de esponja (filo Porifera).
  • Espongiocela: Ver Porifera.
  • Esporângio: Nome genérico da estrutura onde se formam os esporos.
  • Esporo: Célula reprodutiva geralmente capaz de permanecer em estado de repouso por tempo prolongado até encontrar condições para se desenvolver. Presente em certas bactérias, nas algas, nos fungos e nas plantas. Ver também Megásporo e Micrósporo.
  • Esporófito: Indivíduo que forma esporos no ciclo de vida de algas, fungos e plantas. Constitui a geração esporofítica (diplóide) nas espécies vegetais com alternância de gerações. Ver também Gametófito e Alternância de gerações.
  • Esporozoário: (filo Sporozoa) Protozoários cujos representantes não possuem estruturas de locomoção.
  • Esporulação: Processo assexuado de reprodução em que o organismo forma esporos. Ver Esporo.
  • Esqueleto apendicular: Os vertebrados com quatro membros possuem esqueleto apendicular constituído por ossos dos membros e ossos que os ligam à coluna vertebral. Ver também Cintura escapular e Cintura pélvica.
  • Esqueleto axial: Nos vertebrados é constituído pelo crânio e coluna vertebral.
  • Esqueleto hidrostático: Cavidades do corpo cheias de líquido que permitem aos nematóides e anelídeos movimento e alteração da forma do corpo.
  • Esquistossomo: (Schistosoma mansoni) Espécie de verme platelminto (classe Trematoda) que vive nas veias do fígado e do intestino humano, causando a esquistossomose (barriga-d'água), (como agente causador da esquistossomose).
  • Esquistossomose: Ver Esquistossomo.
  • Esterno: Ver Caixa torácica.
  • Esteroide: Lipídio formado por anéis de carbono semelhantes aos do colesterol. Exemplos de esteróides são os hormônios estrógeno e testosterona.
  • Estômago: Porção geralmente dilatada e diferenciada do sistema digestivo dos animais, onde ocorrem importantes etapas da digestão dos alimentos.
  • Estômato: Estrutura da epiderme de partes aéreas da planta, principalmente na face inferior das folhas. Através dele ocorrem trocas gasosas entre a planta e o ar atmosférico. O estômato é formado por duas células especializadas, ricas em cloroplastos (células estomáticas), que deixam entre si uma abertura regulável (ostíolo), através da qual há difusão de gases atmosféricos.
  • Estrela: Corpo celeste formado a partir de gás hidrogênio e poeira cósmica, que passa parte de sua vida emitindo energia na forma de luz e calor. O Sol, por exemplo, é uma estrela.
  • Estróbilo: Ramo fértil de plantas gimnospermas, constituído por um conjunto de folhas férteis produtoras de esporos (esporófilos), arranjadas ao longo de um eixo central, formando uma estrutura compacta. O estróbilo feminino é o megastróbilo e produz megásporos
  • Estrógeno: Hormônio sexual feminino produzido pelos ovários de vertebrados. É responsável pelo impulso sexual e pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas. Ver também Progesterona.
  • Estrutura da raiz: (primária e secundária) Ver Raiz.
  • Estrutura do caule: (primária e secundária) Ver Caule.
  • Estrutura espacial: (secundária, terciária, quaternária) Ver Proteína.
  • Estrutura primária: Ver Proteína.
  • Etileno: Gás produzido em pequenas quantidades por muitas plantas, nas quais exerce efeito de hormônio. Estimula a germinação das sementes, o amadurecimento dos frutos e a abscisão das folhas de certas plantas.
  • Eubactéria: Ver Bactéria.
  • Euglenóide: (filo Euglenophyta) Alga microscópica dotada de flagelo para a movimentação. Apesar de fazer fotossíntese, a Euglena pode ingerir partículas alimentares por uma abertura (citóstoma) junto à base do flagelo. Ver também Reino Protista.
  • Evolução biológica: Processo de transformação dos seres vivos ao longo das gerações.
  • Evolucionismo: (ou Teoria da evolução biológica) Teoria segundo a qual os seres vivos vêm evoluindo e se adaptando aos ambientes, desde sua origem até os dias de hoje. Contrapõe-se ao fixismo. Os pioneiros das idéias evolucionistas foram Lamarck (lamarckismo) e Darwin (darwinismo). Atualmente, a evolução biológica é explicada pela Teoria sintética da evolução.
  • Exame a fresco: Ver Observação vital.
  • Excreção ou excreta: As células degradam e fabricam compostos químicos. Alguns são tóxicos ou inúteis para o organismo e devem ser eliminados. Amônia, uréia e ácido úrico são principais excretas dos animais.
  • Exoesqueleto: Cobertura rígida que envolve total ou parcialmente o corpo do animal. Por exemplo: nos artrópodes e crustáceos.
  • Experimentação: É um importante componente dos métodos científicos, que consiste em criar condições controladas (condições experimentais) para o teste de hipóteses.
  • Expiração: Ver Ventilação pulmonar.
  • Exteroceptor: Ver Sistema sensorial.

Letra F

  • Fagocitose: Processo pelo qual certos tipos de célula englobam partículas relativamente grandes com o auxílio de pseudópodos. Amebas e outros protozoários capturam partículas alimentares por fagocitose. Ver também Endocitose.
  • Fagossomo: Bolsa membranosa citoplasmática que contém a partícula capturada pelo processo de fagocitose.
  • Família: Categoria taxonômica que reúne gêneros semelhantes.
  • Faringe: Parte do tubo digestivo de diversos animais que leva o alimento da boca ao esôfago ou ao estômago. Nos vertebrados, a faringe é um canal comum aos sistemas digestivo e respiratório.
  • Fecundação: (ou fertilização) Processo de fusão entre dois gametas que origina o ovo ou zigoto. Pode ocorrer no interior do corpo da fêmea (fecundação interna) ou no ambiente (fecundação externa). Quando a fecundação se dá entre gametas produzidos pelo mesmo organismo, fala-se em autofecundação
  • Feixe libero-lenhoso: Conjunto formado pela reunião de vasos lenhosos (xilema) e de vasos liberianos (floema), presentes em caules de plantas. O lenho do feixe está voltado para o interior da planta, e o líber, para o exterior.
  • Feloderma: Camada mais interna da periderme de caule ou raiz, originada pelo felogênio.
  • Felogênio: Meristema presente na periderme de caule ou raiz. Origina feloderma (mais internamente) e súber (mais externamente). As células do felogênio provêm da desdiferenciação de células do parênquima do córtex, sendo, portanto, um meristema secundário.
  • Fenda Faringiana: (fenda branquial) Cada uma das aberturas presentes na faringe embrionária dos animais cordados. Em certos cordados invertebrados e nos peixes, o epitélio que recobre os arcos branquiais origina as brânquias (órgãos respiratórios). Nos vertebrados pulmonados, as fendas branquiais regridem e fecham-se.
  • Fenótipo: Característica ou conjunto de características físicas, fisiológicas ou comportamentais de um ser vivo. O fenótipo é determinado pelo genótipo, em interação com o ambiente.
  • Fermentação: Processo de degradação incompleta de substâncias orgânicas, com liberação de energia. Atualmente é utilizada principalmente por fungos e bactérias. Há diversos tipos de fermentação, que variam quanto ao produto final (álcool, ácido acético, ácido lático etc.).
  • Fertilização: Ver Fecundação.
  • Feto: Estágio do desenvolvimento intra-uterino que sucede ao de embrião. Na espécie humana, o embrião passa a ser chamado de feto a partir da oitava semana de vida.
  • Fezes: Resíduos de digestão dos animais que contêm fibras, bactérias e diversos tipos de materiais não digeridos. Nos mamíferos, as fezes são temporariamente armazenadas no reto, de onde são expelidas através do ânus durante a defecação.
  • Fibra muscular estriada esquelética: Célula fina e alongada, capaz de se contrair, que compõe os músculos. As fibras musculares estriadas dos músculos esqueléticos, por exemplo, chegam a medir vários centímetros de comprimento. Uma fibra muscular estriada esquelética surge a partir da fusão de dezenas ou centenas de células embrionárias (mioblasto) e, por isso, tem muitos núcleos (multinucleada). Ver também Miofibrila.
  • Ficomieto: (filo Phycomycetes) Ver Reino Fungo.
  • Fígado: Órgão associado ao sistema digestivo presente nos animais vertebrados e em alguns invertebrados (onde é também chamado hepatopâncreas). Nos vertebrados, o fígado desempenha funções importantes, como o armazenamento de glicogênio, a desintoxicação do organismo etc., além de participar da digestão, produzindo a bile.
  • Filária: Ver Filariose.
  • Filariose: Parasitose causada por nematódeos (filárias) como a Wuchereria bancrofti. O verme adulto vive no interior dos vasos linfáticos do hospedeiros, causando edema linfático.
  • Filo: Categoria taxonômica que reúne classes semelhantes.
  • Filogenia: Relação de parentesco evolutivo entre os seres vivos.
  • Filtrado glomerular: (ou urina inicial) Ver Túbulo Renal.
  • Fitocromo: Pigmento protéico que participa das respostas fisiológicas da planta à luz. Apresenta-se sob duas formas interconversíveis: fitocromo R e fitocromo F.
  • Fitoplâncton: Conjunto de seres fotossintetizantes, em sua maioria algas, que compõem o plâncton. As algas do fitoplâncton são os principais produtores do bioma aquático. Ver também Zooplâncton.
  • Fixação: Técnica citológica que consiste em tratar o material biológico com substâncias fixadoras (formol, álcool etc.), visando sua preservação, com fins de estudo.
  • Flagelado: (filo Mastigophora) Classe de protozoários cujos representantes se locomovem por meio de flagelos.
  • Flagelo: Estrutura filiforme presente na superfície da célula, em geral mais longa e em menor número que o cílio. Sua função é promover movimentos (para locomoção ou captura de alimento).
  • Floema: (ou líber) Tecido vascular das plantas traqueófitas responsável pela condução da seiva elaborada. É constituído por: elementos de tubos crivados, células-companheiras, fibras e parênquima.
  • Flor: Unidade reprodutiva das fanerógamas (gimnospermas e angiospermas). Consiste em um ramo modificado, com folhas férteis (esporófilos), especializadas na produção de megásporos (esporos femininos) ou de micrósporos (esporos masculinos). Flor completa é aquela constituída por quatro verticilos florais: cálice (conjunto de sépalas), corola (conjunto de pétalas), a androceu (conjunto de estames) e gineceu (conjunto de pistilos). Quando falta um ou mais verticilos, a flor é chamada incompleta.
  • Flora intestinal: Conjunto de diversos tipos de bactérias que proliferam no intestino grosso da espécie humana e que contribuem para a não-proliferação de bactérias patogênicas.
  • Floresta (ou mata) de araucárias: Bioma com predominância do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), situado na Região Sul do Brasil.
  • Floresta amazônica: (ou hiléia) Bioma que se caracteriza pela presença e abundância de vegetais de grande porte
  • Floresta pluvial costeira: (ou mata atlântica) Bioma de floresta situado nas montanhas e planícies costeiras do Brasil.
  • Floresta pluvial tropical: Bioma de floresta, com vegetação exuberante, grandes árvores, localizado na faixa equatorial da Terra.
  • Floresta temperada: Bioma típico de regiões onde o clima é temperado. Nela predominam árvores que perdem as folhas no fim do outono e as readquirem na primavera.
  • Folha: Órgão vegetal, geralmente de forma laminar, adaptado à fotossíntese. Suas células internas são muito ricas em cloroplastos (parênquimas clorofilianos). Uma folha completa possui quatro partes: limbo, pecíolo, bainha e estípulas. Quando falta uma ou mais dessas partes, a folha é dita incompleta.
  • Folheto germinativo: Tecido embrionário que dá origem aos diversos tecidos e órgãos do animal adulto. Com exceção dos espongiários (sem folhetos) e dos cnidários, que têm dois folhetos germinativos (diblásticos), todos os outros grupos de animais apresentam três folhetos germinativos (triblásticos). Estes são o ectoderma, o mesoderma e o endoderma. Ver também Ectoderma, Mesoderma e Endoderma.
  • Fosfolipídio: Substância cujas moléculas são formadas por caudas apolares de ácido graxo e por uma cabeça polar que contém fósforo. É o principal componente das membranas celulares.
  • Fosforilação oxidativa: Termo usado como sinônimo de cadeia respiratória, onde o aceptor final de hidrogênios é o gás oxigênio (O2). Refere-se especificamente ao processo de produção de ATP.
  • Fossa nasal: Começando nas narinas e terminando na faringe há duas cavidades paralelas: as fossas nasais. São as primeiras vias respiratórias por onde o ar passa para chegar aos pulmões.
  • Fóssil: Resto ou vestígio preservado de seres que viveram em épocas pré-históricas há mais de 10 mil anos. Os fósseis constituem uma das principais evidências da evolução biológica.
  • Fotoceptor: Ver Olho.
  • Fotólise da água: (reação de Hill) Uma das etapas fotoquímicas da fotossíntese, na qual ocorre quebra da molécula de água e formação de gás oxigênio (O2).
  • Fotoperiodismo: Alternância entre períodos de claridade e de escuridão que afeta a atividade fisiológica de muitas plantas, que reagem a um fotoperíodo crítico, acima ou abaixo do qual ocorre determinada resposta fisiológica. Plantas de dia longo só florescem quando submetidas a fotoperíodos em que o período de escuridão (noite) é igual ou menor que um valor crítico. Plantas de dia curto só florescem quando submetidas a fotoperíodos em que o período de escuridão (noite) é igual ou maior que um valor crítico. Plantas indiferentes florescem independentemente do fotoperíodo.
  • Fotossíntese: Processo realizado por plantas, algas e cianobactérias, no qual gás carbônico e água se combinam originando substâncias orgânicas (geralmente glicose) e gás oxigênio. A fonte de energia para a fotossíntese é a luz. Ver também Hipótese autotrófica.
  • Fragmentação: Processo assexuado de reprodução em que partes do corpo do organismo genitor se destacam e originam novos indivíduos. Algas, esponjas e certos vermes, por exemplo, reproduzem-se por fragmentação.
  • Frequência cardíaca: Corresponde ao número de batimentos cardíacos por minuto e varia de acordo com o grau de atividade do organismo e com sua situação emocional.
  • Fruto: Estrutura reprodutiva de plantas angiospermas que se desenvolve a partir da parede do ovário e no interior da qual se localizam as sementes. A parede do fruto, o pericarpo, apresenta três camadas: o epicarpo, mais externo, o mesocarpo, em posição intermediária, e o endocarpo, mais interno. Ver também Auxina.
  • Fungo: Ver Reino Fungo.
  • Fusão nuclear: Reação de fusão entre partículas nucleares (prótons e nêutrons) que resulta em novos tipos de átomo e libera grande quantidade de energia. A fusão de quatro núcleos de hidrogênio, por exemplo, produz hélio.
  • Fuso acromático: Ver Fuso mitótico.
  • Fuso miótico: (ou fuso acromático) Conjunto de fibras de proteínas formado durante a divisão celular. Sua função é separar cromossomos enviando-os para pólos opostos da célula e distribuindo-os corretamente entre as células-filhas.

Letra G

  • Galáxia: Aglomeração de matéria cósmica e estrelas que giram em torno de um centro (centro galático). A Via Láctea, por exemplo, é a galáxia na qual se situa nosso Sistema Solar.
  • Gameta: Célula haplóide especializada na reprodução sexuada que, na fecundação, se une a outro gameta originando o ovo ou zigoto (diplóide). Quando os gametas que se fundem têm forma e tamanho semelhantes, fala-se em isogamia
  • Gametófito: Indivíduo que forma gametas no ciclo de algas, fungos e plantas. Constitui a geração gametofítica (haplóide) nas espécies vegetais com alternância de gerações. Ver também Esporófito.
  • Gânglio nervoso: Região dilatada de um nervo onde se concentram corpos celulares de neurônios.
  • Gastrina: Hormônio que estimula a produção de suco gástrico.
  • Gástrula: Estágio do desenvolvimento embrionário que sucede ao de blástula. Apresenta uma cavidade, o arquêntero (intestino primitivo), que se comunica com o exterior através do blastóporo. É nesse estágio que se diferenciam os três folhetos germinativos (comparação entre anfioxo e anfíbio).
  • Gema apical: (ou meristema caulinar apical) Estrutura que promove o crescimento do caule em extensão. Ver também Dominância apical.
  • Gema axilar: (ou gema lateral) Estrutura meristemática que após um período de dormência pode entrar em atividade, produzindo ramo lateral. Ver também Dominância apical.
  • Gêmula: No levedo de cerveja (Saccharomyces cerevisae), um fungo unicelular, as células formam brotos (gêmulas), que posteriormente se libertam dos genitores. Nas esponjas de água doce as gêmulas são formas de resistência, capazes de resistir a longos períodos de seca.
  • Gene: Segmento de molécula de DNA que contém uma instrução gênica codificada para a síntese de uma proteína. A natureza dos genes e o modo pelo qual são transmitidos ao longo das gerações são estudados pela Genética.
  • Gene holândrico: Cada um dos poucos genes localizados no cromossomo Y e que, portanto, passam diretamente de pai para filho.
  • Gênero: Categoria taxonômica que reúne espécies semelhantes.
  • Genoma: Lote completo de genes que caracteriza uma espécie. Na espécie humana, por exemplo, o genoma distribui-se entre 23 cromossomos. Uma célula haplóide tem apenas um genoma
  • Genótipo: Constituição genética de um indivíduo que, em interação com o ambiente, determina suas características (fenótipo). Pode referir-se a um gene em particular ou ao conjunto total de genes. Usualmente o genótipo é representado por letras e outros símbolos, que identificam os genes.
  • Giberelina: Hormônio vegetal que exerce diversos efeitos sobre o desenvolvimento das plantas, tais como o alongamento celular e a quebra da dormência de gemas e de sementes em certas espécies de plantas. As giberelinas estão presentes em alta concentração em folhas jovens, em sementes e em frutos em desenvolvimento. Aplicadas sobre o ovário de certas plantas, induzem o desenvolvimento de frutos partenocárpicos, isto é, sem sementes.
  • Gimnosperma: Planta fanerógama que forma estróbilos, cujas sementes não estão contidas em frutos (sementes nuas).
  • Gineceu: Conjunto de componentes femininos de uma flor. É um dos verticilos florais, sendo constituído por folhas altamente modificadas (pistilos, carpelos ou folhas carpelares), que formam o ovário
  • Girino: Larva dos anfíbios que apresenta vida aquática e respira por meio de brânquias.
  • Glândula adrenal: (ou supra-renal) Glândula endócrina de mamíferos (um par), situada sobre o rim. Compõe-se de duas porções distintas, secretoras de hormônios: córtex (mais externo), que secreta glicocorticóide e mineralocorticóides, e medula (mais interna), que secreta adrenalina (ou epinefrina) e noradrenalina (ou norepinefrina).
  • Glândula antenal: (ou glândula verde) Estrutura excretora dos crustáceos situada na cabeça. Retira excreções nitrogenadas da hemolinfa e as elimina por poros excretores situados na base das antenas.
  • Glândula coxal: Estrutura excretora dos aracnídeos situada no cefalotórax. Retira excreções nitrogenadas da hemolinfa e as elimina por poros excretores situados na base das pernas.
  • Glândula endócrina: Estrutura formada de células produtoras de hormônios. Seus hormônios são lançados diretamente no sangue ou na hemolinfa.
  • Glândula salivar: Ver Saliva.
  • Glândula sebácea: Glândula exócrina situada na derme dos mamíferos e que elimina sua secreção (substâncias gordurosas) nos folículos pilosos, lubrificando os pêlos.
  • Glândula sudorípara: Glândula exócrina situada na derme de alguns mamíferos e que elimina sua secreção (suor) na superfície da epiderme, contribuindo para reduzir a temperatura corporal.
  • Glicerídio: Lipídio formado pela síntese de uma molécula do álcool glicerol e três moléculas de ácidos graxos. Os glicerídios podem ser óleos (líquidos à temperatura ambiente) e gorduras (sólidos à temperatura ambiente). São importantes como material de reserva de plantas e animais. Gorduras servem como isolante térmico de certos animais.
  • Glicerol: Álcool de três carbonos que compõe as moléculas de glicerídios.
  • Glicídio: (açúcar, carboidrato ou hidrato de carbono) Classe de substâncias orgânicas cujas moléculas são constituídas por carbono, hidrogênio e oxigênio. Em muitos tipos de glicídio a proporção entre os átomos, na fórmula, é C(H2O), o que levou à denominação hidrato de carbono.
  • Glicocálix: Revestimento formado por moléculas de glicídios frouxamente entrelaçadas, situado externamente à membrana plasmática de células animais.
  • Glicogênio: Polissacarídeo sintetizado a partir da reunião de moléculas de glicose. É abundante em células do fígado e dos músculos, sendo utilizado por animais vertebrados como substâncias de reserva.
  • Glicólise: Etapa inicial da respiração celular na qual ocorre a quebra da glicose, com produção de energia. O rendimento energético líquido dessa etapa é de duas moléculas de ATP por molécula de glicose quebrada. A glicólise tem lugar no hialoplasma.
  • Glomérulo de Malpighi: Conjunto de capilares sangüíneos alojado no interior da cápsula de Bowman do néfron.
  • Glucagon: Hormônio protéico produzido pelas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas, que atua elevando o nível de glicose no sangue. Ver também Insulina.
  • Grão de pólen: Estrutura reprodutiva masculina de plantas fanerógamas, originada do micrósporo. Grãos de pólen são geralmente revestidos por paredes ornamentadas, características de cada espécie de planta. Em seu interior localiza-se um gametófito masculino (microprótalo) imaturo. Quando um grão de pólen atinge a flor feminina, o microprótalo nele contido se desenvolve e forma o tubo polínico. Ver também Polinização.
  • Gravidez: Período de desenvolvimento do novo indivíduo no útero materno, que ocorre nas fêmeas da maioria dos mamíferos. Na espécie humana, a gravidez dura cerca de 266 dias (aproximadamente 9 meses).
  • Grupo sanguíneo A: Ver Grupo sangüíneo do sistema AB0.
  • Grupo sanguíneo AB: Ver Grupo sangüíneo do sistema AB0.
  • Grupo sanguíneo B: Ver Grupo sangüíneo do sistema AB0.
  • Grupo sanguíneo do sistema ABO: (A, B, AB e 0) Grupo sangüíneo humano determinado por uma série de três alelos múltiplos, com a seguinte relação de dominância: IA 5 IB . i. Os fenótipos (tipos sangüíneos) e seus respectivos genótipos são: A (IAIA ou IAi), B (IBIB ou IBi), AB (IAIB) e 0 (ii). Pessoas do tipo 0 são doadoras universais, e as do tipo AB, receptoras universais.
  • Grupo sanguíneo do sistema Rh: (Rh1 e Rh2) Grupo sangüíneo humano determinado por um par de alelos (R e r). Os fenótipos (tipos sangüíneos) e seus respectivos genótipos são: Rh1 (Rh positivo) (genótipos RR e Rr) e Rh2 (Rh negativo) (genótipo rr). Ver também Eritroblastose fetal.
  • Grupo sanguíneo O: Ver Grupo sangüíneo do sistema AB0.

Letra H

  • Hábitat: Local onde vive determinada espécie.
  • Hemácia: (glóbulo vermelho ou eritrócito) Célula vermelha do sangue de animais vertebrados. Possui hemoglobina e é responsável pelo transporte de gás oxigênio. Hemácias de mamíferos são anucleadas, isto é, não têm núcleo, perdido durante a maturação do eritroblasto, célula precursora da hemácia localizada na medula óssea vermelha.
  • Hematose: Processo de oxigenação do sangue que ocorre nos capilares sangüíneos das brânquias, dos pulmões ou da superfície do corpo, dependendo do animal.
  • Hemimetábolo: Inseto que sofre metamorfose gradual (ou incompleta) durante seu ciclo de vida (ovo ? ninfa ? adulto).
  • Hemocela: (ou lacuna) Ver Hemolinfa.
  • Hemofilia A: Doença hereditária que se caracteriza pelo retardo no tempo de coagulação do sangue devido à deficiência do fator VIII, uma proteína codificada por um alelo recessivo (h) do cromossomo X. A transmissão da doença, portanto, segue o padrão típico de herança ligada ao cromossomo X. Os genótipos e respectivos fenótipos são: mulher normal homozigótica (XHXH)
  • Hemoglobina: Proteína que atua como pigmento respiratório (transportador de gás oxigênio), presente no interior das hemácias de animais vertebrados e na hemolinfa de alguns invertebrados (anelídeos, por exemplo). A hemoglobina é uma proteína conjugada, constituída por quatro cadeias de aminoácidos e por quatro grupos heme (grupos prostéticos), que contêm ferro.
  • Hemolinfa: Fluido equivalente ao sangue que circula por vasos e cavidades (hemocelas) do corpo de animais invertebrados.
  • Hepatopâncreas: Glândula digestiva presente em alguns invertebrados, como certos moluscos e artrópodes.
  • Herança biológica: (ou hereditariedade) Transmissão das informações genéticas (genes) de pais para filhos na reprodução.
  • Herança ligada ao cromossomo X: Modo de transmissão dos genes localizados no cromossomo sexual X. No sistema XY, as fêmeas têm dois cromossomos X, podendo ser homozigóticas ou heterozigóticas para os genes neles localizados: os machos, por apresentarem um único cromossomo X, são hemizigóticos para os genes nele localizados.
  • Herança quantitativa: (ou herança poligênica) Tipo de herança biológica em que uma característica é condicionada por dois ou mais genes, cujos alelos exercem efeitos cumulativos sobre a intensidade da característica. Peso, altura, cor da pele humana etc. seguem esse tipo de herança. (conceito) (cor da pele humana) (cor dos olhos na espécie humana) 46, 47i
  • Herbivorismo: Relação ecológica interespecífica na qual animais herbívoros se alimentam de plantas.
  • Heterose: Ver Vigor híbrido.
  • Heterotrófico: Ser vivo que obtém alimento a partir da matéria orgânica fabricada por outros seres vivos, dos quais dependem. Ver também Autotrófico e Hipótese heterotrófica.
  • Heterozigótico: (ou híbrido) Condição de uma célula ou de um indivíduo em que os alelos de um gene são diferentes. Ver também Homozigótico.
  • Hifa: Filamento que constitui os fungos multicelulares. O conjunto de hifas compõe o micélio.
  • Hipertireodismo: Ver Tireóide.
  • Hipertônico: Ver Osmose.
  • Hipófise: (ou pituitária) Glândula endócrina localizada na base do encéfalo. Divide-se em duas partes: neuroipófise, que secreta hormônios produzidos por células neurossecretoras do encéfalo, e adenoipófise, que produz e secreta hormônios controladores do funcionamento de outras glândulas (hormônios tróficos).
  • Hipólie: (ou pituitária) Glândula endócrina localizada na base do encéfalo. Divide-se em duas partes: neuroipófise, que secreta hormônios produzidos por células neurossecretoras do encéfalo, e adenoipófise, que produz e secreta hormônios controladores do funcionamento de outras glândulas (hormônios tróficos).
  • Hipotálamo: Região do encéfalo (diencéfalo) de vertebrados cuja função é manter a homeostase (isto é, o equilíbrio das funções corporais em ajustamento ao ambiente), principalmente por meio da coordenação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. Produz hormônios (ADH e ocitocina), que são secretados pela neuroipófise, e libera fatores que regulam a atividade da adenoipófise.
  • Hipótese autotrófica: Hipótese segundo a qual os primeiros seres que habitaram a Terra eram autotróficos. Essa hipótese tem sido fortalecida pela descoberta de seres quimiolitoautotróficos.
  • Hipótese científica: É uma tentativa de explicação para um fenômeno natural, sendo elaborada com base em observações e em outros conhecimentos relacionados ao fenômeno. As hipóteses podem ser testadas pela experimentação.
  • Hipótese endossimbiótica: Hipótese segundo a qual mitocôndrias e plastos descenderiam de bactérias primitivas, que, em um passado distante, se associaram às primitivas células eucarióticas, passando a viver em simbiose com elas.
  • Hipótese heterotrófica: Hipótese segundo a qual os primeiros seres que habitaram a Terra eram heterotróficos. Vem sendo substituída pela recente hipótese autotrófica.
  • Hipotireoidismo: Ver Tireóide.
  • Hipotônico: Ver Osmose.
  • Holometábolo: Inseto que sofre metamorfose completa durante seu ciclo de vida (ovo ? larva ? pupa ? adulto).
  • Homeostase: Capacidade dos organismos em manter constantes suas funções orgânicas por meio de mecanismos que compensam as variações ambientais. A homeotermia das aves e dos mamíferos é um exemplo de homeostase.
  • Hominídeo: Indivíduo do grupo ao qual pertence a espécie humana, a família Hominidae, atualmente representada por uma única espécie (Homo sapiens).
  • Homo sapiens: Única espécie viva da família Hominidae. Acredita-se que tenha surgido na África, entre 100 e 200 mil anos atrás, a partir do Homo erectus.
  • Homozigótico: (ou puro) Condição de uma célula ou de um indivíduo em que os alelos de um gene são idênticos. Ver também Heterozigótico.
  • Hormônio: Substância produzida por células ou glândulas endócrinas de plantas e animais que atuam em pequenas concentrações sobre tecidos ou órgãos específicos (alvos do hormônio).
  • Hormônio antidiurético: (ADH ou vasopressina) Hormônio produzido no hipotálamo e secretado pela neuroipófise. Atua sobre os rins, aumentando a retenção de água pelo corpo e, conseqüentemente, elevando a pressão arterial. A deficiência de ADH leva ao quadro clínico chamado diabetes insípida.
  • Hormônio folículo-estimulante: (FSH) Hormônio trófico da adenoipófise que promove o amadurecimento das gônadas e a produção de gametas.
  • Hormônio luteinizante: (LH) Hormônio da adenoipófise que atua na indução da ruptura do folículo ovariano (ovulação) e na formação do corpo lúteo (ou corpo amarelo).
  • Hormônio sexual: Genericamente refere-se aos hormônios que atuam sobre órgãos do sistema reprodutor e/ou na determinação das características sexuais secundárias. Testosterona, estrógeno e progesterona, por exemplo, são hormônios sexuais.
  • Hormônio trófico: Ver Adenoipófise.
  • Hormônio vegetal: Ver Hormônio.
  • Hospedeiro: Organismo que sustenta uma espécie parasita

Letra I

  • Idiograma: Ver Cariótipo.
  • Ilhota de Langerhans: Conjunto de células secretoras de hormônios (endócrinas) presente no pâncreas. Nas ilhotas há dois tipos de célula: alfa, que secreta glucagon, e beta, que secreta insulina.
  • Impulso nervoso: Onda de despolarizações e repolarizações que se propaga nos neurônios. A membrana do neurônio em repouso é polarizada (potencial de repouso) e, durante o impulso, sofre uma súbita despolarização no local do estímulo (potencial de ação), que se propaga em alta velocidade. O impulso sempre se propaga no sentido dendrito ? corpo celular ? axônio.
  • Inclusão: Técnica citológica empregada para endurecer o material biológico, possibilitando a obtenção de cortes finos para posterior observação microscópica.
  • Infecção bacteriana: Doença causada por bactéria patogênica que penetra no corpo humano e pode se instalar em células de diversos órgãos.
  • Infecção viral: Infecção causada por vírus. Exemplos de viroses são a varíola, o herpes, o sarampo, a gripe, a aids etc.
  • Inquilismo: Relação ecológica interespecífica em que apenas uma das partes obtém benefícios, sem prejuízo da outra parte. O termo é geralmente empregado para associações de espécies vegetais.
  • Inspiração: Ver Ventilação pulmonar.
  • Insulina: Hormônio protéico produzido pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas, que faz diminuir a taxa de glicose no sangue (glicemia). Sua deficiência, ou a diminuição da sensibilidade das células ao hormônio, causa aumento da taxa de glicose e sua excreção na urina, doença conhecida como diabete melito. Ver também Glucagon.
  • Interação gênica: Ação combinada de dois ou mais genes na produção de uma mesma característica.
  • Interfase: Fase do ciclo celular em que a célula não está se dividindo. Na intérfase os cromossomos e genes estão em grande atividade, o que não ocorre durante a divisão celular. A interfase é dividida em três períodos: G1, S e G2. No período S ocorre a síntese de DNA e a duplicação dos cromossomos.
  • Interoceptor: Ver Sistema sensorial.
  • Intestino delgado: Tubo dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. Nele o bolo alimentar sofre ação da bile do fígado, enzimas pancreáticas e enzimas entéricas. É onde a digestão se completa e os nutrientes são absorvidos.
  • Intestino grosso: É dividido em três regiões: ceco, colo e reto. Recebe os resíduos da digestão alimentar efetuada no intestino delgado
  • Inversão térmica: Fenômeno atmosférico em que se forma uma camada de ar quente a determinada altitude (camada de inversão), que impede a dispersão de poluentes, agravando a poluição atmosférica.
  • Íris: Disco colorido do olho situado sob a córnea.
  • Isolamento reprodutivo: Incapacidade de os membros de espécies diferentes cruzarem-se ou, caso se cruzem, de produzirem descendentes férteis. O isolamento reprodutivo pode ser causado por incompatibilidade genética, física ou comportamental.
  • Isotônico: Ver Osmose.

Letra J

  • Junta óssea: É o local onde dois ossos fazem contato. Quando os dois ossos podem movimentar-se, a junta passa a chamar-se articulação óssea.

Letra L

  • Lamarckismo: Hipótese elaborada em 1809 por Lamarck, para explicar a evolução biológica. Baseava-se em duas premissas: lei do uso e do desuso e lei da transmissão hereditária das características adquiridas. Características corporais desenvolvidas pelo uso ou atrofiadas pelo desuso seriam transmitidas à descendência. Hoje se sabe que essa transmissão não ocorre, o que invalida a hipótese lamarckista.
  • Laqueadura tubária: Método de esterilização feminina que consiste em seccionar cirurgicamente os ovidutos (trompas de Falópio).
  • Laringe: Uma das vias respiratórias. Órgão tubular formado por peças cartilaginosas.
  • Lei da segregação: (ou Primeira lei de Mendel) Também chamada de monoibridismo, refere-se à segregação dos fatores (alelos) de um par (um gene) na formação de gametas.
  • Lei da segregação independente: (ou Segunda lei de Mendel) Também chamada de diibridismo, refere-se à segregação independente dos fatores (alelos) de dois ou mais pares (genes) na formação dos gametas.
  • Leptóteno: Subfase inicial da prófase I da meiose que se caracteriza pelo início da condensação cromossômica, com aparecimento dos cromômeros.
  • Leucócito: (glóbulo branco) Célula branca do sangue de animais mamíferos cuja função é a defesa do organismo. Há cinco tipos de glóbulo branco: neutrófilo, basófilo, eosinófilo, linfócito e monócito. Cada tipo de glóbulo desempenha um papel específico na defesa corporal.
  • Leucoplasto: Ver Plasto.
  • Ligação de Hidrogênio: (ou ponte de hidrogênio) Ligação química fraca que se forma entre regiões de uma molécula em que há hidrogênio (positivamente carregada) e regiões negativamente carregadas de outras moléculas. Na água líquida, por exemplo, as pontes de hidrogênio mantêm coesas as moléculas. No DNA, são as pontes de hidrogênio entre pares de bases nitrogenadas que mantêm unidas as duas cadeias de molécula.
  • Ligação gênica: Condição dos genes que se localizam no mesmo cromossomo e, portanto, não apresentam segregação independente.
  • Ligação peptídica: Ligação química covalente que se estabelece entre o grupo carboxila de um aminoácido e o grupo amina de outro, com formação de uma molécula de água (síntese por desidratação).
  • Ligamento: Cordão de tecido conjuntivo fibroso que mantém no lugar os ossos da articulação.
  • Limite de resolução: (para o olho humano ou para um instrumento óptico) É a menor distância entre dois pontos que possibilita visualizá-los como pontos distintos. Objetos situados a distâncias menores que o limite de resolução são vistos como um só. O limite de resolução do olho humano é 0,1 mm, e o do microscópio óptico é 0,25 mm. Ver também Poder de resolução.
  • Linfa: Líquido esbranquiçado, rico em gorduras e de constituição semelhante à do sangue, que circula no interior dos vasos do sistema linfático. Contém apenas glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos.
  • Linfócito B: Tipo de glóbulo branco do sangue que atua nos processos imunitários. É responsável pela produção de anticorpos (imunidade humoral). É o tipo de célula mais utilizado na preparação de cariótipos humanos.
  • Linfócito T auxiliador: (CD4) Célula do sistema imunitário que comanda a defesa do corpo, recebendo informações dos macrófagos e ativando os linfócitos CD8 (T matadores) e os linfócitos B (produtores de anticorpos).
  • Linfócito T matador: (CD8) Célula do sistema imunitário que reconhece e ataca células anormais ou infectadas por vírus e células estranhas ao organismo.
  • Língua: Órgão situado no interior da boca, que movimenta o alimento e ajuda na sua deglutição. Na superfície desse órgão existem dezenas de papilas gustativas, capazes de identificar sabores.
  • Lipase pancreática: Enzima que digere lipídios. Age no duodeno.
  • Lipídio: Classe de substâncias orgânicas que se caracterizam por sua insolubilidade em água. Os principais tipos de lipídio são os glicerídios (óleos e gorduras), as ceras e os esteróides.
  • Líquen: Associação mutualística entre algas (ou cianobactérias) e fungos.
  • Lisossomo: Organela citoplasmática que consiste em uma bolsa membranosa repleta de enzimas digestivas. Executa a digestão intracelular.
  • Lócus gênico: Posição ocupada por um gene no cromossomo.
  • Lombriga: (Ascaris lumbricoides) Animal do filo Nematoda que parasita o intestino humano e de alguns animais domésticos (porco, por exemplo).

Letra M

  • Macrófago: Célula presente nos tecidos conjuntivos e no sangue (quando é chamada monócito), cuja função é fagocitar células mortas e diversos tipos de resíduos. Os macrófagos têm participação importante no processo imunitário.
  • Macronutriente: Elemento químico que um ser vivo necessita ingerir na dieta em quantidade relativamente grande. São macronutrientes: N, K, Ca, P, S e Mg.
  • Malária: Doença causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada de pernilongos do gênero Anopheles. Os sintomas são mal-estar e picos de febre a intervalos regulares, de 48 em 48 horas ou de 72 em 72 horas.
  • Mammalia: (mamíferos) Classe do subfilo Vertebrata cujos representantes possuem glândulas mamárias e pêlos corporais.
  • Mandíbula: Estrutura esquelética que se articula com a caixa craniana e permite ao animal abrir e fechar a boca.
  • Manguezal: (ou mangue) Bioma de transição entre o mar e a terra firme.
  • Manto: (ou prega palial) Ver Concha.
  • Mapa cromossômico: Representação gráfica das posições e das distâncias relativas dos lócus gênicos em um cromossomo.
  • Marsupial: Subclasse Metatheria da classe Mammalia cujos embriões se desenvolvem no útero e nascem imaturos, terminando seu desenvolvimento no interior de uma bolsa de pele na barriga da mãe (marsúpio). Os marsupiais mais conhecidos são os cangurus (Austrália) e os gambás (América do Sul).
  • Marsúpio: Ver Marsupial.
  • Mata de cocais: (ou babaçual) Bioma com predominância da palmeira chamada babaçu (Orbygnia martiana), situado na Região Nordeste do Brasil.
  • Mecanoreceptor: Ver Ouvido interno.
  • Medula adrenal: Porção mais interna da glândula adrenal nos animais. Produz dois hormônios: adrenalina (ou epinefrina) e noradrenalina (ou norepinefrina).
  • Medula espinhal: (ou raquidiana) Parte do sistema nervoso central dos vertebrados situada no canal da coluna vertebral. Além de controlar certas atividades corporais reflexas (reflexos nervosos), a medula estabelece a comunicação entre os diversos órgãos do corpo e o encéfalo.
  • Medula óssea: Tecido conjuntivo presente no interior dos ossos longos. A medula óssea vermelha localiza-se em lacunas das extremidades ósseas e é responsável pela formação das células do sangue. A medula amarela (tutano) localiza-se na cavidade central dos ossos e é rica em gordura. (na formação das células sangüíneas).
  • Medula renal: Parte interna do rim.
  • Medusa: Uma das formas corporais básicas dos cnidários que se assemelha a um guarda-chuva. As águas-vivas, por exemplo, têm forma de medusa (medusóide) e são livre-natantes. Ver também Pólipo.
  • Megásporo: Esporo feminino de gimnospermas e angiospermas. Forma-se no interior do megasporângio. O megásporo funcional origina o megaprótalo (gametófito feminino), que contém a oosfera (gameta feminino).
  • Meiose: Processo de divisão celular pelo qual uma célula diplóide origina quatro células haplóides. Há redução do número cromossômico (divisão reducional), representada pela sigla R!. Dependendo do grupo de organismo, a meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida: a) na formação de gametas (meiose gamética)
  • Meiose espórica: Ver Meiose.
  • Meiose gamética: Ver Meiose.
  • Meiose zigótica: Ver Meiose:
  • Melanina: Ver Pele.
  • Melhoramento genético: Seleção e aprimoramento de espécies de plantas, de animais e de microrganismos para sua utilização pela humanidade.
  • Membrana nuclear: (ou carioteca) É o envoltório que delimita o núcleo das células eucarióticas
  • Membrana plasmática: Fina película lipoprotéica que delimita o citoplasma de todos os tipos de células vivas. Células eucarióticas apresentam, no citoplasma, organelas e canais constituídos por membranas semelhantes às que envolvem as células.
  • Membrana semipermeável: Ver Osmose.
  • Membrana timpânica: (tímpano) Membrana que separa o ouvido externo do ouvido médio, cuja função é captar as vibrações sonoras e transmiti-las aos ossículos (martelo, estribo e bigorna).
  • Meninge: Cada uma das três membranas de tecido conjuntivo que envolvem o encéfalo e a medula espinal. De fora para dentro são denominadas: dura-máter, pia-máter e aracnóide.
  • Menstruação: Descamação do endométrio, acompanhada de sangramento, que marca o início de um ciclo menstrual. Na espécie humana, se não há gravidez, a menstruação acontece a cada 28 dias, aproximadamente. Em caso de gravidez, o endométrio não se descama e a menstruação não ocorre.
  • Meristema: (primário e secundário) Tecido vegetal cujas células possuem alta capacidade de se dividir por mitose. Quando as células do meristema descendem diretamente das células embrionárias, fala-se em meristema primário (ex.: meristemas localizados na extremidade de caules e raízes). Quando as células do meristema resultam da desdiferenciação de tecidos maduros (geralmente parênquimas), fala-se em meristema secundário (ex.: felogênio presente na periderme).
  • Meristema radicular: Ver Meristema (primário e secundário).
  • Mesoderma: (ou mesoderme) Folheto germinativo situado entre o ectoderma e o endoderma do embrião de um animal triblástico.
  • Mesófilo: Porção interna da folha, compreendida entre a epiderme inferior e superior. A parte superior do mesófilo apresenta parênquima clorofiliano paliçádico, enquanto a parte inferior apresenta geralmente parênquima clorofiliano lacunoso.
  • Metabolismo: Conjunto de processos e reações químicas implicados na manutenção da vida de um organismo. Pode-se dividir o metabolismo em anabolismo (reações de síntese) e catabolismo (reações de degradação).
  • Metáfase: Fase intermediária da divisão celular, em que ocorre o desaparecimento da carioteca e a disposição dos cromossomos na região mediana (equatorial) da célula. (da mitose).
  • Metáfase I: Terceira fase da primeira divisão da meiose, que se caracteriza pela ligação dos centrômeros de cromossomos homólogos (ainda duplicados) a fibras do fuso acromático.
  • Metáfase ll: Terceira fase da segunda divisão da meiose, que se caracteriza pela ligação do centrômero de cada cromátide dos cromossomos (ainda duplicados) a fibras do fuso acromático.
  • Metameria: (ou segmentação corporal) Corpo dividido em segmentos transversais repetidos (metâmeros). A metameria é evidente nos anelídeos e nos artrópodes. Os vertebrados adultos apresentam vestígios de metameria, a qual é mais evidente no embrião.
  • Metâmero: Ver Metameria.
  • Metamorfose: Transformação de um animal jovem em animal adulto, em espécies que apresentam desenvolvimento indireto. Os insetos podem ser ametábolos (sem metamorfose) ou metábolos (com metamorfose). Essa metamorfose pode ser gradual ou incompleta (insetos hemimetábolos) ou completa (insetos holometábolo). Ver também Ametábolo e Pupa.
  • Metanefrídio: Tubo excretor presente em anelídeos e moluscos. Compõe-se de um funil ciliado (nefróstoma) e de um tubo enovelado, que removem excreções do celoma e do sangue. Os metanefrídios desembocam em poros excretores (nefridióporos). Ver também Protonefrídio e Néfron.
  • Método do ritmo ovulatório: (ou tabelinha) Método para evitar a gravidez abstendo-se de relações sexuais durante o período fértil do ciclo menstrual.
  • Micção: Processo de eliminação da urina na bexiga.
  • Micélio: Ver Hifa.
  • Micorriza: Associação mutualística entre fungos e raízes de certas plantas.
  • Micose: Infecção causada por fungos parasitas. As frieiras que eventualmente se formam entre os dedos dos pés são causadas pelo fungo deuteromiceto Candida albicans.
  • Microclima: Conjunto de condições físicas (umidade, temperatura etc.) reinantes em determinada região (ou biótopo) à qual estão adaptadas determinadas espécies.
  • Micronutriente: Elemento químico nutriente que um ser vivo necessita receber na dieta em quantidade relativamente pequena. São micronutrientes: CZ, B, Mn, Zn, Cu, Mo e Fe.
  • Microscópio: Aparelho destinado a observações no nível microscópico e que fornece imagens ampliadas e nítidas de objetos microscópicos. Os primeiros microscópios eram denominados microscópios simples por terem uma só lente
  • Microscópio composto: Ver Microscópio.
  • Microscópio eletrônico: Ver Microscópio.
  • Microscópio eletrônico de transmissão: Ver Microscópio.
  • Microscópio eletrônico de varredura: Ver Microscópio.
  • Microscópio óptico: Ver Microscópio.
  • Microscópio simples: Ver Microscópio.
  • Micrósporo: Esporo masculino de gimnospermas e angiospermas. Forma-se no interior do microsporângio. Cada micrósporo origina um grão de pólen, no interior do qual está contido o microprótalo (gametófito masculino). Este, ao se desenvolver, forma o tubo polínico, por onde deslizam as células espermáticas (gametas masculinos).
  • Micrótomo: Ver corte histológico.
  • Microtúbulo: Túbulo microscópico constituído pela proteína tubulina, que compõe o citoesqueleto, o fuso acromático, os cílios e os flagelos.
  • Mimetismo: Adaptação evolutiva em que um organismo desenvolve características que o confundem com o meio onde vive ou com outros seres vivos.
  • Miofibrila: Fibra contrátil presente no interior das fibras musculares. É constituída por filamentos altamente organizados das proteínas actina e miosina.
  • Miosina: Uma das proteínas que constituem a miofibrila. Desliza sobre a actina durante a contração muscular.
  • Miracídio: Forma larval aquática ciliada que emerge do ovo do verme trematódeo Schistosoma. Os miracídios penetram em certas espécies de caramujos planorbídeos (hospedeiros intermediários), onde originam outras formas larvais. Ver também Cercária.
  • Mitocôndria: Organela citoplasmática formada por duas membranas, a mais interna com pregas denominadas cristas mitocondriais. É a organela-sede da respiração celular.
  • Mitose: ocesso de divisão celular pelo qual uma célula eucariótica origina, em uma seqüência ordenada de etapas, duas células-filhas cromossômica e geneticamente idênticas.
  • Modelo de chave-fechadura: Modelo que explica a alta especificidade das reações enzimáticas, segundo o qual as moléculas de determinada enzima se encaixam perfeitamente às moléculas de seu substrato específico, assim como uma chave se ajusta perfeitamente à sua fechadura.
  • Modelo do mosaico fluido: Modelo molecular que explica a constituição da membrana plasmática, elaborado em 1972 por Singer e G. Nicholson.
  • Moela: Porção musculosa do sistema digestivo de certos animais que atua na trituração (digestão mecânica) dos alimentos.
  • Molécula: Conjunto de átomos unidos por ligações químicas covalentes. As moléculas constituem as substâncias químicas, que podem ser simples ou compostas.
  • Mollusca: (moluscos) Filo do reino Animalia constituído por animais de corpo mole (com ou sem concha), triblásticos, com celoma e sistema digestivo completo. Os moluscos vivem em ambientes aquáticos ou terrestres. Ex.: mexilhão, lesma, caracol, lula etc.
  • Monossacarídeo: Glicídio de fórmula geral Cn(H2O)n, onde n varia de 3 a 7. A glicose é um exemplo de monossacarídeo em que n 5 6 (hexose)
  • Monotremado: Sub-classe Prototheria da classe Mammalia cujos representantes são ovíparos. Os monotremados vivem apenas na Austrália e na Nova Guiné. Seus representantes mais conhecidos são o ornitorrinco e a équidna.
  • Morganídeo: Ver Unidade de mapa.
  • Mórula: Esfera maciça de células resultante das primeiras clivagens, no desenvolvimento do embrião. O estágio que sucede o de mórula é o de blástula.
  • Muda: (ou ecdise) Troca periódica do exoesqueleto que ocorre nos artrópodes. A muda é necessária para permitir o crescimento.
  • Mutualismo: Relação ecológica interespecífica obrigatória na qual há vantagens recíprocas para as espécies que se relacionam. Essa associação é permanente e indispensável à sobrevivência das partes.

Letra N

  • Nebulosa: Nuvem formada basicamente por gás hidrogênio e poeira cósmica, presente entre as estrelas de uma galáxia, que se condensa originando estrelas e possivelmente planetas. Acredita-se que nosso Sistema Solar se tenha originado da contração de uma nebulosa presente na Via Láctea. Ver também Sistema Solar.
  • Nécton: Conjunto de seres do bioma aquático capazes de nadar ativamente, impondo seu movimento ao das correntezas. Ex.: peixes, golfinhos etc.
  • Néfron: Cada um dos milhões de unidades excretoras dos rins dos animais vertebrados. É responsável pela filtração do sangue e pela concentração da uréia, formando a urina.
  • Nematocisto: Ver Cnidoblasto.
  • Nematoda: (Nematódeo) Filo do reino Animalia constituído por animais de corpo cilíndrico, triblásticos, com pseudoceloma e sistema digestivo completo. Os nematódeos podem ter vida livre (em ambientes aquáticos ou terrestres) ou ser parasitas. Ex.: nematódeos do solo, lombrigas etc.
  • Nervo: Via do sistema nervoso periférico constituída por fibras nervosas (axônios e/ ou dendritos). Os nervos possuem um envoltório protetor e vasos sangüíneos que os nutrem e oxigenam. Quanto à ligação com o sistema nervoso central (SNC) podem ser: cranianos (ligados ao encéfalo) e espinhais ou raquidianos (ligados à medula espinhal). Quanto à função podem ser: sensitivos (aferentes), motores (eferentes) ou mistos (fibras sensitivas e motoras). Quanto ao ramo do sistema nervoso periférico (SNP) a que pertencem, podem ser classificados em somáticos e viscerais.
  • Nervo craniano: Ver Nervo.
  • Nervo misto: Ver Nervo.
  • Nervo motor: Ver Nervo.
  • Nervo raquidiano: Ver Nervo.
  • Nervo sensitivo: Ver Nervo.
  • Neuroipófise: Denominação do lobo anterior da hipófise, de origem nervosa, que libera hormônios produzidos por células neurossecretoras do hipótalamo. Ver também adenoipófise.
  • Neurônio: Principal célula do tecido nervoso, responsável pela condução do impulso nervoso. Suas partes são o corpo celular, os dendritos e o axônio. Ver também Nervo e Sistema nervoso.
  • Neurônio associativo: Ver Resposta reflexa.
  • Neurônio motor: Conduz impulsos do sistema central para os músculos ou glândulas.
  • Neurônio sensitivo: Conduz impulsos nervosos de órgãos dos sentidos e de células sensoriais para o sistema nervoso central.
  • Neurotransmissor: (ou mediador químico) Substância que atua nas sinapses nervosas, sendo responsável pela propagação química do impulso nervoso. Exemplos de neurotransmissores são: acetilcolina, adrenalina etc.
  • Nêurula: Estágio do desenvolvimento do embrião dos animais cordados que sucede o de gástrula. Caracteriza-se pela formação do tubo neural (ou nervoso), que dá origem ao sistema nervoso.
  • Nicho escológico: Conjunto de interações que os indivíduos de uma determinada espécie mantêm com o ambiente. O nicho é típico para cada espécie. Engloba tudo o que caracteriza o modo de vida de uma espécie em seu hábitat.
  • Nidação: Implantação do embrião de mamíferos placentários no útero. Na espécie humana, o embrião se fixa em estágio de blástula (blastocisto).
  • Ninfa: Forma jovem, em processo de metamorfose, presente nos insetos holometábolos.
  • Nitrificação: Processo de formação de nitratos no solo pela ação conjunta de bactérias quimiossintetizantes nitrificantes. Ver também Bactéria nitrificante.
  • Nível trófico: Conjunto dos seres vivos de uma cadeia alimentar que apresentam tipo semelhante de nutrição. Seres autotróficos fotossintetizantes como as plantas, por exemplo, constituem o primeiro nível trófico das cadeias alimentares.
  • Nódulo linfático: (ou linfonodo) Ver Sistema linfático.
  • Nomenclatura binomial: Sistema de denominação biológica proposto originalmente por Lineu em 1735, em que cada espécie é identificada por duas palavras.
  • Notocorda: Bastão de células semi-rígido presente no embrião dos animais cordados. Localiza-se sob o tubo nervoso e constitui o primeiro eixo de sustentação corporal. Nos cordados vertebrados a notocorda desaparece, sendo substituída pela coluna vertebral.
  • Núcleo celular: Região da célula eucariótica delimitada pela carioteca (membrana nuclear), onde se localizam os cromossomos e um ou mais nucléolos, mergulhados na cariolinfa (ou nucleoplasma).
  • Nucleóide: Região da célula procariótica onde se concentra o material hereditário.
  • Nucléolo: Corpo denso presente no núcleo das células eucarióticas, onde ocorre a síntese do RNA ribossômico e a formação dos ribossomos.
  • Nucleossomo: Cada um dos grânulos de natureza protéica sobre o qual se enrola o DNA cromossômico de organismos eucarióticos.
  • Nucleotídeo: Molécula formada pela união de uma pentose, uma base nitrogenada e um grupo fosfato. É a unidade constitutiva dos ácidos nucléicos. No DNA os nucleotídeos possuem desoxirribose (desoxirribonucleotídeos), e a base nitrogenada pode ser adenina, guanina, citosina ou timina. No RNA os nucleotídeos possuem ribose (ribonucleotídeos), e a base nitrogenada pode ser adenina, guanina, citosina ou uracila. Ver também Base nitrogenada.
  • Nutrição das plantas: Ver Macronutrientes e micronutrientes.
  • Nutrição humana: É heterotrófica e onívora. Compreende o conjunto de processos pelos quais substâncias do alimento são incorporadas e utilizadas pelo organismo.
  • Nutriente: Substância que necessita ser obtida do meio por determinada espécie de organismo. Os nutrientes podem ser orgânicos (de origem animal ou vegetal) ou minerais (sais, geralmente encontrados no solo e na água). Quanto à sua função no organismo, os nutrientes podem ser plásticos (constituem o corpo) e energéticos (fornecem energia). Proteínas são nutrientes plásticos
  • Nutriente energético: Ver Nutriente.
  • Nutriente plástico: Ver Nutriente.

Letra O

  • Observação vital: É uma técnica de observação microscópica em que o material biológico é observado enquanto vivo.
  • Oceano: Grande massa de água que preenche as depressões da crosta terrestre. Os oceanos formaram-se no passado da Terra quando começaram os ciclos das chuvas, há mais de 4 bilhões de anos.
  • Ocitocina: Hormônio da neuroipófise que induz as contrações do útero no parto e a expulsão de leite pelas glândulas mamárias.
  • Olho: Órgão visual de diversos animais invertebrados e dos vertebrados.
  • Onívoro: Animal que apresenta alimentação variada, constituída tanto por alimentos de origem vegetal como animal. Na cadeia alimentar ocupa mais de um nível trófico. A espécie humana, por exemplo, é onívora.
  • Oosfera: Gameta feminino de certas algas, de certos fungos e das plantas. Nas criptógamas forma-se no interior do arquegônio
  • Ordem: Categoria taxonômica que reúne famílias semelhantes.
  • Organela citoplasmática: Estrutura presente no citoplasma de células eucarióticas que desempenha funções comparáveis às de pequenos órgãos celulares.
  • Organismo: Ser vivo formado por órgãos e sistemas de órgãos que funcionam integradamente.
  • Organização da raiz: Ver Raiz.
  • Organização do caule: Ver caule.
  • Órgão: Ver Tecido.
  • Órgão análogo: Órgãos que desempenham a mesma função em certas espécies, apesar de terem origens embrionárias diferentes. É o caso das asas de insetos e asas de aves.
  • Órgão homólogo: Órgãos que têm mesma origem embrionária e desenvolvimento semelhante em diferentes espécies. Apesar disso, em alguns casos, podem desempenhar funções diferentes em diferentes espécies, como os membros anteriores de vertebrados terrestres e as asas de morcegos.
  • Órgão vestigial: Estrutura que se atrofiou em um grupo de organismos como conseqüência de adaptações evolutivas. 115.
  • Órgãos reprodutivos das angiospermas: Ver Flor.
  • Ósculo: Abertura que comunica o átrio do corpo de um espongiário (porífero) com o exterior.
  • Osmose: Tipo de difusão que ocorre quando duas soluções aquosas de diferentes concentrações entram em contato através de uma membrana semipermeável. Essa membrana permite a difusão apenas de solvente da solução menos concentrada em solutos (hipotônica) para a mais concentrada em solutos (hipertônica). Na osmose há alteração do volume das soluções e tendência de suas concentrações se igualarem. Se as soluções em contato apresentarem mesma concentração (isotônicas), não ocorre osmose.
  • Osso: Estrutura esquelética formada por tecido ósseo, rico em fibras e em material intercelular mineralizado (sais de cálcio e fósforo). Com exceção dos peixes cartilaginosos, o esqueleto de todos os animais vertebrados é de natureza óssea.
  • Osteichthyes: (osteíctes ou peixes ósseos) Classe da superclasse Pisces do subfilo Vertebrata cujos representantes apresentam mandíbula e esqueleto ósseo.
  • Ouvido: Órgão responsável pela audição e pelo equilíbrio do corpo.
  • Ouvido externo: Compreeende o canal auditivo que se abre para o meio exterior e o pavilhão auditivo.
  • Ouvido interno: Conjunto de estruturas dotadas de células sensoriais especializadas na captação e transmissão dos estímulos sonoros, como também dos estímulos que promovem a percepção do equilíbrio e dos movimentos corporais.
  • Ouvido médio: Localizado dentro do osso temporal, está separado do ouvido externo pelo tímpano. Comunica-se com a garganta através da trompa de Eustáquio.
  • Ovário animal: Gônada feminina, onde são produzidos os óvulos (gametas femininos).
  • Ovário vegetal: Porção basal dilatada do pistilo (carpelo) da flor das angiospermas. Corresponde a um ou mais megasporófilos enrolados (e eventualmente fundidos) de modo a formar uma cavidade, no interior da qual se localizam os óvulos.
  • Ovulação: Liberação do óvulo pelo ovário.
  • Óvulo animal: Gameta feminino dos animais. Forma-se ao fim do processo de ovulogênese (ou ovogênese). É haplóide e armazena substâncias de reserva. Após a fecundação pelo espermatozóide, o óvulo origina o ovo (ou zigoto).
  • Óvulo vegetal: Estrutura reprodutiva feminina das plantas fanerógamas constituída pelo megasporângio que contém o gametófito feminino e por tecidos envoltórios (tegumentos). Nestes há um orifício (micrópila) por onde penetra o tubo polínico. Após a fecundação da oosfera (gameta feminino) contida no óvulo, este se transforma na semente.
  • Ovulogênese: Processo de formação de gametas femininos (óvulos ) na mulher.
  • Oxiemoglobina: Oxigênio ligado à hemoglobina formando um complexo no interior das hemácias. Dessa forma o oxigênio chega aos capilares sangüíneos dos tecidos.

Letra P

  • Pâncreas: Órgão associado ao sistema digestivo dos vertebrados que se liga por um canal à primeira porção do intestino delgado. Além da função digestiva, o pâncreas é uma glândula mista, com funções exócrina (produção de suco pancreático) e endócrina (produção dos hormônios insulina e glucagon).
  • Pantanal mato-grossense: Bioma complexo situado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nas fronteiras com Paraguai, Bolívia e Argentina. Em espanhol é chamado chaco.
  • Papila gustativa: Órgão sensorial presente na língua humana e de outros mamíferos, responsável pela percepção do paladar dos alimentos.
  • Papila respiratória: Ver Echinodermata.
  • Papo: Região dilatada do esôfago presente em alguns moluscos, alguns anelídeos, alguns insetos e nas aves. Sua função é guardar alimento deglutido, umedecendo-o para facilitar a digestão.
  • Paquíteno: Subfase da prófase I da meiose que se caracteriza pela formação das tétrades cromossômicas. Supõe-se que no paquíteno ocorra a troca de pedaços entre cromátides de cromossomos homólogos (permutação ou crossing over).
  • Parabronquíolo: Ver Ave.
  • Parápode: Ver Anellida.
  • Parasita: Espécie que vive à custa de outra, utilizando-a como abrigo e dela retirando alimento. Ver também Hospedeiro e Parasitismo.
  • Parasita intracelular: Os vírus, numerosas bactérias e diversos protozoários que se alojam no interior de células de um hospedeiro e vivem à custa dessas células.
  • Parasitismo: Relação ecológica interespecífica na qual uma das espécies (parasita) vive à custa de outra (hospedeiro), que sofre prejuízo com a associação. Há espécies ectoparasitas (vivem externamente ao corpo do hospedeiro) e endoparasitas (vivem dentro do corpo do hospedeiro).
  • Paratireoide: Cada uma das quatro glândulas endócrinas localizadas atrás da tireóide. Produz o paratormônio, que eleva a taxa de cálcio no sangue.
  • Paratomônio: Ver Paratireóide.
  • Parede celular: Envoltório relativamente rígido situado externamente à membrana plasmática, presente em células de diversos tipos de organismo, tais como plantas, algas, fungos e alguns protozoários. As substâncias que constituem as paredes variam nos grupos de seres vivos.
  • Parede celulósica: Envoltório formado por fibras de celulose, além de outras substâncias com função cimentante, presente principalmente em células de algas e de plantas. Nas células jovens das plantas forma-se inicialmente uma parede celulósica fina e flexível (parede primária), que mais tarde se torna espessa e rígida pela deposição de celulose e outras substâncias (parede secundária).
  • Parênquima: Tecido vegetal constituído por células relativamente pouco especializadas que preenche os espaços entre os demais tecidos das plantas. Além dessa função de preenchimento, os parênquimas podem apresentar funções específicas. O parênquima clorofiliano, por exemplo, está presente nas folhas e é especializado na realização da fotossíntese, o parênquima amilífero presente em raízes e caules tuberosos é especializado no armazenamento de amido.
  • Parto: Processo de expulsão do feto ao fim da gravidez. Na espécie humana, é provocado por contrações rítmicas da musculatura do útero, induzidas pela ação do hormônio ocitocina.
  • Pasteurização: Processo de esterilização de alimentos que consiste em expor o material a ser esterilizado, geralmente leite e derivados, à temperatura de 62 °C durante cerca de 30 minutos.
  • Peça bucal: Ver Arthropoda.
  • Pedipalpo: Cada uma das duas peças bucais articuladas presentes nos aracnídeos, cuja função é manipular o alimento, selecionando-o e levando-a à boca. Em algumas espécies, o pedipalpo é usado pelo macho para introduzir pacotes de espermatozóides (espermatóforos) no poro genital da fêmea.
  • Pele: (ou tegumento) Órgão que reveste o corpo dos animais. Nos vertebrados, a pele é constituída pela epiderme e pela derme e possui diversos órgãos e estruturas anexas, tais como glândulas, pêlos, penas, escamas, unhas, garras etc. Além de proteger o corpo, a pele percebe diversas condições ambientais (calor, frio, pressão etc.) e ajuda a controlar a temperatura corporal.
  • Pelo: Denominação genérica de estruturas filiformes que se projetam de superfícies da epiderme de animais ou vegetais. Nos animais, os pêlos são estruturas acelulares, formados por aglomerados de queratina e implantados em depressões da pele denominadas folículos pilosos. Nos vegetais são projeções epidérmicas unicelulares ou multicelulares.
  • Pelo absorvente: Ver Raiz.
  • Pênis: Órgão copulador dos machos de certas espécies animais.
  • Pepsina: Enzima proteolítica (protease) presente no suco gástrico. Tem origem a partir do pepsinogênio (forma inativa da enzima), o qual é ativado pela presença de ácido clorídrico (inicialmente) e pela própria pepsina formada.
  • Peptidase: Ver Suco intestinal (ou suco entérico).
  • Periciclo: Camada celular mais externa do cilindro central das plantas, localizada imediatamente abaixo do endoderma.
  • Periderme: Tecido de revestimento que substitui a epiderme em certas partes adultas da planta, como raízes e caules. É formada por três camadas (da mais interna para a mais externa): feloderma, felogênio e súber.
  • Período geológico: Cada uma das subdivisões de uma era geológica. A era Pré-Cambriana só tem um período, o Pré-Cambriano. A era Paleozóica divide-se nos períodos: Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano. A era Mesozóica divide-se nos períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo. A Cenozóica divide-se nos períodos: Terciário e Quaternário. Esses dois últimos períodos, por sua vez, são subdivididos em épocas geológicas.
  • Períodos G1, S, G2: Ver intérfase.
  • Peristaltismo: Movimento rítmico da musculatura do tubo digestivo (ondas peristálticas) que impulsiona o alimento durante a digestão.
  • Permeabilidade seletiva: Capacidade da membrana plasmática em selecionar e regular a entrada e a saída de substâncias nas células vivas.
  • Permease: Enzima associada à membrana plasmática que facilita a entrada de substâncias na célula. O processo mediado pelas permeases é chamado difusão facilitada.
  • Permutação: (ou crossing over) Troca recíproca de pedaços entre cromátides de cromossomos homólogos. A permutação leva à recombinação gênica, com misturas de genes dos pais e aumento da variação gênica na descendência.
  • Permutação cromossômica: Troca recíproca de pedaços entre cromátides de cromossomos homólogos. A permutação leva à recombinação gênica, com misturas de genes dos pais e aumento da variação gênica na descendência.
  • Pigmento respiratório: Ver Annelida.
  • Pílula anticoncepcional: Método anticoncepcional em que pílulas contendo os hormônios estrógeno e progesterona são ingeridas diariamente, durante o ciclo menstrual. Os hormônios da pílula inibem a produção de FSH e de LH pela hipófise, e a ovulação não ocorre.
  • Pinocitose: Processo pelo qual certas células ingerem líquidos ou pequenas partículas através de canalículos (invaginações) que se formam em sua membrana plasmática.
  • Pinossomo: Bolsa membranosa que contém a partícula capturada pelo processo de pinocitose.
  • Pirâmide de energia: Ver Biomassa.
  • Pirâmide de idade: Gráficos de distribuição dos indivíduos de uma população por faixas de idade.
  • Placenta: Anexo embrionário presente apenas nos mamíferos da subclasse Eutheria (placentários). A placenta liga o embrião ao útero materno e sua função é realizar o intercâmbio de substâncias (nutrientes, gases e excreções) entre a circulação materna e a circulação do feto.
  • Placentário: Subclasse Eutheria da classe Mammalia cujos embriões têm desenvolvimento no útero materno, obtendo nutrientes através da placenta (mamíferos placentários). Ver também Placenta.
  • Plâncton: Conjunto de seres do bioma aquático que flutuam na superfície ao sabor das correntezas. O plâncton compõe-se do fitoplâncton (organismos fotossintetizantes) e do zooplâncton (organismos heterotróficos).
  • Planeta: Corpo celeste que orbita o Sol. Ver também Sistema Solar.
  • Planta: Ver Reino Planta.
  • Plânula: Larva achatada e ciliada presente no ciclo de vida alternante de cnidários como Obelia e Aurelia.
  • Plaqueta: (ou trombócito) Cada um dos fragmentos celulares presentes no sangue de mamíferos, originado a partir de células da medula óssea (megacariócitos). Na região de um ferimento, as plaquetas liberam a enzima tromboplastina-quinase, que desencadeia a coagulação.
  • Plasma sanguíneo: Fluido de cor amarelada, rico em proteínas, nutrientes, hormônios etc., que constitui a parte líquida do sangue. Importantes proteínas do plasma sangüíneo são os anticorpos (combatem agentes invasores) e o fibrinogênio (importante na coagulação).
  • Plasmídeo: Molécula circular de DNA presente em certas bactérias. Pode conter genes que trazem vantagens à bactéria e ser transmitido de uma bactéria a outra na conjugação bacteriana.
  • Plasmodesmo: Filamento citoplasmático que passa através de uma pontuação, colocando em comunicação células vegetais vizinhas.
  • Plasmódio: Gênero de protozoário esporozoário (Plasmodium), que causa a malária no homem.
  • Plasto: Organela citoplasmática presente exclusivamente em células de plantas e de algas. Os plastos podem ser incolores (leucoplastos) ou coloridos, com pigmentos em seu interior (cromoplastos). Um exemplo de cromoplasto é o cloroplasto que apresenta o pigmento clorofila. Plastos originam-se da diferenciação de proplastos.
  • Playhelmintes: (platelmintos ou vermes achatados) Filo do reino Animalia constituído por animais de corpo achatado, triblásticos, acelomados, com sistema digestivo incompleto (cavidade gastrovascular). Os platelmintos podem ter vida livre (em ambientes aquáticos ou terrestres) ou ser parasitas.
  • Pleitropia: Propriedade de um gene de condicionar simultaneamente diversas características do fenótipo.
  • Poder de resolução: (para o olho humano ou para um instrumento óptico) É a capacidade de ver pontos ou objetos próximos como pontos distintos. Quanto maior o poder de resolução, maior a nitidez da imagem. O poder de resolução é inversamente proporcional ao limite de resolução. Ver também Limite de resolução.
  • Polimerase do DNA: Uma das enzimas que participam do processo de duplicação do DNA. É responsável pela formação de novas cadeias de DNA.
  • Polimerase do RNA: Enzima que atua na transcrição gênica. Ela abre a molécula de DNA-modelo, escolhe a fita a ser copiada em RNA e orienta a ordenação dos ribonucleotídeos sobre ela.
  • Polinização: Transferência de grãos de pólen dos órgãos reprodutivos masculinos para os femininos. Geralmente a polinização é realizada pelo vento (anemofilia) ou por animais (zoofilia) como insetos, morcegos, beija-flores etc.
  • Pólipo: Uma das formas corporais básicas dos cnidários que se assemelha a um cilindro, com uma das bases fixada ao substrato. As anêmonas-do-mar, por exemplo, têm forma de pólipo (polipóide) e são sésseis. Ver também Medusa.
  • Polissacarídeo: Macromolécula resultante da união de centenas ou milhares de monossacarídeos por meio de ligações glicosídicas (síntese por desidratação). Exemplos de polissacarídeos são o amido, o glicogênio e a celulose.
  • Poluição: Presença de substâncias químicas ou de fatores físicos no ambiente em doses capazes de prejudicar os seres vivos e alterar o equilíbrio do ambiente natural.
  • Ponto de compensação luminosa: (ou ponto de compensação fótico) Intensidade de luz em que as taxas de fotossíntese e de respiração celular se equivalem. Essa intensidade varia entre as espécies vegetais. No ponto de compensação, a quantidade de gás carbônico consumida na fotossíntese é a mesma que a liberada na respiração
  • Ponto de saturação luminosa: Intensidade de luz na qual a taxa de fotossíntese é máxima.
  • População biológica: Conjunto de seres de mesma espécie que habitam determinada região geográfica.
  • Porifera: (esponja) Filo do reino Animalia constituído por animais filtradores, desprovidos de quaisquer órgãos ou sistemas. Os poríferos vivem em ambientes aquáticos. Ex.: esponjas de banho.
  • Porócito: Célula dotada de um poro central, por onde a água penetra na cavidade corporal (átrio ou espongiocela) dos espongiários.
  • Potencial biótico: Capacidade de crescimento de uma população biológica. É limitado pela resistência do meio (conjunto de fatores que limitam o crescimento populacional).
  • Potencial de ação: Inversão súbita e reversível da polaridade elétrica, em uma área restrita da membrana plasmática do neurônio, durante a condução do impulso nervoso. A diferença de potencial elétrico se altera de -80 mV para +40 mV (amplitude de 120 mV). Ver também Potencial de repouso.
  • Potencial de repouso: Diferença de potencial elétrico entre o exterior e o interior da membrana plasmática de um neurônio que não está transmitindo impulsos nervosos. Seu valor é da ordem de -80 mV. Ver também Potencial de ação.
  • Predador: Ver Predatismo.
  • Predatismo: Relação ecológica interespecífica em que os animais de uma espécie (predadora) comem animais de outra espécie (presa). Ex.: animais carnívoros são predadores de herbívoros.
  • Presa: Ver Predatismo.
  • Pressão arterial: (sistólica e diastólica) Pressão que o sangue exerce dentro das artérias. Durante a sístole cardíaca, fala-se em pressão sistólica (máxima), e seu valor para uma pessoa saudável adulta é da ordem de 120 mmHg
  • Primata: Indivíduo da ordem dos primatas, subdivisão da classe dos mamíferos. A ordem dos primatas compreende duas subordens: prossímios, representada pelos társios, lêmures e lorises, e antropóides, representada pelos macacos e pela espécie humana.
  • Principais grupos de plantas: Ver Reino Planta.
  • Produtor: Conjunto de seres vivos autotróficos fotossintetizantes que constituem o primeiro nível trófico das cadeias alimentares. Algas e plantas são os principais produtores.
  • Prófase: Fase inicial da divisão celular, na qual ocorre a condensação dos cromossomos, o desaparecimento dos nucléolos e a formação do fuso acromático.
  • Prófase I: Primeira fase da primeira divisão da meiose, que se caracteriza pela formação do fuso acromático, pelo desaparecimento da carioteca e pela condensação progressiva dos cromossomos
  • Prófase II: Primeira fase da segunda divisão da meiose, que se caracteriza pela formação do fuso acromático, pelo desaparecimento da carioteca e pela condensação progressiva dos cromossomos
  • Progesterona: Hormônio sexual feminino de vertebrados, produzido pelos ovários e pela placenta. Nos mamíferos, estimula o crescimento da mucosa do útero (endométrio) e sua manutenção durante a gravidez. Ver também Estrógeno.
  • Proglótide: Cada um dos segmentos do corpo de uma Taenia. Origina-se por estrobilização na região logo abaixo do escólex e contém em seu interior órgãos reprodutores masculino e feminino.
  • Prolactina: Estimula a produção e a secreção de leite.
  • Proprioceptor: Ver Sistema sensorial.
  • Próstata: Glândula do sistema reprodutor masculino de mamíferos responsável pela produção de uma secreção alcalina e viscosa, lançada na base da uretra durante a ejaculação.
  • Prótalo: Gametófito hermafrodita (monóico), geralmente com formato de coração (cordiforme), presente no ciclo de vida das plantas pteridófitas.
  • Proteína: Substância formada por aminoácidos unidos em seqüência por meio de ligações peptídicas. O filamento formado pelos aminoácidos é a cadeia polipeptídica. A seqüência de aminoácidos da proteína é sua estrutura primária
  • Protocooperação: (ou cooperação) Relação ecológica interespecífica não-obrigatória na qual há vantagens recíprocas para as partes que se relacionam.
  • Protocordado: (cordado invertebrado) Ver Chordata.
  • Protonefrídio: Tubo excretor presente em platelmintos de vida livre. Compõe-se de células-flamas (solenóides), ligadas a tubos que desembocam em poros excretores. Ver também Metanefrídio e Néfron.
  • Protostomia: Superfilo de animais triblásticos nos quais a formação da boca ocorre em época anterior à do ânus, durante o desenvolvimento. Os representantes de todos os filos de animais triblásticos, exceto Echinodermata e Chordata, são protostômicos. Ver também Deuterostômia.
  • Protozoário: Ver Reino Protista.
  • Proventrículo: Ver Ave.
  • Pseudocelomado: Animal com a cavidade corporal revestida apenas parcialmente por mesoderma. Os nematelmintos são animais pseudocelomados.
  • Pseudópodo: Expansão citoplasmática que certos tipos de célula utilizam na locomoção e na captura de partículas (fagocitose).
  • Pteridófita: (pterófitas ou filicíneas) Plantas criptógramas vasculares do filo Pterophyta.
  • Pulmão: Órgão respiratório interno, com ampla superfície de contato com o ar atmosférico e grande irrigação sangüínea, cuja função é realizar as trocas gasosas. Está presente em alguns animais invertebrados terrestres e em anfíbios adultos, répteis, aves e mamíferos.
  • Pulmão foliáceo: Estrutura respiratória laminar presente no abdome de aracnídeos. Abre-se para o exterior através de um espiráculo.
  • Pupa: (ou crisálida) Estágio do desenvolvimento de insetos holometábolos, no qual a larva se transforma em adulto ou imago (metamorfose).
  • Pupila: Orifício no centro da íris por onde a luz penetra no globo ocular.

Letra Q

  • Quelícera: Cada uma das duas peças bucais presentes nos aracnídeos, dotadas de ponta afiada e usadas para injetar veneno.
  • Queratina: Proteína fibrosa componente do citoesqueleto e dos desmossomos. É o material que constitui unhas, garras e pêlos e que impregna a superfície da epiderme de muitos vertebrados.
  • Quiasma: Figura na forma da letra x, resultante da sobreposição de cromátides de cromossomos homólogos que trocaram pedaços por permutação. É visualizada durante o diplóteno da meiose.
  • Química Orgânica: Ramo da ciência que se dedica ao estudo de substâncias que contêm o elemento químico carbono em sua constituição.
  • Quimiolitoautotrófico: Tipo de bactéria autotrófica que vive em condições inóspitas (fontes termais, por exemplo), utilizando a energia liberada por reações químicas inorgânicas. Ver também Hipótese autotrófica.
  • Quimioreceptor: Ver Sistema sensorial.
  • Quimiossíntese: Processo realizado por certas bactérias no qual substâncias orgânicas são sintetizadas a partir de energia liberada em certas reações químicas inorgânicas.
  • Quimiotripsina: Enzima proteolítica (protease) presente no suco pancreático. Tem origem a partir do quimotripsinogênio (forma inativa da enzima), o qual é ativado pela tripsina.

Letra R

  • Radúcula: Estrutura equivalente a uma língua raladora presente na faringe de moluscos como o caracol e a lula. É dotada de pequenos dentes de quitina que permitem raspar alimentos sólidos.
  • Raíz: Órgão das plantas traqueófitas, em geral subterrâneo, especializado na fixação da planta ao solo, na absorção de água e sais minerais e, em certos casos, na reserva de alimento.
  • Reações de claro: (etapa fotoquímica da fotossíntese) Conjunto de reações que ocorrem somente na presença de luz
  • Reações de escuro: (etapa puramente química da fotossíntese) Conjunto de reações que podem ocorrer na ausência de luz, usando energia produzida nas reações de claro
  • Receptor universal: (no sistema ABO) Pessoa do tipo sangüíneo AB. Como não possui aglutininas no plasma, pode receber transfusão de sangue dos tipos AB, A, B e 0. Ver também Doador universal.
  • Recife coralino: Ver Cnidaria.
  • Recombinação gênica: Mistura de genes que ocorre entre indivíduos de mesma espécie como resultado dos processos sexuais de reprodução. A distribuição aleatória dos cromossomos de origem materna e paterna, na meiose, é o principal mecanismo de recombinação gênica. A permutação entre cromossomos homólogos na meiose também leva à recombinação gênica.
  • Reino: Cada um dos grandes grupos em que está dividido o conjunto dos seres vivos. Atualmente divide-se o mundo vivo em cinco reinos: Monera, Protista, Fungo, Planta e Animal.
  • Reino Animal: (animais) Reino de seres vivos que reúne organismos multicelulares, eucarióticos e heterotróficos. A espécie humana pertence ao reino Animalia. Ver também Classificação biológica.
  • Reino Fungo: (fungos) Reino de seres vivos que reúne organismos unicelulares ou multicelulares, eucarióticos e heterotróficos. Há quatro filos no reino: Phycomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes e Deuteromycetes. Ver também Classificação biológica.
  • Reino Monera: Reino de seres vivos que reúne organismos unicelulares procarióticos. Os representantes desse reino são as bactérias e as arqueobactérias, que podem apresentar nutrição heterotrófica ou autotrófica. Ver também Classificação biológica.
  • Reino Planta: (Plantas) Reino de seres vivos que reúne organismos multicelulares, eucarióticos e autotróficos (plantas ou vegetais). Ver também Classificação biológica.
  • Reino Protista: Reino de seres vivos que reúne protozoários e algas. Protozoários são organismos unicelulares, eucarióticos e heterotróficos. Algas são uni ou multicelulares, eucarióticas e autotróficas. Ver também Classificação biológica.
  • Relação ecológica: Tipo de interação entre os seres de uma comunidade biológica. Podem ser intra-específicas, entre seres de mesma espécie, ou interespecíficas, entre seres de espécies diferentes, e, para cada caso, podem ser harmônicas, sem prejuízo para os associados, ou desarmônicas, com prejuízo para pelo menos um dos associados.
  • Renina: Enzima do suco gástrico cuja função é coagular as proteínas do leite, permitindo que esse alimento permaneça por mais tempo no estômago.
  • Reprodução: Processo pelo qual os seres vivos originam descendentes. Há dois tipos básicos de reprodução: assexuada (um único genitor origina descendentes idênticos a si) e sexuada (um par de genitores origina descendência variada).
  • Reprodução sexuada: Ver Reprodução.
  • Reptilia: (répteis) Classe da superclasse Gnathostomata do subfilo Vertebrata, cujos representantes apresentam pele coberta por escamas ou placas ósseas. Ex.: cobras, lagartos, jacarés etc.
  • Resistência ao meio: Ver Potencial biótico.
  • Respiração: (cutânea, branquial, pulmonar e traqueal) Processos de trocas gasosas que os animais realizam para suprir de oxigênio suas células e eliminar gás carbônico.
  • Respiração aeróbia: Ver Respiração celular.
  • Respiração anaeróbia: Processo intracelular de obtenção de energia no qual substâncias orgânicas são degradadas em gás carbônico e água, com participação de uma substância inorgânica diferente do gás oxigênio. Esse processo é atualmente utilizado por algumas espécies de bactéria.
  • Respiração celular: (ou respiração aeróbica) Processo de obtenção de energia de moléculas orgânicas do qual participa o gás oxigênio (O2). As principais etapas da respiração celular ocorrem no interior das mitocôndrias das células.
  • Resposta reflexa: A medula espinhal elabora respostas rápidas a situações de emergência. Nestas respostas medulares reflexas participam um neurônio sensitivo, um neurônio motor e um neurônio associativo, na maioria dos casos.
  • Retículo endoplasmático: Sistema de canalículos e bolsas membranosos presente no citoplasma de células eucarióticas. As membranas do retículo podem ser lisas (retículo liso) ou apresentar ribossomos aderidos (retículo endoplasmático rugoso ou ergastoplasma).
  • Retículo endoplasmático liso: Ver Retículo endoplasmático.
  • Retículo endoplasmático rugoso: Ver Retículo endoplasmático.
  • Retina: Camada fotossensível localizada no fundo do globo ocular, onde estão presentes as células visuais (fotorreceptores): cones (menos sensíveis à luz, responsáveis pela percepção das cores) e bastonetes (mais sensíveis à luz, que não distinguem cores).
  • Reto: Última porção do intestino grosso de diversos animais. Acumula as fezes prestes a serem eliminadas (defecação).
  • Rh negativo: (Rh2) Ver Grupo sangüíneo do sistema Rh.
  • Rh positivo: (Rh1) Ver Grupo sangüíneo do sistema Rh.
  • Ribose: Monossacarídeo (pentose) presente nos nucleotídeos que entram na composição do ácido ribonucléico (RNA). Ver também Nucleotídeo e RNA.
  • Ribossomo: Grânulo citoplasmático constituído por RNA e proteínas, no qual ocorre a síntese de proteínas. Ver também Nucléolo.
  • Rim: Órgão do sistema excretor de alguns animais invertebrados e vertebrados. Nos moluscos, o rim contém metanefrídios. Nos vertebrados, o rim contém néfrons (unidades filtradoras). Formam-se três tipos de rim no embrião de vertebrados: pronefro (rim cefálico), mesonefro (rim torácico) e metanefro (rim abdominal). Em répteis, aves e mamíferos, apenas o rim metanefro se desenvolve, enquanto os outros regridem e desaparecem. Ver também Sistema excretor.
  • RNA: (ácido ribonucléico) Ácido nucléico constituído por ribose, por fosfato e pelas bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e uracila. A molécula de RNA é filamentosa e tem cadeia simples. Três tipos de RNA participam da síntese das proteínas: RNA mensageiro, RNA ribossômico e RNA transportador. Ver também Ácido nucléico.
  • RNA mensageiro: Tipo de RNA que contém o código genético para a síntese de uma proteína. No ribossomo, sua seqüência de códons determina a seqüência em que se unem os aminoácidos trazidos pelos RNA transportadores.
  • RNA ribossômico: Tipo de RNA que faz parte, juntamente com proteínas, da estrutura dos ribossomos.
  • RNA transportador: Tipo de RNA que transporta os aminoácidos aos sítios dos ribossomos no processo de síntese de proteínas. Cada RNAt tem uma trinca de bases específica (anticódon) que se emparelha ao códon complementar do RNA mensageiro.

Letra S

  • Saco aéreo: Ver Ave.
  • Saco embrionário: Estrutura que preenche o óvulo das angiospermas e corresponde ao gametófito feminino (megaprótalo). Compõe-se de apenas oito células haplóides (antípodas, células ou núcleos polares, sinérgides e oosfera).
  • Saco visceral: Ver Mollusca.
  • Saco vitelínico: Anexo embrionário presente em peixes, répteis, aves e mamíferos que consiste em uma bolsa membranosa cheia de vitelo, ligada à região ventral do embrião. Sua função é a nutrição. Nos mamíferos placentários o saco vitelínico é muito reduzido, e a nutrição está a cargo da placenta.
  • Sal biliar: Ver Bile.
  • Sal mineral: Substância inorgânica formada por partículas eletricamente carregadas, os íons, necessários ao funcionamento das células. Um exemplo de sal mineral é o sal de cozinha (cloreto de sódio).
  • Saliva: Fluido produzido pelas glândulas salivares cuja função é umedecer e iniciar o processo de digestão dos alimentos. A saliva humana contém, além de água e de muco lubrificante, a enzima amilase salivar (ptialina), que digere o amido.
  • Sangue: Fluido que circula (em cavidades ou vasos sangüíneos) pelo corpo dos animais, impulsionado pelo coração
  • Sarcodíneo: (filo Sarcodina) Classe de protozoários cujos representantes se locomovem por meio de pseudópodos. Ex.: ameba.
  • Sarcômero: Cada uma das unidades que se dispõem repetidamente ao longo das miofibrilas da fibra muscular esquelética, constituída por filamentos altamente organizados das proteínas actina e miosina. O deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina causa o encurtamento do sarcômero (contração muscular).
  • Secreção celular: Eliminação de substâncias úteis por certos tipos de célula. A estrutura citoplasmática responsável pela secreção celular é o aparelho de Golgi.
  • Secretina: Hormônio liberado pelo duodeno. Estimula o pâncreas a liberar secreção rica em bicarbonato de sódio.
  • Segmentação: Ver Clivagem.
  • Segregação dos alelos: Separação dos alelos de cada gene que ocorre com a separação dos cromossomos homólogos durante a meiose.
  • Segregação independente: (dos alelos de dois genes) Nome dado ao fenômeno da separação independente dos alelos de um par de cromossomos homólogos, isto é, sem que a separação dos alelos de um par de homólogos interfira na separação dos alelos de um outro par de homólogos.
  • Seiva bruta: Solução de água e nutrientes inorgânicos (sais minerais), absorvida pelas raízes e transportada até as folhas através dos vasos do xilema.
  • Seiva elaborada: Solução de água e substâncias orgânicas, principalmente glicose, transportada através dos vasos do floema.
  • Seleção direcional: Ver Seleção natural.
  • Seleção estabilizada: Ver Seleção natural.
  • Seleção natural: Conceito desenvolvido por Charles Darwin para explicar a evolução biológica, segundo o qual nem todos os indivíduos de uma população têm a mesma chance de sobreviver e de se reproduzir: levam vantagens os mais bem adaptados ao ambiente. É um dos pontos principais da teoria evolucionista.
  • Seleção sexual: Ver Seleção natural.
  • Semente: Estrutura reprodutiva presente em plantas fanerógamas (espermatófitas). Desenvolve-se a partir do óvulo fecundado e contém um embrião em repouso e reservas de alimento (endosperma).
  • Ser autotrófico: Ver autotrófico.
  • Ser heterotrófico: Ver heterotrófico.
  • Sexo heterogamético: O sexo dos indivíduos que produzem dois tipos de gametas em relação ao cromossomo sexual. Nos sistemas XY e X0 de determinação do sexo, o sexo heterogamético é o masculino
  • Sexo homogamético: O sexo dos indivíduos que produzem gametas portadores de um único tipo de cromossomo sexual. Nos sistemas XY e X0 de determinação do sexo, o sexo homogamético é o feminino
  • Simbiose: Termo que significa coexistir, conviver. Designa qualquer tipo de relação ecológica entre espécies de seres vivos.
  • Simetria: Característica de seres vivos ou objetos originarem metades equivalentes (simétricas) quando divididos, real ou imaginariamente, por um plano central. A simetria pode ser bilateral (há um único plano de simetria) ou radial (dois ou mais planos de simetria).
  • Sinapse nervosa: Espaço entre a extremidade axônica do neurônio e a superfície da célula vizinha onde atuam os neurotransmissores da propagação do impulso nervoso. 331, 332i, 378i.
  • Sistema: (de órgãos) Conjunto de órgãos de organismos multicelulares que atuam de forma coordenada para desempenhar determinadas funções vitais. O sistema digestivo, por exemplo, é formado por órgãos como a boca, o esôfago, o estômago, o intestino etc.
  • Sistema ABO: Ver Grupo sangüíneo do sistema AB0.
  • Sistema ambulacral: (ou hidrovascular) Sistema de canais, ampolas e vesículas musculares que contêm água do mar, presente nos equinodermos. Sua função é acionar os pés ambulacrais, que permitem a locomoção e a captura de alimento.
  • Sistema branquial: Ver Respiração.
  • Sistema circulatório: É o conjunto de tecidos e órgãos responsáveis pela circulação do sangue ou hemolinfa pelo corpo de certos animais. Além do sangue é composto pelo coração e vasos sangüíneos. Em anelídeos e cordados, os vasos são contínuos e o sangue circula sempre em circuito fechado. Em muitos moluscos e nos artrópodes os vasos do aparelho circulatório têm extremidades abertas e o fluido sai para cavidades corporais. É o sistema aberto. Está presente em todos os animais que possuem tecidos diferenciados (diblásticos e triblásticos).
  • Sistema digestivo: (ou sistema digestório) Trata-se de um longo canal (tubo digestivo) que vai da boca ao ânus. Em seu trajeto os alimentos são digeridos e absorvidos. Com exceção dos poríferos, está presente em todos os demais filos animais.
  • Sistema endócrino: Conjunto de glândulas endócrinas.
  • Sistema esquelético: Conjunto de estruturas rígidas, que dão sustentação ao corpo do animal (esqueleto). Na maioria dos vertebrados, o esqueleto é formado pelos ossos.
  • Sistema excretor: Conjunto de células e/ou órgãos especializados na remoção de resíduos nitrogenados tóxicos do corpo do animal. Nos vertebrados, o órgão excretor é o rim.
  • Sistema imunitário: Conjunto de células, tecidos e órgãos implicados na defesa do organismo contra agentes estranhos potencialmente perigosos. As principais células de defesa do sistema imunitário dos vertebrados são os macrófagos e os linfócitos. Os órgãos linfáticos primários são a medula óssea (onde são produzidos e amadurecem os linfócitos B) e o timo (onde amadurecem os linfócitos T, produzidos na medula). Órgãos imunitários secundários são os nódulos linfáticos, as adenóides, as amígdalas, o apêndice cecal e o baço.
  • Sistema linfático: Conjunto de vasos ramificados, de estrutura semelhante à das veias, que terminam em capilares de fundo cego e espalhados entre os tecidos. Sua função é drenar o excesso de líquido que se acumula nos tecidos (líquido tissular), reconduzindo-o à circulação. Em certos vasos há nódulos linfáticos, que filtram a linfa, dela removendo agentes estranhos ao organismo.
  • Sistema muscular: Conjunto de tecidos ou órgãos capazes de se contrair, presente nos animais e responsável pela movimentação do corpo e dos órgãos internos. Nos vertebrados, há três tipos de musculatura: lisa, estriada esquelética e estriada cardíaca.
  • Sistema nervoso: Conjunto de células nervosas organizadas em tecidos e em órgãos cuja função é coordenar as ações de um animal. Nos vertebrados, divide-se em sistema nervoso central (SNC, constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal) e sistema nervoso periférico (SNP, constituído por nervos e gânglios nervosos).
  • Sistema nervoso central: (SNC) Ver Sistema nervoso.
  • Sistema nervoso periférico: (SNP) É constituído pelos nervos e gânglios nervosos. Compõe a rede nervosa responsável pelas ações voluntárias (ou somáticas) e também pelas atividades autônomas (ou viscerais).
  • Sistema nervoso periférico autônomo (SNPA) Parassimpático: Ramo do sistema nervoso cujas vias nervosas têm gânglios situados longe do sistema nervoso central, perto ou mesmo dentro do órgão inervado (gânglios parassimpáticos). Ver também SNPA Simpático.
  • Sistema nervoso periférico autônomo (SNPA) Simpático: Ramo do sistema nervoso cujas vias nervosas têm gânglios situados perto do sistema nervoso central (gânglios simpáticos). Ver também SNPA Parassimpático.
  • Sistema nervoso periférico voluntário: (SNPV ou SNP Somático) Reage a estímulos provenientes do ambiente externo.
  • Sistema pulmonar: Ver Respiração.
  • Sistema reprodutor feminino: Compõe-se de órgãos externos ao corpo da mulher (genitália externa ou vulva) e órgãos internos (ovários, trompas de Falópio, útero e vagina).
  • Sistema reprodutor masculino: Compõe-se da genitália externa (pênis e bolsa escrotal) e órgãos internos (testículos, dutos condutores de espermatozóides e as glândulas acesssórias).
  • Sistema respiratório: Conjunto de órgãos que promovem as trocas gasosas entre o animal e o ambiente. Os principais órgãos respiratórios animais são as brânquias (respiração aquática) e os pulmões (respiração aérea).
  • Sistema Rh: Ver Grupo sangüíneo do sistema Rh.
  • Sistema sensorial: Conjunto de células, tecidos ou órgãos capazes de perceber as condições do ambiente externo e interno do corpo, transmitindo-as ao sistema nervoso. Nos vertebrados, o sistema sensorial é composto por diversos órgãos dos sentidos, como o olho, o ouvido, o epitélio olfativo do nariz etc.
  • Sistema solar: Conjunto formado pelo Sol e pelos corpos celestes que giram ao seu redor. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, em termos de proximidade do Sol.
  • Sistema tegumentar: (animal) Conjunto constituído pela pele (tegumento) e por diversas estruturas e órgãos associados (pêlos, glândulas, penas, unhas, garras etc.) A pele protege o organismo contra a entrada de invasores e, nas aves e nos mamíferos, contribui para regular a temperatura corporal, mantendo-a constante (homeotermia).
  • Sístole: Contração das câmaras do coração (sístole auricular e sístole ventricular), com expulsão do sangue, que ocorre durante o ciclo cardíaco. Ver também Diástole e Pressão arterial.
  • SNP autônomo: Ver Sistema nervoso periférico.
  • SNP visceral: Ver Sistema nervoso periférico.
  • Sociedade: Associação de seres de mesma espécie na qual há algum grau de cooperação entre os indivíduos. Ex.: sociedade humana e sociedade das abelhas.
  • Sol: Estrela amarela, centro do Sistema Solar.
  • Solução aquosa: É a mistura homogênea de água e de partículas de substâncias dissolvidas, na qual a água é o solvente e as substâncias dissolvidas são os solutos. Ver também Água.
  • Soluto: É uma substância cujas partículas se encontram homogeneamente espalhadas entre as moléculas de solvente, em uma solução. Uma mistura de glicose e água, por exemplo, forma uma solução aquosa na qual a glicose é o soluto e a água é o solvente. Ver também Solução aquosa.
  • Solvente: É uma substância que dissolve partículas de outra (soluto), resultando em uma solução, na qual as partículas de soluto se encontram homogeneamente espalhadas entre as partículas de solvente. Uma mistura de glicose e água, por exemplo, forma uma solução aquosa na qual a glicose é o soluto e a água é o solvente. Ver também Solução aquosa.
  • Somatotrofina: (ou hormônio de crescimento) Hormônio da adenoipófise que promove o crescimento corporal. A produção exagerada desse hormônio provoca o gigantismo, e sua deficiência, o nanismo.
  • Somito: Cada um dos blocos de mesoderma que se formam na região dorsal dos embriões de vertebrados, lateralmente ao tubo neural.
  • Soro: (lê-se sôro) Parte líquida do sangue de vertebrados da qual foi removida a fibrina. Os soros imunes são obtidos de animais nos quais foram injetados antígenos. Os anticorpos específicos contra o antígeno, presentes no soro, permitem tratar acidentes causados por picadas de cobras e outros organismos venenosos. Ver também Vacina.
  • Súber: Camada externa da periderme de caule ou de raiz, formada por células dotadas de grossas paredes, impregnadas de suberina. As células do súber originam-se do felogênio e morrem devido ao acúmulo de suberina que as torna impermeáveis.
  • Subfilo Vertebrata: Ver Chordata.
  • Substância orgânica: Denominação dada às substâncias formadas basicamente por carbono e que constituem os seres vivos. Os principais grupos de substâncias orgânicas são glicídios, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos. Ver também Teoria da Força Vital.
  • Substâncias precursoras da vida: Denominação dada a substâncias ricas em carbono, precursoras das substâncias orgânicas atuais. Ainda se tem dúvida sobre quais eram e como teriam se formado essas substâncias precursoras.
  • Substrato enzimático: Ver Enzima.
  • Sucessão ecológica: Conjunto de mudanças ordenadas pelas quais passa uma comunidade biológica, rumo ao estágio de clímax. A sucessão é chamada primária quando ocorre em um local nunca antes habitado (uma rocha nua, por exemplo) e secundária quando ocorre em um local anteriormente habitado (um campo de cultivo abandonado, por exemplo).
  • Suco gástrico: Secreção ácida que contém enzimas digestivas, produzida por glândulas da parede do estômago.
  • Suco intestinal: (ou suco entérico) Secreção que contém enzimas digestivas, produzida por glândulas da parede do intestino.
  • Suco pancreático: Secreção alcalina que contém enzimas digestivas, produzida pelo pâncreas e liberada no duodeno.
  • Sustentabilidade: Conceito segundo o qual o crescimento econômico deve ser regido por políticas capazes de manter os recursos naturais, sem destruir o ambiente.

Letra T

  • Taiga: Bioma típico da região circumpolar ártica, localizado ao sul das tundras e constituído principalmente por coníferas.
  • Tálamo: Parte do SNC composta de duas massas de substância cinzenta que recebem os impulsos nervosos e os retransmitem às áreas apropriadas do cérebro.
  • Talo: Ver Reino Protista.
  • Taxa de crescimento: Ver População biológica.
  • Taxa de mortalidade: Ver População biológica.
  • Taxa de natalidade: Ver População biológica.
  • Taxonomia: (ou sistemática) Ramo da Biologia que se dedica à classificação e à nomenclatura dos seres vivos.
  • Tecido: Grupo de células dos organismos multicelulares que apresentam estruturas e funções semelhantes. Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecido: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Os tecidos constituem órgãos, e estes, sistemas ou aparelhos. O estudo dos tecidos é a Histologia.
  • Tecido cartilaginoso: Tipo de tecido conjuntivo que constitui as cartilagens. As células cartilaginosas jovens são chamadas condroblastos, e as adultas, condrócitos. São responsáveis pela produção das fibras colágenas e da substância amorfa que dão resistência ao tecido cartilaginoso.
  • Tecido conjuntivo: Tecido que une outros tecidos e preenche espaços no corpo, dando-lhe sustentação e conjunto. Caracteriza-se por apresentar grande quantidade de material intercelular.
  • Tecido epitelial: (ou epitélio) Tecido que reveste as superfícies corporais dos animais (epitélios de revestimento) e forma as glândulas (epitélios glandulares). Caracteriza-se por apresentar células bem unidas, com pouco material intercelular.
  • Tecido meristemático: Ver Meristema (primário e secundário).
  • Tecido muscular: Tecido animal formado por células alongadas e capazes de se contrair (fibras musculares). Há três tipos de tecido muscular: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco. A musculatura lisa é involuntária e está presente nos órgãos viscerais internos (tubo digestivo, vasos sangüíneos, útero etc.) A musculatura estriada esquelética forma os músculos, órgãos voluntários ligados ao esqueleto e que permitem a movimentação corporal. A musculatura estriada cardíaca (miocárdio), que forma o coração, tem contração involuntária e é responsável pela movimentação do sangue no corpo.
  • Tecido muscular estriado cardíaco: Presente apenas no coração.
  • Tecido muscular estriado esquelético: Músculos ligados ao esqueleto. Constituídos por fibras musculares.
  • Tecido muscular liso: Ver Tecido muscular.
  • Tecido nervoso: Tecido que forma o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Sua principal célula é o neurônio, responsável pela condução do impulso nervoso.
  • Tecido ósseo: Tecido conjuntivo rico em fibras e em material intercelular mineralizado (sais de cálcio e fósforo) que constitui os ossos. Células ósseas jovens são chamadas osteoblastos, e células ósseas adultas, osteócitos. Osteoclastos são células responsáveis pela regeneração óssea.
  • Tecido sanguíneo: Ver Sangue.
  • Tecido vegetal: Grupo de células dos organismos multicelulares que apresentam estruturas e funções semelhantes.
  • Tecnologia: Conhecimento utilizado pela humanidade para modificar a natureza com objetivo de obter benefícios práticos.
  • Teia alimentar: (ou rede alimentar) Conjunto de relações alimentares entre as populações de uma comunidade biológica, resultante da integração de diversas cadeias alimentares.
  • Telófase: Última fase da divisão celular que se caracteriza pela descondensação dos cromossomos, reorganização da carioteca e reaparecimento dos nucléolos.
  • Telófase I: Última fase da primeira divisão da meiose, que se caracteriza pela reorganização da carioteca dos núcleos-filhos e pela descondensação dos cromossomos, ainda constituídos por duas cromátides unidas pelo centrômero.
  • Telófase II: Última fase da segunda divisão da meiose, que se caracteriza pela reorganização da carioteca dos núcleos-filhos e pela descondensação dos cromossomos, cada um constituído por apenas uma cromátide
  • Tempo geológico: Período que vai da origem da Terra até hoje.
  • Tendão: Prolongamento dos envoltórios de um músculo estriado esquelético, constituído de tecido conjuntivo denso e que une o músculo ao osso.
  • Tênia: Verme platelminto endoparasita do gênero Taenia (classe Cestoda) cujos representantes são as tênias ou solitárias. T. solium, por exemplo, causa na espécie humana a teníase (tênias adultas no intestino).
  • Teníase: Ver Tênia.
  • Tentáculo: Os cnidários geralmente têm projeções longas e tubulares ao redor da boca, que permitem a captura de alimentos
  • Teoria celular: Teoria segundo a qual a célula é a unidade da vida. Proposta originalmente por Schleiden e Schwann no século XIX.
  • Teoria da biogênese: Teoria segundo a qual os seres vivos somente se originam pela reprodução de outros seres semelhantes. A biogênese firmou-se definitivamente após os experimentos de Pasteur.
  • Teoria da força vital: (ou vitalismo) Explicação para a origem dos seres vivos a partir de matéria não-viva, quando esta era impregnada por uma suposta essência imaterial denominada força vital. Era a base da teoria da geração espontânea, ou abiogênese. Segundo esta teoria, as substâncias orgânicas só podiam ser produzidas dentro de organismos vivos.
  • Teoria da geração espontânea: Ver Abiogênese.
  • Teoria da Grande Explosão: (ou Big Bang) Teoria segundo a qual o universo teve origem em uma monumental explosão, ocorrida entre 10 bilhões e 15 bilhões de anos atrás. O momento da explosão é chamado singularidade.
  • Teoria sintética da evolução: Moderna teoria evolucionista que reúne os conhecimentos atuais sobre o material genético e as variações hereditárias (causadas por mutação e recombinação) com as idéias de seleção natural propostas por Darwin, reestudadas e atualizadas em face dos novos conhecimentos.
  • Terra: Planeta em que vivemos. É o terceiro do Sistema Solar em termos de proximidade do Sol. Seu satélite é a Lua.
  • Testículo: Gônada masculina dos animais onde são produzidos os espermatozóides (gametas masculinos).
  • Testosterona: Hormônio sexual masculino produzido pelos testículos de vertebrados. É responsável pelo impulso sexual e pelo aparecimento de características sexuais secundárias masculinas.
  • Tireoide: Glândula endócrina localizada na região anterior do pescoço dos mamíferos, responsável pela secreção dos hormônios tiroxina e triiodotironina, que estimulam o metabolismo, e calcitonina, que diminui a concentração de cálcio no sangue. Deficiência da atividade tireoidiana é chamada hipotireoidismo e, na infância, pode provocar o cretinismo. Atividade exagerada da tireóide é chamada hipertireoidismo e pode resultar no bócio exoftálmico.
  • Tiroxina: Ver Tireóide.
  • Tônus muscular: Estado de contração parcial do músculo esquelético.
  • Tradução gênica: Síntese, nos ribossomos, de uma molécula de proteína cuja seqüência de aminoácidos é traduzida de acordo com a seqüência de códons do RNA mensageiro.
  • Transcrição gênica: Síntese de uma molécula de RNA tendo por modelo uma das cadeias da molécula de DNA.
  • Transdução bacteriana: Transferência de genes entre bactérias por meio de vírus. Pode levar bactérias a adquirir novas características, que passam a ser transmitidas à descendência.
  • Transformação bacteriana: Processo pelo qual bactérias incorporam moléculas de DNA dispersas no meio. Pode levar bactérias a adquirir novas características, que passam a ser transmitidas à descendência.
  • Transgênico: Organismo produzido pela Engenharia Genética que contém genes de outra(s) espécie(s). A ovelha Tracy, propriedade dos laboratórios Bayer, por exemplo, é um organismo transgênico, que contém um gene humano incorporado em um de seus cromossomos.
  • Transporte ativo: Processo de bombeamento ativo de substâncias através da membrana plasmática, com gasto de energia (ATP) pela célula. Um exemplo de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio.
  • Transporte passivo: Processo pelo qual uma substância atravessa a membrana celular sem que haja consumo de energia por parte da célula. A difusão simples, por exemplo, é um tipo de transporte passivo. Ver também Difusão simples.
  • Traqueia: Conduto respiratório de animais (insetos e vertebrados) dotado de reforços anelares ou espiralados, que o mantêm sempre aberto. O termo foi usado, no passado, para designar os vasos condutores de seiva bruta das plantas vasculares.
  • Traqueíde: Célula alongada do xilema que perdeu o conteúdo e tornou-se oca. Sua parede é reforçada por lignina e apresenta inúmeras pontuações laterais. Difere do elemento de vaso por ser geralmente mais fina e por não apresentar perfurações. As traqueídes dispõem-se em seqüência ao longo da planta, desde as raízes até as folhas, formando condutos (vasos lenhosos), através dos quais se desloca a seiva bruta.
  • Triatoma: (barbeiro) gênero de inseto hemíptero da família Triatomidae (triatomídeos). Algumas espécies transmitem a doença de Chagas. O mais importante transmissor (vetor) dessa doença é o Triatoma infestans.
  • Triblástico: (ou triploblástico) Com exceção dos poríferos (sem folhetos) e dos cnidários, que têm dois folhetos germinativos (diblásticos), todos os outros grupos de animais apresentam três folhetos germinativos (triblásticos). Estes são o ectoderma, o mesoderma e o endoderma.
  • Trifosfato de adenosina: Ver ATP.
  • Tripanossomo: (Trypanossoma cruzi) Espécie de protozoário flagelado causador da doença de Chagas no homem.
  • Tripsina: Enzima proteolítica (protease) presente no suco pancreático. Tem origem a partir do tripsinogênio (forma inativa), que é ativado pela enzima intestinal enteroquinase. A tripsina, além de atuar na digestão dos alimentos, ativa o quimotripsinogênio (forma inativa da enzima), transformando-o em quimotripsina.
  • Tropismo: Movimento orientado das plantas em resposta a determinados estímulos ambientais, como a luz (fototropismo) e a força gravitacional (geotropismo). Ver também Auxina.
  • Tuba uterina: (ou oviduto) Ver Sistema reprodutor feminino.
  • Tubo digestivo: A maioria dos animais com sistema digestivo completo têm a cavidade digestiva no formato de um longo tubo.
  • Tubo nervoso: (ou neural) Tubo originado do ectoderma, situado em posição dorsal nos embriões de cordados. Dá origem ao sistema nervoso. Ver também Nêurula.
  • Tubo nervoso dorsal: Tubo originado do ectoderma, situado em posição dorsal nos embriões de cordados. Dá origem ao sistema nervoso.
  • Tubo polínico: Expansão da camada interna da parede do grão de pólen que forma um tubo e cresce em direção à micrópila do óvulo. Pelo tubo polínico deslizam as células espermáticas (gametas masculinos).
  • Túbulo de Malpighi: Estrutura excretora de insetos e aracnídeos. Retira excreções nitrogenadas da hemolinfa e as lança no intestino, de onde serão expelidas com as fezes.
  • Túbulo renal: Porção do néfron ligada à cápsula de Bowman, onde ocorre a reabsorção de substâncias úteis do filtrado glomerular. Divide-se em três regiões, a partir da cápsula: túbulo contornado proximal, alça de Henle e túbulo contornado distal.
  • Tundra: Bioma típico de regiões árticas, constituído por plantas de pequeno porte e liquens.

Letra U

  • Ultramicrótomo: Ver Corte histológico.
  • Unha: Ver Queratina.
  • Unidade de mapa: (ou morganídeo) Unidade utilizada para medir, em termos relativos, a distância entre genes situados no mesmo cromossomo. Corresponde a 1% de recombinação entre dois lócus gênicos.
  • Universo: Tudo o que existe, incluindo o espaço e o tempo. Ver também Teoria da Grande Explosão.
  • Uréia: Substância orgânica sintetizada no fígado dos vertebrados, a partir da reação entre amônia e gás carbônico. A transformação em uréia é uma adaptação de certos animais terrestres para evitar os efeitos tóxicos da amônia excretada pelas células.
  • Ureter: Conduto que conduz a urina do rim até a bexiga urinária.
  • Uretra: Conduto através do qual ocorre a eliminação da urina acumulada na bexiga urinária. Nos machos de mamíferos, a uretra é também o canal de saída do esperma.
  • Urina: Produto formado no órgão excretor de diversos animais. Nos mamíferos, a urina forma-se no néfron e acumula-se na bexiga urinária, até sua eliminação. A urina humana compõe-se de água, uréia, sais e outras substâncias eventualmente presentes no sangue e excretadas pelos rins.
  • Urochordata: (urocordados) Ver Chordata.
  • Útero: Órgão em que ocorre o desenvolvimento do embrião de animais vivíparos e ovovivíparos. Nos mamíferos, o útero é um órgão musculoso e revestido internamente por uma camada mucosa (endométrio), que se desenvolve e se vasculariza em preparação para a gravidez.

Letra V

  • Vacina: Consiste em antígenos isolados de microorganismos causadores de certa doença ou dos próprios microorganismos atenuados. Quando injetada no ser humano estimula o organismo a reagir formando células de memória e anticorpos.
  • Vacúolo contrátil: (ou pulsátil) Bolsa membranosa do citoplasma de alguns protozoários de água doce (ameba e paramécio, por exemplo). O vacúolo coleta a água em excesso que penetrou na célula por osmose, eliminando-a por meio de contrações periódicas.
  • Vagina: Canal do sistema reprodutor feminino presente em diversas espécies de animal. Recebe o pênis durante a cópula.
  • Válvula átrio-ventricular: Estrutura interna do coração que impede o refluxo do sangue, fazendo-o seguir em uma única direção. Entre a aurícula direita e o ventrículo direito situa-se a válvula tricúspide, e entre a aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo situa-se a válvula bicúspide (mitral). Ver também Veia.
  • Variabilidade gênica: Diferenças genéticas entre os indivíduos de uma população.
  • Vasectomia: Método de esterilização masculina que consiste em seccionar cirurgicamente os canais deferentes que conduzem os espermatozóides dos testículos para as vias externas do sistema reprodutor masculino. O sêmen eliminado não contém espermatozóides.
  • Vaso floemático: Ver Floema.
  • Vaso linfático: Ver Sistema linfático.
  • Vaso sanguíneo: Conduto que transporta sangue. O vaso que leva sangue do coração para os tecidos é uma artéria, e o que leva sangue dos tecidos ao coração é uma veia. Vasos de calibre fino e parede constituída por apenas uma camada celular são chamados capilares sangüíneos e unem as artérias às veias.
  • Vaso xilemático: Ver Xilema.
  • Veia: Vaso sangüíneo que conduz sangue dos tecidos e órgãos corporais para o coração. Possui parede relativamente mais fina e menos musculosa que a da artéria. As veias apresentam válvulas internas, que impedem o refluxo do sangue, fazendo-o circular em um único sentido. Ver também Sistema Circulatório.
  • Veia cava: Veia de grande calibre que recebe sangue venoso proveniente de todo o corpo, conduzindo-o ao coração. Divide-se em veia cava superior e inferior.
  • Veia pulmonar: O sangue oxigenado nos pulmões volta ao coração pelas veias pulmonares.
  • Ventilação pulmonar: Troca periódica do ar dos alvéolos pulmonares. A entrada de ar nos pulmões é a inspiração, e a saída, a expiração. Nos mamíferos, a ventilação pulmonar é realizada pelos movimentos do diafragma e dos músculos entre as costelas.
  • Ventrículo cardíaco: Um dos tipos de câmara do coração, que recebe sangue da aurícula e o bombeia, sob alta pressão, para as artérias. O ventrículo tem paredes mais grossas e musculosas que as da aurícula.
  • Ventrículo direito: Ver Ventrículo cardíaco.
  • Ventrículo esquerdo: Ver Ventrículo cardíaco.
  • Vértebra: Ver Coluna vertebral.
  • Vertebrados: Ver Vertebrata.
  • Vertebrata: (vertebrados) Subfilo do filo Chordata constituído por animais que apresentam coluna vertebral. Divide-se em duas superclasses. Pisces, que reúne as classes Agnatha (agnatos ou peixes sem mandíbula), Chondrichthyes (peixes cartilaginosos) e Osteichthyes (peixes ósseos)
  • Vesícula biliar: Órgão do sistema digestivo dos vertebrados que armazena a bile produzida no fígado, lançando-a no duodeno durante a digestão.
  • Vesícula seminal: Órgão do sistema reprodutor masculino de certos animais que armazena e nutre os espermatozóides antes da ejaculação. Nos mamíferos, existe um par de vesículas seminais.
  • Via Láctea: Galáxia espiral na qual se situa nosso Sistema Solar.
  • Via urinária: Ver Ureter e uretra.
  • Vigor híbrido: (ou heterose) Superioridade de linhagens híbridas em relação a linhagens puras em determinadas espécies de plantas e animais. Os híbridos, que possuem muitos genes na condição heterozigótica, são o resultado do cruzamento entre linhagens diferentes de uma mesma espécie.
  • Vilosidade coriônica: Cada uma das projeções do córion (um anexo embrionário), em forma de dedo de luva, que penetra na mucosa do útero (endométrio) durante a implantação do embrião (nidação). É o local de penetração das vilosidades coriônicas no útero que se forma a placenta.
  • Vírus: Seres vivos que não apresentam organização celular (acelulares). Todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios de bactérias, protozoários, plantas ou animais. Os vírus compõem-se de um envoltório protéico (capsídio) que protege o material genético
  • Vírus da gripe: Ver Vírus.
  • Vírus HIV: Sigla para a expressão inglesa human immunodeficiency virus. O HIV é o agente causador da aids. Pertence à categoria dos retrovírus, que têm RNA como material genético e a enzima transcriptase reversa, que permite sintetizar DNA a partir de RNA. Ver também Aids e Vírus.
  • Vitalismo: Ver Teoria da Força Vital.
  • Vitamina: Substância orgânica essencial que o organismo precisa receber em pequenas quantidades. As principais vitaminas para o organismo humano são: A (retinol), B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B6 (piridoxina), B (PP) (niacina), C (ácido ascórbico), D (calciferol) e E (tocoferol).
  • Vitelo: Conjunto de substâncias de reserva presentes no citoplasma dos ovos cuja função é alimentar o embrião durante as primeiras fases do desenvolvimento. Quanto à quantidade e distribuição do vitelo, os ovos podem ser oligolécitos (pouco vitelo homogeneamente distribuído), heterolécitos (quantidade média de vitelo, a maior parte acumulada no pólo vegetativo), telolécitos (grande quantidade de vitelo acumulada no pólo vegetativo) e centrolécitos (vitelo concentrado em torno do núcleo).
  • Vulva: Região em torno da abertura da vagina das fêmeas de mamíferos, formada pelos grandes e pequenos lábios vaginais.

Letra X

  • Xilema: (ou lenho) Tecido vascular das plantas traqueófitas responsáveis pelo transporte da seiva bruta das raízes até as folhas. É constituído por: elementos de vasos, traqueídes, fibras e parênquima

Letra Z

  • Zigóteno: Subfase da prófase I da meiose que se caracteriza pelo progressivo emparelhamento dos cromossomos homólogos.
  • Zigoto: (célula-ovo) Célula primordial do indivíduo multicelular que surge pela fusão de um par de gametas. A multiplicação do zigoto dá origem a todas as células do corpo do indivíduo.
  • Zooplâncton: Conjunto de seres heterotróficos do plâncton. Compõe-se de microcrustáceos, pequenos moluscos, vermes e larvas de diferentes animais. Em geral os seres do zooplâncton alimentam-se de seres do fitoplâncton.
  • Zoosporia: Processo de reprodução em que se formam esporos móveis dotados de flagelos para a natação (zoósporos).

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